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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Carnaval uma cultura brasileira


Não vasculhamos só a nossa cultura, mas todas as outras.




No carnaval 2010 as Escolas se agigantaram – Beleza de espetáculo Vem à década com ares de novidades! Foi perceptível a mudança antropológica nos desfiles, as Escolas futuristas estamparam lindamente o divisor de água pela avenida. Como sabemos, em todas grandes manifestações populares existem vantagens e lamentavelmente as desvantagens a qual não podemos ignorá-las. Mas, por hora expressamos as vantagens do belo propósito ensinador que as Escolas sem dúvida proporcionam nas fantásticas viagens pelas histórias.
O Rio apresentou seus ousados enredos, samba-enredos e carnavalescos assim:

1º) União - da Ilha do Governador com Rosa Magalhães
- Samba-enredo > http://is.gd/8W7GE
Enredo: "Dom Quixote de La Mancha, o Cavaleiro dos Sonhos Impossíveis".
Mergulhamos na história dos sonhos de Dom Quixote, um dos mais famosos personagens da literatura mundial através da carnavalesca Rosa Magalhães e como diz o refrão do samba-enredo: “Quem é que não tem uma louca ilusão?”, eterna luta universal do homem em viver entre sonhos e realidades que chamamos hoje de Quixotismo, ou seja, fantasiamos a realidade por não aceitá-la (do realismo ao idealismo). Vimos Dom Quixote e os livros de onde vinham seus devaneios por: Aldonza Lourenzo camponesa simples que sua mente insana via como a nobre Dulcinea Del Toboso bela donzela espanhola; seu fiel escudeiro Sancho Pança, o ingênuo vizinho lavrador que aceita segui-lo nas diversas aventuras que enxergar pelo mundo preferindo o sonho à realidade banal; as marionetes que pensou ser guardas inimigos; os famosos moinhos de vento contra os quais lutou pensando ser gigantes; O bacharel sansão disfarçado de Cavaleiro dos espelhos; Dom Quixote e Sancho Pança em aventuras desenhado por Cândido Portinari; o velho cavalo Rocinante e outro trecho da história também foram lembrados.
A Obra de Miguel de Cervantes foi publicada em dois volumes, em 1605 e 1615 uma paródia sobre os romances de cavalaria espanhola muito disseminada na época. No livro, um pobre fidalgo perde a razão nas leituras desses romances e decide encarar o mundo imitando seus heróis de cavalaria.
Riqueza de literatura abordada pela Ilha.
2º) Imperatriz - de Ramos com Max Lopes
- Samba-enredo > http://is.gd/8W7Vf
Enredo: "Brasil de todos os Deuses".
A Escola abordou um tema muitíssimo delicado: nossa religiosidade. Falou sobre a formação e a tolerância religiosa do Brasil de forma ilustrativa: a busca do ser humano por uma força maior; festa entre as religiões como se condenasse conflitos existentes; o primeiro ritual no Brasil, Tupã o deus brasileiro; a chegada da fé cristã; o cuidado em não polemizar evitou imagem de santo para não desrespeitar a religião; mostrou cultos trazidos da África e religiões que chegaram aqui com diferentes povos; que cristãos, judeus, muçulmanos convivem bem, na verdade um exemplo para o mundo. O homem em busca de Deus. Conforme Dominguinhos do Estácio, o hino da escola não serve para empolgar as arquibancadas, e sim emocionar.
E emocionou!
3º) Unidos da Tijuca - do Morro do Borel com Paulo Ramos
- Samba-enredo > http://is.gd/8W87Y
Enredo: "É Segredo!"
