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domingo, 3 de outubro de 2010

Idealização e realidade

Como gostaríamos de ser, seria o ideal, como vivemos é a realidade!

Às vezes o tempo não permite que cheguemos as nossas idealizações. Na vida adulta naturalmente analisamos nossas escolhas, às vezes nos conformamos com elas, às vezes tentamos reconstruí-las, porque agora vemos as coisas muito diferentes, devido à experiência adquirida.

Não é hora de sermos ingratos conosco, o que devemos fazer é analisar dois importantíssimos fatores:
- o ideal, que seria o alcance das metas. Mas à medida que passamos pelo tempo e pelas circunstâncias distanciamo-nos delas, porém não a ignoramos;
- o real que é limitado e costuma engolir sonhos, isto é fato, mas também sinaliza buscas. Pode ser que tivéssemos querido algo que o hoje já não nos permite mais. Querendo ou não, o tempo é limite para diversas coisas.

Quem sabe podemos redesenhar nossos sonhos? Aquilo que queríamos ontem, talvez ainda podemos querê-lo hoje. Exercício bonito na teoria, porém na prática é bastante complicado. Sempre é muito difícil articular nossos insucessos.

Ao resgatarmos momento de lucidez, damos o primeiro passo para realizações. Se dermos vida aos sonhos descobrimos o que temos de direitos ainda. A maturidade nos diz que não devemos deixar pra lá realizações não concretizadas favoráveis ao nosso ser.

A existência é um dilema, pior é ter uma vida que não é de nossa escolha. Lá pelas tantas a experiência avisa se a vida em que estamos é nossa ou não e nos permite viver a adequação do ideal para o real.

Bom mesmo é lutar pela causa e satisfazer-se ao ver que valeu à pena. Empurrar os dias sem atitude certa e viver irrealizada pode ser sinônimo de frustração.


Mi - Base: FM - Cps, 03/10/11