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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jejuar nos erros

Muitas vezes jejuamos dos alimentos que mais gostamos, porém gostamos das coisas erradas também. Então, porque não privarmos destes nossos erros?
Ter um esforço maior em evitá-los é muito melhor. Exemplos:
● Abstermo-nos em julgar o outro, de palavras mordazes, torpes, críticas (nenhuma é construtiva), descontentamento, irritação, cólera, ódio, pessimismo, preocupações desnecessárias, lamentações, lamúrias, tristeza, amargura, egoísmo, rancores, pensamentos de fraquezas como os vícíos;
● Enchemo-nos de palavras purificadoras, gratificantes, de mansidão e paciência, de otimismo e esperança, de confiança em Deus, de coisas simples da vida, alegria, compaixão, atitudes de reconciliações, de silêncio para escutar o outro e de promessas inspiradoras.
Jejuamos de tudo que nos separa de Deus e enchemo-nos de tudo que nos aproxime dEle. Jejuar e fazê-lo de maneira com que repercuta naqueles que nos rodeiam a validade do sacrifício será considerável, além de melhorar o relacionamento entre nós.
Nem podemos considerar uma restrição, mesmo porque está nos fazendo melhor, transformando nosso jeito de agir, além de darmos aos outros, oportunidade de ter o mundo melhor. Atitudes desdobradora por nos capacitar de educação.
Deixamos de alimentos que gostamos e ficamos mal humorados, de que vale então o sacrifício?
Cadê a ponte entre a restrição e o desdobramento da restrição?
E entre a obrigação e o crescimento?
E se aprendermos, algo de bom acontecerá em nós. Ninguém pode ser grande se não passar por sacrifícios.
A atitude do jejum é fazê-lo, sem querer "mostrar" alguém religioso. Crescer interiormente deve ser nosso objetivo social, não nas aparências exteriores.
Fazer por fazer em nada adianta.

Mi - Bse: FM - Cps. 15/07/10