A Escola sem dúvida encantou com secretos, truques, magias, mistérios e segredos da humanidade, nos fez refletir sobre: o incêndio da biblioteca de Alexandria e o que perdemos nos escritos dos papiros queimados. Os mágicos, ilusionismo no trocar de roupas que em segundos mudam os modelos, estampas e tecidos. Como isso?! As lendárias e fabulosas minas do Rei Salomão teriam existido em plena floresta amazônica ocultas pela exuberante vegetação de uma região hoje pertencente ao Peru? E Tróia com seus personagens são mitos? Arca Sagrada que guardava os dez mandamentos o maior enigma bíblico que fascina arqueólogos e cineastas, os conhecimentos de hoje explicariam o paradeiro e os poderes da arca? ”(A Arca foi transladada para o Céu; Quem tem experiência com Deus não tem dificuldade de entender este Mistério.” E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo. Ap 11: 19 ) ” . Os jardins suspensos da Babilônia que na realidade foram construídos em andares, ao invés de suspensos. A rainha achava a Babilônia muito plana então o rei os criou nos terraços dando efeitos montanhosos; fórmulas secretas da juventude; a metamorfose de lagartas em borboletas.
Cleópatra reinou como nenhum homem, beleza, inteligência e capacidade ímpar de seduzir, mulher de dois dos homens mais importantes de sua era, Júlio César e o general romano Marco Antônio. Ao pensar que Cleópatra havia morrido, Marco Antônio suicidou, ao vê-lo morto ela usou uma serpente para se matar também, mas antes, pediu para ser enterrada num local secreto. Hoje a arqueologia vasculha vestígios e resquícios da história para desvendar o misterioso túmulo de Cleópatra e de seus maridos. A identidade secreta dos heróis: Batman, Homem-aranha, as sigilosas máfias, códigos de honra, reuniões secretas e espiões. A misteriosa natureza como o Triângulo das Bermudas região do Caribe onde suas forças vencem a tecnologia e o homem volta à pré-história, a área 51, base militar no deserto de Nevada onde supostamente o governo dos EUA esconde todos os achados relativos a óvnis que provariam a existência de vida em outros planetas. Bem lembrado o inexplicável Michael Jackson. Mitos ou realidades? Não importa! O que não podemos negar é que relembramos belas histórias que até hoje nos intrigam.
Vitória merecidíssima da Tijuca. Parabéns!
4º) Viradouro - de São Gonçalo/Niterói com Edson Pereira e Junior Schall
Samba-enredo > http://is.gd/8W8ik
Enredo: "México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol"
A Escola desenhou a cultura mexicana. A mistura de tequila com samba trouxe o guerrilheiro Emiliano Zapata, Virgem de Guadalupe, a pintora Frida Kahlo; a tela de Diego Rivera tinha a visão do povo miscigenado em sua origem retratado iluminado pelo sol, o calendário que marca o início e o fim da civilização asteca representado pela pedra do sol. Hernan Cortez, que dizimou os astecas. Personagens que ajudaram a montar o retrato do México Chaves e Chapolim aparecem como as figuras divertidas e caricatas para ajudar a dar a cara aos mexicanos, animação e alegria muito parecida com a nossa. O navio pirata levou para o fundo do oceano, piratas brigando pelas riquezas latinas. Até Jack Sparrow, o pirata do caribe apareceu na avenida. A cultura mexicana é uma mistura rica e complexa de tradições amérindiennes, espanholas e do norte-americano. As regiões rurais são habitadas por Indianos, descendentes do Mayas, dos Astecas e os Toltèques, e agricultores e agricultores espanhóis e métis; cada um das suas tradições enriqueceu a cultura regional. Nas cidades, as influências européias (espanholas e francesas) e do norte-americano predominam. Lamentavelmente o México foi pouco explorado, sua história é toda interessante. Escola rebaixada
5º) Salgueiro - da Tijuca para o Andaraí com Renato Lages
- Samba-enredo > http://is.gd/8W8LC
Enredo: "Histórias Sem Fim"
O Salgueiro trouxe através dos livros histórias e muita literatura.
