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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Eu comigo.

Uma parte de mim percorre todo mundo externo para ofuscar solidão e a outra vigia o interno labirinto onde meu ser verdadeiramente se hospeda, lugar que a visão não alcança, mas sabe que há. Lá acontece o duno encontro de fato. Vivem em segredo guardando o silêncio e a confiadência, prontos para entender o omitido sem ousar comentar. A duplicidade permite ser o que não é e não é só. Esconde tudo o que pode da existência coletiva. Subjetividade, território que nunca pode ser visto, espaço íntimo onde foram construídos valores e funciona como algo regulador no meio em que se está inserido. Mundo interno composto de emoções, sentimentos e pensamentos, através dela que sabemos lidar com o "outro" ou representar. Afirmamos ser persona atuante e o reservado nos administra porque conhece as diversas facetas que compõem o indivíduo que somos. O subjetivo varia de acordo com o modo, opinião, respeito e sentimento de cada um sobre determinado assunto. Agimos diferente conforme o ambiente e a situação em que nos encontramos e somente nós nos conhecemos e a grande maioria de nós é assim. Como dizia o bordão do Tavares, personagem dos anos 70 criado por Chico Anísio: “Sou, mas quem não é?

Mi - Base: FM