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terça-feira, 30 de julho de 2013

Adjetivo pátrio

Lista dos gentílicos, pátrios ou originários do Brasil. 
Havendo mais de uma forma usamos a primeira e a 
maiúscula só no início da frase. 

Norte:
- Acre (AC) = acreano/acriano – Rio Branco = rio-branquense.
- Amapá (AP) = amapaense – Macapá = macapaense.
- Amazonas (AM) = amazonense/manauara/baré – Manaus = manauense/manauara.
- Pará (PA) = paraense/paroara/parauara - Belém = belenense.
- Rondônia (RO) = rondoniense/rondoniano – Porto Velho = porto-velhense.
- Roraima (RR) = roraimense – Boa Vista = boa-vistense.
- Tocantins (TO) = tocantinense – Palmas = palmense.

Nordeste:
- Alagoas (AL) = alagoano/alagoense – Maceió = maceioense.
- Bahia (BA) = baiano(sem h)/baiense – Salvador = soteropolitano/salvadorense – alguns portugueses chamam-na de São Salvado, mas o correto é Salvador.
- Ceará (CE) = cearense – Fortaleza = fortalezense/fortalecense.
- Maranhão (MA) = maranhense – São Luis = são-luisense/ludivicense.
- Paraíba (PB) = paraibano – João Pessoa = pessoense.
- Pernambucano (PE) = pernambucano – Recife = recifense.
- Piauí (PI) = piauiense/piauizeiro(pejorativo) – Teresina = teresinense.
- Rio Grande do Norte (RN) = potiguar/rio-grandense-do-norte/norte-rio-grandense/petiguar/pitaguar/pitiguar/pitiguara/potiguara – Natal = natalense/jocosamente “papa-jerimuns”.
- Sergipe (SE) = sergipano/sergipense – Aracajú = aracajuano/aracajuense.

Sul: 
- Paraná (PR) = paranaense/paranista/tingui – Curitiba = curitibano.
- Rio Grande do Sul (RS) = gaucho/rio-grandense-do-sul – Porto Alegre = porto-alegrense.
- Santa Catarina (SC) = catarinense/barriga verde – Florianópolis = florianopolitano/jucosamente “floripano”.

Sudeste: 
- Espírito Santo (ES) = capixaba/espírito-santense – Vitória = vitoriense.
- Minas Gerais (MG) = mineiro/montanhês/geralista – Belo Horizonte = belo-horizontino.
- Rio de Janeiro (RJ) = fluminense – Rio de Janeiro = carioca.
- São Paulo (SP) = paulista/bandeirantes – São Paulo = paulistano.

Centro-Oeste: 
- Brasília (DF) = brasiliense/candango - Planalto Central.
- Goiás (GO) = goiano – Goiania = goianiense.
- Mato Grosso (MT) = mato-grossense - Cuiabá = cuiabano/jocosamente “papa-peixe”.
- Mato Grosso do Sul (MS) = sul-mato-grossense/mato-grossense-do-sul – Campo Grande = campo-grandense.

Mas, como surgiram tantos deuses?

Suposta Acrópoles.
Partenon ao topo
O Paternon simboliza a idéia do Panteão Grego tão significativo esta arquetipia para o ocidente que os dominadores romanos incorporam à sua cultura. Mas, o Panteão não veio do grego, pois a Suméria civilização mais antiga hoje Iraque já os registram. Segundo a história o faraó egípcio Aquenáton tenta instituir o monoteísmo ao deus sol Aton como a única divindade tebana a ser cultuada quando vigorava plenamente o Panteão Egípcio, todavia, o movimento desaparece com sua morte. Impressiona como todas as antigas civilizações narram à mesma história sobre os deuses. Idéia a qual devemos olhar com muita curiosidade já que na época eram carentes do fator principal: a comunicação

Enoque descendente da 7ª geração de Adão surpreende com seus escritos que pode ser uma das pontas do embaraço. Apesar do livro ser apócrifo encontramos referências dele no Antigo e Novo Testamento. Ex: 
- Gêneses 6: 1/6 encontramos perversões entre os anjos chamados “filhos de Deus” (B’nai Elohim) que tiveram filhos (considerados sementes antinaturais saíram “gigantes” “nephilin”) com as filhas do homem e tais filhos tornaram criaturas híbrida com espíritos maus. Ainda há citações em Gên 14:5/Num 13:13 e 23/Deut 2:20 e etc.; 
- Judas 1:14: traz informações que apóstolos e discípulos tinham conhecimento sobre Enoque o “escriba da justiça”; 
- II Pedro 2:4 fala que Deus não poupou a anjos quando pecaram e os jogou no inferno até o juízo. 

