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domingo, 11 de novembro de 2012

Ismael

Antes de pensarmos na eternidade fazemos história. A partir de então nos intrigamos com a realidade do céu, mas uma coisa é absolutamente certa: só Deus sabe de nós.

Havia algo na tarde de ontem dizendo que Maé partiu para um descanso que todos teremos. Surge um desconforto que nos desanima agora, nossa alma chora e não há o que fazer. A lágrima faz parte da ritualidade, daí choramos a partida, a ausência e depois a saudade. Agora a sensação de finitude é regra triste. Mas, enquanto transgredimos os minutos vamos nos lembrar e até rir desse primo querido. Conforme relatos do próprio podemos experienciar contrição ou não, depende do grau de comprometimento com a vida. Li outro dia que: “A saudade segundo a vida é ressurreição.” E não é que é!

MI – Base FM – Cps, 11/11/12