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domingo, 10 de março de 2013

Brasil...

... nasce do último monarca português absolutista que chega ao poder devido à mãe, rainha Maria I enlouquecer e o irmão mais velho herdeiro natural do trono morrer de varíola. Assume o reinado provisório apoiado pelo corrupto Conselho de Estado composto por nobres, militares e representantes do clero.
D. João VI somente acontece oito anos após sua chegada ao Rio de Janeiro o qual não dura mais que cinco. Além de indeciso e medroso sofre de depressão profunda, nem o casamento com Carlota Joaquina dura muito tempo. Historiadores dizem que foi um soberano incapaz de proezas e audácias, porém bom, brando, sagaz e inteligente.

 Ai perpetuava nossa herança: jeitinho brasileiro; impunidades; desrespeitos; corrupções e etc. Tal herança vigora na educação, saúde, alimentação, segurança, moradia, transportes, serviços em empresas privadas, públicas e principalmente na política.

A pergunta que não quer calar: o que funciona com retidão no país? Não dá para negar que efetivamente o Brasil se apoderou da herança derivada de loucuras, medos e indecisões.

Letra atualíssima. Sanatório geral se aceitarmos calados.
Vai Passar 
Vai passar nessa avenida um samba popular 
Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar 
Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais 
Que aqui sangraram pelos nossos pés 
Que aqui sambaram nossos ancestrais 
Num tempo página infeliz da nossa história, 
passagem desbotada na memória 
Das nossas novas gerações 
Dormia a nossa pátria mãe tão distraída 
sem perceber que era subtraída 
Em tenebrosas transações 
Seus filhos erravam cegos pelo continente, 
levavam pedras feito penitentes 
Erguendo estranhas catedrais 
E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz 
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval, 
o carnaval, o carnaval 
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos 
O bloco dos napoleões retintos 
e os pigmeus do boulevard 
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear 
Ai que vida boa, ô lerê, ai que vida boa, ô lará 
O estandarte do sanatório geral vai passar 
Ai que vida boa, ô lerê, ai que vida boa, ô lará 
O estandarte do sanatório geral... vai passar 


Se “liga” pátria amada 
e seja a melhor!
Renegue herança estragada. 
Pra que ser a pior?

Estou decepcionada.
Mi
Cps, 10/03/13