 Então vejamos o livro de Enoque: 
- VI:1/8 - mostra que anjos (anjos caídos, filhos de Deus, guardiões, estrelas, seres sobrenaturais) desceram à terra mais precisamente no monte hermon. Eram 19 chefes e cada um liderava um grupo de 10 e com as humanas fizeram filhos “gigantes”, que não é a mesma definição do nosso vocabulário. 
- VII:1/6 VIII:I/4 - Esses anjos ensinaram as mulheres segredos dos céus e outras coisas como: sortilégios, astrologia, encantamentos, plantas e raízes. E seus filhos anômalos começaram a pecar contra aves, animais, peixes, répteis, devoravam uns aos outros, bebiam seus sangues. - Seria a engenharia genética que vemos nas ilustrações seres metade homem e metade animal que encontramos na mitologia grega? - Alguns historiadores dizem que representa autoridade, força, poder. Tanta minuciosidade no trabalho esculpido em pedras, nas mais longínquas e diferentes culturas! Teriam essas imaginações aqueles artesões ou seriam essas esculturas retratada como de fato eram ou como eles viam? Ex: 
- Pan = homem/bode; 
- Centauros = homem/cavalo; 
- Minotauro = Cabeça de touro e corpo de homem. 

Assim como nas mitologias, a terra se agasalha da violência e isso desagrada a Deus (Gên 6:7/8) que manda o dilúvio para destruir a terra e tudo que ha nela, menos Noé e seus descendentes. A bíblia abunda o contato dos entes e a humanidade a ponto de enternecer a natureza humana e mudar o mundo de tal forma que certamente implicar-se-ia na nossa vivência se não fosse o dilúvio. 

Claro que a mitologia constrói fantasias inexistentes na bíblia, entretanto impactam gregos, egípcios e outras remotas civilizações originando panteões. Fatos concretos ou não, talvez com a intenção de apagá-los da consciência humana, mas, a história não permite. Prevalece até a Era Cristã quando Augustinho teoriza que tais “anjos” eram os descendentes de Set (semitas). Só que durante milhares de anos não se pensavam assim judeus e cristãos. Hoje tudo isso entrelinhas faz sentido com explicadologias. 

De volta a questão é possível que criaram projeções hipertrofiadas humanas devido à necessidade da transcendência. A Grécia é especial devido a percepção da sensibilidade interior. Desenvolve o pensar a cerca do mundo de tal maneira que suas questões chegam em nossos dias. 

A filosofia é nossa referência pessoal, social e esbarra na religiosidade. Torna sofisticada diversifica universializada por Freud, Jung e outros tantos. 

Será que a mitologia saiu daí? 
Quem sabe?! 
Mas, que provoca a mente provoca! 
Fonte: http://is.gd/7Rgqwx

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tchau Dar!

Te amo querida prima.
Na casa onde aprendi ficar desde que nasci era o lar de Tio Sebastião, tia Maria, irmã de papai. O casal tinha os filhos já casados: Tereza, Izabel, Ismael, Darci, José Carlos e estes filhos pequenos que regulavam comigo. Ali eu passava férias escolares e visitas casuais. 
Ainda próximo a eles havia tia de papai que chamávamos de tia Joaninha e família. Como foi bom para a minha subjetividade, como era gostoso estar lá.

De algum tempo para cá esta parte de mim está diminuída. Perdi tia Joaninha, tio Sebastião  tia Carminha, meus primos Tereza, Ismael, Zé e Alguns de seus cônjuges restando apenas Izabel e Darci.

Só que hoje à tarde Darci também se foi com o Senhor.

Dar, prima amada!
Você sabia das
Alegrias que me
Proporcionava!

domingo, 21 de julho de 2013

CAMPINAS...

... hoje faz 239 anos, com suas árvores centenárias, prédios históricos, monumentos e uma tradição muito mais velha que ela própria, conforme nos conta suas ruas, patrimônios urbanos e rurais.
Alguns Chefs na Praça
Ft Roney Thezolin

Dentro da programação comemorativa 
participamos apenas do evento gastronômico
 "Chefs na Praça", onde 16 restaurantes da 
cidade se reuniram para degustações de pratos 
especiais e os preços "ditos" populares. 

Todos sabemos que degustar e almoçar são coisas 
distintas, mas a minha porção de cordeiro defumado 
com cuscuz foi um tremendo absurdo de mínima.

Imitarei aqui a ironia do Fábio referente a um preço abusivo.

