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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Amigo em especial

Ando pelo tempo presente e meus atos são de minha total responsabilidade porque a salvação é individual. Meu futuro pertence a Deus e é assim que eu creio. Antes consumo todas as possibilidades que me cabem. Ao Céu se vai com boas obras. Podem me considerar como o antigo povo que os judeus chamavam de gentil, por não acreditar que a salvação fosse extensiva à eles. Não me incomoda porque sei que dentro de mim há um Deus e Suas Promessas ao Seu tempo e isso me basta! A não realização de alimentar desejo alheio imediato me mostra uma banalidade verbal, um vazio sem sentido. Existem pessoas que os acontecimentos em suas vidas são rápidos, outras despretensiosamente vivenciam a lentidão ao seu redor e estas não estão livres das persistências constantes de alguns que têm a satisfação de nivelar o outro na sua mesquinha pequenez. Contudo, algo me ilumina e reserva luzes para meus interiores. Lacan bem sabia das coisas, só não me deixou claro de onde vinha esta luz, embora eu sempre soubesse. Reconheço-me filha já que o cordão nunca se rompeu. Mesmo que meus pais jamais tivessem me contado sobre o Caminho da Verdade, entre nós a linguagem que prevalecia não era só a das palavras. Tive deles heranças de caráter, de responsabilidade e de atos decentes é esta a tríade que qualifica minha vida. Sobretudo me ensinaram a orar e a ter fé. Quando oro tenho nítida sensação de ser recebida por Deus em particular. Àquele que me vê depressa duvida que eu seja ouvida por Deus e que temos um bom relacionamento. Lamento que pensem assim, quando compreendemos a amizades de Deus por nós cai a ideia de que o Julgo do Senhor é feito de cobranças e obrigações. Bem diferente do homem!

O importante é que minha oração não me mantém distante do Senhor!

Mi - Base: FM - Cps, 05/11/12