Páginas

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Enfermidade

Este tempo deve ser encarado como oportunidade para fortalecer as relações na família e não se entregar ao desespero, que não serve para nada. O horrível é passar pelas enfermidades da vida, sozinho. Que não é o caso, em nosso quadro familiar alegrias e tristezas só têm sentido quando compartilhadas. Temos que aproveitar o tempo da dura experiência da enfermidade para um momento especial. Podemos neste tempo nos congregar, nos corrigir, nos aproximar, reorientar o caminho da família, redescobrir a harmonia que é preciso ser buscada sempre, que às vezes, neste ritmo desenfreado nos faz esquecer. Precisamos não perder estes reencontros. Enfermidade em casa é desesperador. Então refletir sobre os procedimentos corretos ajudam a contornar a difícil situação dando acesso à uma saída de emergência que é a aproximação de um jeito novo. Como vamos agir? Sucumbimos? Lutamos? Desistimos? O que fazer agora? E aí, ou e agora José? O que acontece conosco quando temos que inventar uma nova forma de ser? Nesta hora podemos nos lembrar de ser humilde, paciente, humano e, sobretudo pensar em reinventar um novo jeito de ser. Ação típica do exercício da paternidade que não pode agir de um jeito único. Para a vida dar certo temos que mudar o tempo todo. Pais são de um jeito quando filhos são crianças, de outro quando são adolescentes e de outro na vida adulta. Educação dada no passado hoje terá que ser reconstruída. Amor é isso! É saber do que o filho precisa receber agora. Relação humana dá trabalho, ninguém enganou dizendo ser fácil, mas também ninguém disse ser impossível, só que a luta é constante. Diante da fragilidade o amor tem que ser excessivo e saber identificar o momento é o muito importante. O benefício será o crescimento afetivo que todos poderão vivenciar depois. A qualidade de vida dos filhos depende do posicionamento dos pais e receber cuidados dos pais é processo natural que facilita a caminhada por não haver inversão dos papeis. Nestes momentos podemos experimentar crescimento tanto afetivo quanto espiritual. Realmente a luta não para por aí, mas temos o Pai Celestial cheinho de Amor para nos ajudar!

Mi – Base: FM – Cps, 08/10/10