O cordeiro foi importado de Belém e descende do rebanho de Jessé, pai de Davi. Existem apenas 30 deles, não é barato mesmo! O cuscuz era o original feito com sêmola de cereais do norte da África e veio diretamente de Magrebe para Campinas. Só assim justifica a minúscula quantidade comparada ao valor. Todavia a cidade que se eterniza tem o dever de ser reta com seus limitados.

Teor sarcástico a parte, mas a infraestrutura central continua por demais precária. Ônibus inviável aos domingos fomos de carro. Impossível encontrar vaga nas ruas pertencente aos flanelinhas. Nos arredores estacionamentos fechados. Ricamente arrecada a megalópole, mas pouco é devolvido. 

Leilane Neubarth já disse: "Pais rico não é onde todos possuem carro, mas sim onde até os ricos usam transporte público".

Bem! E o evento?
A Praça Carlos Gomes me remete
as historias de meus pais.



Fila: duas horas p/ comprar o ticket


30 min p/ achar a tenda desejada.
Tinha nome, mas na altura
dos meus ombros e com toda aquela
multidão era impossível ler.
Ao aproximar da placa alguém
reclamava de furar fila.
Eita!!!!
Uma hora p/ pegar mesa

Minha tata desistiu do almoço e
vendeu seus tickets
Vixi santa que a fome era tanta...
... mas, violência?
Nenhuma que eu tenha visto.
Graças a Deus!

Minha amiga Nell e eu nem pudemos
conversar como queríamos...

... e nem com minha amiga Su.
Algaravia natural devido ao
tanto de pessoas
se encontrando.
OPS!
Enquanto isso no coreto:
Os Trovadores Urbanos.
A melhor coisa!
Poxa! Eles são bons!

Campinas tem mais de 1,100 milhões
de habitantes. Li que em determinada
hora reuniram na praça 11 mil pessoas.
Caramba!
Neste momento havia +/- 3 mil
e não estava lotada... 

...o layout de tendas, mesas e coreto é
que estava mau definido.
Pensando:
- almoçar e dormir, o pior de tudo
é subir 5 quarteirões para
pegar o carro. Ahfff!!!!

Ivone esperar-me-ha na
esquina da praça.

Va bene! Ser tata tem lá suas
vantagens, claro!












Parabéns Campinas, és por demais bela!
Lamentável que ainda não ha sequer um
 administrador competente e capaz de
atender suas inúmeras necessidades.
E uma pena mesmo!!!

... e como dizia o Denílson:
"farinha pouca, meu pirão primeiro".

Bem sabemos que não é "pouco" assim.
Ok! Protesto registrado e um presente lembrado!

Foto do Centro de Ciências, Letras e Arte
(CCLA)
Em visita ao primo Barão Geraldo de Resende, uma tarde nesta Praça leva Rui Barbosa a descreve o voo das andorinhas de Campinas retornando ao ninho.

O poema abaixo transcrito lhe rende homenagem e ganha seu busto inaugurado em 05 de Novembro de 1924.

Terra das andorinhas
"Pelo límpido azul já sem sol, antes que se lhe esvaia de todo o ouro de seus átomos de luz, mas quando o crepúsculo entra a desmaiar entra a desmaiar de seu brilho a safira celeste, um ponto retinto, perdido nos longes mais remotos, se acentua em negro na cúpula do firmamento, la, bem no alto, bem de cima, como se a ponta de uma seta, desfechada perpendicularmente do além, varasse ali a redondeza anilada. Era um; e, logo após, já são muitos, já vêm surdindo inumeráveis, já parecem infinitos; já se cruzam, e se recruzam; já se encontram e circulam; já se condensam e escurecem. Era um grupo, e já formam um bando, já vêm crescendo em longas revoadas, já refervem em enxames e enxames, já se estendem numa vasta nuvem agitada. Toldaram o céu, encheram o ar, vêm-nos ondeando sobre as cabeças. Agora, afinal, como os movimentos de uma grande vaga sombria ponteada de branco, a librar-se entre a terra e a imensidade, baixa a massa inquieta, rumorejante, oscilando, flutuando, rasga-se na coroa das palmeiras, açoita os fios telegráficos, resvala pelos tetos do casario, e ao cabo arfando, e remoinhando, turbilhonando e restrugindo, com o estrépido de uma cascata argentina, de uma cachoeira de cristais que se despedaçam, chilreada imensa de vozes egrasnidos às dezenas de milhares, pendem, mergulham e desaparecem, numa imensa curva borbulhante, por sob o largo telheiro abandonado, que essa área multidão erradia elegeu entre nós para abrigo de seu descanso nas cálidas noites de verão."

Assim como o orador descreve as andorinhas principalmente naquela região, hoje, também circulam sobre nós as "aves de rapina".