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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Consumo consciente - Um assunto puxa o outro

Consumimos 25% a mais dos recursos naturais do que a capacidade de renovação que a Terra tem. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas para atender necessidades como: água, energia e alimentos. Situação já refletida no mundo.

Não precisamos dizer que esta situação certamente dificultará a vida dos nossos netos: Kauâne, Bianca, João Pedro, Mariana, Miguel, Lukas e outros netos no mundo.

Como mudamos isso? A partir das escolhas de consumo.

Claro que todo consumo causa impacto positivo ou negativo na economia, nas relações sociais, na natureza e em nós. Ao conscientizarmos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar como usar e *descartar podemos maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos contribuindo para construir o futuro melhor.

Em outras palavras, consumir com consciência busca o equilíbrio entre a satisfação pessoal com a sustentabilidade e promove em pequenos gestos grandes transformações.

O consumo consciente se pratica no dia-a-dia, gestos simples no uso, no descarte, na escolha das empresas da qual comprar. Logo, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir o sustento nosso e do planeta.
http://is.gd/hAlnW

*Descartar – relato pessoal

Outro dia, Ivone e eu fomos a uma empresa e deixamos o carro em um espaço bastante sujo que nos disseram ser estacionamento. Além de uns carros e árvores havia algumas pedras pelo chão, buracos e muito lixo como: embalagens plásticas, latas, papéis, matos e etc.

Por mais que eu tenha feito trabalhos e visto artigos que me indignaram sobre a má conservação do meio ambiente, por mais esclarecimento que eu tenha sobre o assunto, mesmo assim cometi gravíssima falta de educação.

Voltamos ao estacionamento e num ato inconsciente entramos no carro liguei e defenestrei uma goma de mascar que ganhei minutos antes, naquele espaço sujo, o qual não justifica e nem me inocenta de tão grosseiro ato.

Quando olhei, um pássaro bem observando o que joguei. Rapidamente recuperei a consciência, desliguei o carro e comecei a procurar pelo chão a goma. Até a Ivone saiu do carro para me ajudar.

Não o encontramos naquela sujeira toda, então espantamos o pássaro, por que ele estava vendo o lugar exato comentávamos nós. Removemos algumas coisas de lugar e saímos de lá com um fundo musical na voz bem baixinha da Ivone [... ela não tem educação, ela joga coisas no chão, ela não tem educação...]

E eu? Morta de vergonha, claro!

Aproveito aqui para pedir desculpas a todos e principalmente à natureza!

Miriam