Contou sobre monges copistas, que transcreviam textos em rolos de papiro ou pergaminhos; a oficina de Gutemberg com uma prensa de tipos móveis. O carimbo para imprimir o nome da escola. Sherazade, personagem de “As mil e uma noites” que teve como desafio contar ao sultão histórias sem fim para não morrer. Até o prefeito portelense do Rio, ajudou no ritmo; a bateria falou de Ali Babá e os 40 ladrões; o luxo da corte francesa retratada no livro "Ligações perigosas" e uma homenagem à mulher nos cultos africanos. Textos importantes que marcaram o mundo como: a Tábua dos Dez Mandamentos, a Divina Comédia, Os Lusíadas, Dom Quixote, Os Três Mosqueteiros, Romeu e Julieta. As Baianas com “Tenda dos Milagres” homenagearam Jorge Amado e os Clássicos brasileiros como: “Memórias póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis; O “Navio negreiro” de Castro Alves; “O Guarani”, de José de Alencar e o romance entre o índio Peri e a portuguesa Ceci. Histórias infantis como a dos soldadinhos de chumbo; o pequeno príncipe; Emília de Monteiro Lobato; o bruxinho Harry Potter. Bibliotecas desfilaram contando as obras. Estamos no mundo futurista dizia o enorme robô.
Meu querido Salgueiro, você tem razão, leituras nos enriquecem sempre! Belo desfile!
6º) Beija-flor - de Nilópolis/Baixada Fluminense com a Comissão de Carnaval: Laíla, Alexandre Louzada, Fran-Sérgio e Ubiratan Silva
- Samba-enredo > http://is.gd/8W976
Enredo: "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança".
A Escola não tocou em política, só falou dos brasilienses nos 50 anos de Brasília. Contou sobre a chegada de mais de 55 mil pessoas audaciosas com esperança no futuro da cidade vindas de todos os lugares do país formando assim, o povo mais miscigenado e com a maior expressão folclórica. Vestidas de índias as baianas ajudaram a contar a história.Os Bandeirantes marcaram presença juntamente com pontos turísticos e de outras peculiaridades do serrado como o calango por exemplo e até mesmo do Egito, ressaltando alguma ligação com a capital.
Maravilha! Bonito de ver!
7ª) Mocidade - de Padre Miguel com Cid Carvalho
- Samba-enredo > http://is.gd/8W9o5
Enredo: "Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura"
A Mocidade nos levou a sonhar com a trajetória humana na busca de paraísos e que cabem tantos quanto à imaginação puder. Vimos "Anjos - Os guardiões do paraíso" no "portal de entrada". Árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden inclusive a serpente estava. A visão tradicional de paraíso; paraíso da terra, onde tudo pode ser comprado com o dinheiro; a história do reino africano de Preste João, onde se acreditava ser o paraíso na época da Idade Média; a descoberta do novo mundo com a chegada ao paraíso tropical, hoje conhecido como nosso Brasil. O eldorado, quando o homem se desvirtuou, parou de pensar na fauna e na flora por ambição e riquezas; a brincadeira com a nota do Real nos paraísos fiscais. Mostrou um consumo onde tudo se compra com dinheiro, também do prazer e a materialização do paraíso do carnaval. Ficamos sabendo sobre carnavalescos que fizeram história na escola: Arlindo Rodrigues e Fernando Pinto. Elza Soares, madrinha da escola com problema no tornozelo desfilou sobre um carrinho.
Que responsabilidade! Bonito, muito bonito mesmo!
