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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Infinitas Mudanças Eclesiásticas

Referente as Igrejas Evangélicas no Brasil, tem em comum princípios de fé como a Sola Scriptura (Somente a Escritura); Sola gratia (Somente a Graça ou Salvação Somente pela Graça); Sola fide (Somente a Fé ou Salvação Somente pela Fé); Sola Christus (Somente Cristo); Soli Deo gloria (Glória somente a Deus). 

Mas, elas também se dividem em três ramificações com grupos distintos e estes com doutrinas diferentes.

AS TRADICIONAIS saíram da Reforma Protestante de doutrina mais rígida. Difere do “Batismo no Espírito Santo”, não aceitam glossologia  Enfatizam estudo teológico, trabalho social, despreocupação com usos e costumes de roupas e acessórios:
Luterana – 1524, Martinho Lutero rompeu com sua Igreja por descordar das indulgências (perdão negociável);
Calvinista – 1541, João Calvino pregava a predestinação, o batismo e a santa ceia. Dela vem a Presbiteriana, depois James Arminius cria o Arminianismo;
Anglicana – 1558, Henrique VIII fundou ao romper com o papa Clemente VII;
Batista - l609 John Smith, movimento anabatista fortificou após Reforma. Batismo em crianças era desconsiderado re-batizavam pessoas convertidas conscientemente a Cristo;
Metodista - l740, John Wesley criou a nova corrente devido insucesso na reforma da Igreja Anglicana;
Adventistas Guilherme Miller, membro da Igreja Batista concluiu que Jesus retornaria à Terra em 22 de outubro de 1844 baseado em Daniel 8:14/16. Ao errar, houve o Grande Desapontamento, muitos seguidores voltaram às suas igrejas de origem. Outros Milleritas continuam a pregar a segunda vinda de Cristo sem marcar datas e abraçaram a observância do sábado. Formalmente criada em 1863 e a profetiza Ellen White ocupa um papel de respeito na IASD.

AS PENTECOSTAIS – Surgem no Séc.XX, dissidências dos metodistas. Nasceram do reavivamento americano entre l906/10 dividindo aquelas igrejas e formando as chamadas comunidades “Assembléias de Deus” bem distinta da igreja que conhecemos aqui por igual nome. Eles crêem na cura pela fé:
Congregação Cristã do Brasil – 1910, Louis Francescon pregou o batismo por emersão e a promessa do Espírito Santo;
Assembléia de Deus – 1911, Daniel Berg e Gunnar Vingren criaram a principal expoente no Brasil na pregação do falar em línguas espirituais (glossolalia);
Deus é Amor – 1962, Davi Martins Miranda mantém a regra de fé comum as igreja cristã, só que o autoritarismo na vigilância sobre os fieis é maior;
Igreja do Evangelho Quadrangular – 1950, Aimée Semple McPherson, da linha arminiana acreditam na predestinação de todos a salvação;
O Brasil Para Cristo – 1955, Manoel de Melo iniciou com pregações itinerantes depois inovou com o radio na crença da doutrina da abundancia;
Nazareno - 1907/8 - Fusões em várias igrejas wesleyanas e outras denominações cristãs em Chicago resultou na Igreja Pentecostal do Nazareno.

AS NEOPENTECOSTAIS – Oriundas das pentecostais e das tradicionais, 60 anos após o movimento pentecostal co-existindo conjuntamente, mas sem se identificar com elas. Bastante ênfase ao louvor são mais flexíveis teologicamente. Grupo crescente no Brasil pelo investimento na mídia de cultos espetaculares de exorcismos e prosperidades:
Igreja Universal do Reino de Deus – 1977, Edir Macedo prega o exercício da fé e sobretudo depender de Deus;
Igreja Internacional da Graça de Deus – 1980, Romildo R. Soares atendeu o chamado de curar enfermos e expulsar demônios;
Renascer em Cristo – 1986, Estevam Hernandez anuncia no culto da virada de cada ano, a base profética que servirá de base para o ano que se inicia;
Sara Nossa Terra – 1992, Robson Rodovalho agraciado com o desafio de sarar as mazelas da terra acabando com favelas, prostituição, meninos de rua e drogas;
Igreja Mundial do Poder de Deus – 1998, Valdemiro Santiago enfoca a salvação, prosperidade, cura e milagres.

Reformas nas igrejas são necessárias e em resposta à Reforma Protestante, a Igreja Católica Apostólica Romana criou a Contrareforma ou Reforma Católica e hoje reconhece outras igrejas e comunidades cristãs trabalhando no sentido reconciliador.