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terça-feira, 16 de abril de 2013

O casamento e seus rituais

Casamento
No sistema patriarcal, pais casavam os filhos e davam parte do seu dinheiro como dote para facilitar o inicio da vida a dois. Durante a Idade Média, para evitar que classes sociais se misturassem decidiam o futuro dos filhos na infância e assim, como meio de enriquecimento lícito realizavam o casamento. Mais tarde Roma trouxe as uniões de direito e liberdade à mulher escolher como e com quem casar.
Cerimônia
É pagã, mas suas origens, ritos e crendices romanos tradicionalizaram para incorporar em qualquer religião.Antes o rito só acontecia na igreja, uma maneira de controlar pessoas e angariar dinheiro extra. Hoje estão inseridos em nosso costume seja por superstição tradição crença ou por tudo junto.
Vestido
Veio da Roma antiga e no Século XIX a Rainha Vitória da Inglaterra ao se casar com seu primo, o príncipe Albert de Saxe-Coburg usou o primeiro vestido branco que até pouco tempo era símbolo de virgindade e pureza.
Véu
Os gregos acreditavam que ao cobrir o rosto da noiva protegiam-na de mau-olhado e cobiça, além de outros significados.
Grinalda
Costume da antiga Grécia a uma das deusas mais populares da mitologia greco-romana, que protegia os lares das famílias e também trazia bons fluidos. As noivas rodeavam os cabelos com flores brancas simbolizando felicidade eterna, os ramos de espinheiro eram para afugentar maus espíritos.
Bouquet
Atualmente, a tradição é jogá-lo e quem o agarrar será a próxima a se casar. Nesta versão, o costume é do antigo Egito, onde as noivas usavam ervas aromáticas para afugentar os maus espíritos. Depois vieram às flores e virou tradição.
Altar
Segundo a tradição a noiva chega ao altar com algo:
- velho = origens e passado;
- algo novo = esperança felicidade e bons agouros no futuro;
- algo azul = pureza e fidelidade ao casal;
- algo emprestado = boa sorte para a verdadeira amizade.
Aliança
O ritual da troca tem origem pagã da Roma Antiga, pois usavam anéis de ímã para atraía energias positivas. Já o anel de noivado surgiu no século XVIII, quando o papa Inocente III criou um tempo de espera entre o pedido de casamento e a cerimônia.
Jogar arroz
Veio da China, onde o arroz significa fertilidade, este ritual deseja prospera descendência. Hoje o fazemos como sinônimo de fertilidade, felicidade e prosperidade.
Bolo
Costume romano simbolizava boa sorte e festividade. Ao comer o primeiro pedaço a noiva exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse o essencial para viverem. Atualmente, o corte do bolo é para que tenham partilha e união, o brinde com champanhe surgiu no ano 450 a.C., entre os anglo-saxões com a mesma intenção.

Pessoas de todas as raças credos e etnias querem se casar independentemente da fé que professam ultrapassam costumes e convenções em cerimônias nupciais repletas de rituais e símbolos.

Casamento católico - Documentos são requeridos pela igreja: cópia da certidão de batismo atualizada de ambos, carteira de identidade, certidão de habilitação fornecida pelo cartório de registro civil, certificado de freqüência do curso de noivos ou mesmo o recibo de pagamento. O casal deve ser solteiro ou viúvo, divorciados não se casam na igreja. O padre os abençoa e é testemunhado pelos padrinhos e convidados. Após, os noivos recebem os cumprimentos com uma festa ou não. A noiva mais ousadas optam por qualquer cor sem problema, o noivo um terno.

Casamento evangélico – Igualzinho o católico. É feito na igreja ou em outro espaço, conforme vontade e possibilidade dos noivos; os trajes são os mesmos, a entrada da noiva como pai e a saída com o esposo; o pastor/ministro recebe o casal, onde são feitas orações, o voto de juramento, após a entrega das alianças se ajoelham e recebem a benção. Tudo igual, aliás, copiado do catolicismo.

No fim a dinâmica do casamento é uma só, todos tentam seguir ensinamentos Bíblicos tais como: "...o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne" (Gn 2:24) “ O que Deus uniu, o homem não separa”. Assim como tentam também vivenciar significado e sentido das Palavras.

Até a chegada de uma outra realidade chamada divorcio “...e o que Deus não uniu, que não se junte”. 

Assunto para um outro post...