8ª) Porto da Pedra – de Vila Lage/São Gonçalo/Niterói com Paulo Menezes
– Samba-enredo > http://is.gd/8W9Gu
Enredo: "Com que roupa... Eu vou? Pro samba que você me convidou"
Desfile de moda dentro de seu desfile na Sapucaí. Contou a evolução das roupas na 'Sapucaí Fashion Day', ótima sacada resgatou a história das tendências e enfeitou a avenida com laços, fitas e babados; reverenciou a contemporaneidade da moda e estilistas do mundo da moda; reproduziu o mundo fashion com “ti-ti-ti ” do polêmico mini vestido que envolveu a estudante e uma universidade de SP em um terrível episódio, agora estilizado com uma gola ao estilo da Rainha Elizabeth. Moda democrática, com dose de deboche: Vieram os Flinstones da pré-história. Na ordem cronológica fizeram uma passagem obrigatória pelo Egito, Grécia e Roma. Mostraram como vestíamos séculos atrás onde podíamos escolher o que vestir. Referências da moda atual: Alexandre Herchcovitch, Jum Nakao, Lino Villaventura Ronaldo Fraga e Yves Saint Laurent foi lembrado. A fé na arte, com o gótico; no Renascimento apareceu Henrique V e Maria Antonieta, o Barroco e o Rococó, Art Nouveau, Coco Chanel, representada por Marília Pera. A escola fechou com as noivas, uma homenagem a Simon Azulay, estilista brasileiro morto em 1988.
Poxa! Que desfile glamoroso!
9º) Portela – de Osvaldo Cruz/Madureira Com Alex de Oliveira e Amauri Santos
– Samba-enredo > http://is.gd/8Wa5r
Enredo: "Derrubando fronteiras, conquistando a liberdade, o Rio de paz em estado de graça"
Fomos conectados ao mundo Virtual então a Escola abordou: descobertas e benefícios da inclusão digital; excluídos convidados a acessarem esse universo transformador de longe ser uma tecnologia excludente.
Link, backbone, senha, código binário, Bluetooth, termos e conceitos do mundo tecnológico como bits, kbits, giga, megas, terabits, arquivos, vírus e antivírus e etc.; ferramenta de transformação para a realidade; do pioneirismo carioca, que oferece internet livre em grande parte de suas vias mais importantes e conhecidas; um futuro de cobertura 100% banda larga no Rio. Depois de conquistar o hexacampeonato pelo Flamengo, o craque croata rubro-negro portelense Petkovic entrou animado pelo 2º ano na avenida, (muito engraçado o samba dele). A transformação nos relacionamentos onde todos se expressam no anonimato ou não; a educação à distância e os benefícios das telecomunicações; os avanços e recursos na medicina tecnológica; mostrou, na prática, a inclusão social e apresentou o universo dos blogs, chats e redes; referência ao mundo dos games; o jogo da vida real, onde polícia e criminosos se enfrentam e ainda trazia a sigla UPP, mais recente iniciativa da PM na diminuição da violência.
Acertadíssimo o enredo da bela Portela!
10º) Grande Rio – de Duque de Caxias com Cahê Rodrigues e Roberto Szanieck
Samba-enredo
> http://is.gd/8WaCE
Enredo: "Das Arquibancadas ao Camarote Nº1 Um "Grande Rio" de Emoção Na Apoteose do Seu Coração"
Impressionante as homenagem que a Escola fez para e as outras Escolas com porta-bandeiras e seus estandarte, criatividade sem medo de homenagear e nem de lembrar momentos tristes do carnaval como o incêndio num carro alegórico, em 1992; paradinhas da bateria foi algo de maravilhoso; personagens e elementos como o público, a imprensa na cobertura dos desfiles, camarotes, o gari Renato Sorriso ( personagem famoso por sambar quando varria a avenida após os desfiles); dois dos maiores símbolos do carnaval, a mulata que entontece o malandro; a Cidade do Samba; o carnaval em 3001; o carnavalesco Fernando Pinto (em 1985 imaginou como seria o ano 2001); do triângulo amoroso entre alerquiins, pierrôs e colombinas, negas malucas e baianinhas revivendo os carnavais antigos (Praça 11, berço do samba); Castor de Andrade, bicheiro famoso e patrono da Mocidade Independente, que ajudou a fundar a Liga das Escolas de Samba do rio; Darci Ribeiro e os 25 anos do sambódromo. Joãozinho Trinta com o uso do lixo (Beija-Flor em 1989) dejetos que transformava em arte em seus desfiles. Entre as celebridades destacamos a atriz Susana Vieira.
Festa que contagiou do começo ao fim. Lindo de ver a Grande Rio!
11º) Vila Isabel - do Morro do Macaco com Alex de Souza
- Samba-enredo > http://is.gd/8WaOX
Enredo: "Noel: A presença do poeta da Vila"
O compositor do samba Martinho da Vila, além de Noel cita grandes nomes do samba, como: Cartola, Araci de Almeida, os Tangarás, Lamartine Babo e Ismael Silva. A Escola no centenário do ilustre poeta Noel Rosa contar detalhes da vida e da obra de um sambista que foi e continua sendo uma figura muito importante para o bairro e para nossa cultura. Mostrou seus amigos com violões transformaram-nos em mesa de bar, mulata e "deslizavam" atrás de boemias. A integração do poeta com os compositores da sua comunidade, seu nascimento data em que passou o cometa, sua participação aos 19 anos no Grupo Tangarás, a descoberta como sambista, a influência e o contato com os sambistas de morro (o samba do morro que desceu para o asfalto); a boemia, o carnaval na Vila, o teatro de revista, o rádio, o cinema. Sua obra deu a nítida impressão de ter sido com facilidade um cronista do cotidiano onde mostrava o verdadeiro malandro, a música duelada, a cultura de massa. O seu falecido prematuro aos 26 anos de tuberculose, doença dos artistas da época.
Impressionantemente bela a Escola!
12º) Mangueira – de Visconde de Niterói com Jaime Cezário e Jorge Caribé
– Samba-enredo > http://is.gd/8Wb5H
Enredo: "Mangueira é música do Brasil"
A Escola trouxe a diversidade da música brasileira desde o calhambeque de Roberto Carlos e até 'bonde do funk'.
As famosas ondas do calçadão de Copacabana também cumpriram presença. Rogéria representou a Solange que cuidava da censura musical da época apelidada de CensoLange, pois as músicas eram vistas com maus olhos pela censura, a exemplo da: A Banda, Arrastão, Alegria, Alegria, etc.; Ritmistas "presos", numa mesma crítica ao regime militar além das paradinhas com o refrão cantado em côro pela arquibancada. Arrepiou! Estiveram presentes: o maestro Heitor Villa-Lobos no seu aniversário de morte, grande divulgador da música brasileira ao mundo; Cartola e o samba antológico; os ritmos de dança: como a de salão, axé, funk e diversos outros. Falou: do seleiro, berço e nobreza do samba; do morro; como surgiram os bambas do samba; do Jamelão (07); Vinícius de Morais, João Gilberto, Nara Leão, Tom Jobim e clássicos da Bossa Nova como “Chega de Saudade” e “Samba do Avião” e outros. Viajamos nos clássicos da: Jovem Guarda, iê iê iê: Clube da Esquina (MG); Tropicália, Mutantes, Secos&Molhados; Rock dos anos 80: Kid Abelha, Paralamas, Raul Seixas, Miquinhos Amestrados, os Festivais e Mamonas Assassinas; Ritmos regionais: sertanejo, Bumba meu boi, Luiz Gonzaga e o baião, frevo e toada; Influência africana como Olodum, Timbalada, Manguebeat; e o mais carioca dos ritmos: o funk.
É isso aí, o carnaval é do povo e da Mangueira!
Sabemos que a alma dos negócios e do sucesso é realmente o segredo.
Que o Brasil é o país da alegria e rico em diversidades culturais, também não é segredo para ninguém.
Tijuca! Tua vontade de quebrar limites te deu condição para romper jejum de 74 anos (1936-2010).
Como salgueirense reconheço! Espetáculo perfeito do carnavalesco Paulo Barros. Parabéns!

Bela festa popular que é o carnaval. Enfim... "Quem dá atenção às críticas perde excelentes oportunidades. Somos feitos do mesmo barro, não há motivos para arrogância". GC

Mi, Cps, 21/02/10
Fontes: http://g1.globo.com/g1/carnaval2010/