Impressiona ao olhar para dentro de nós e conseguir vasculhar nossas velharias, machucados, monturos e encontrar algo que brilhe. Procurar nos sonhos desfeitos, nos desafetos, nas desarmonias e acreditar ousadamente que podemos achar uma luz ali alguma coisa feliz. É o elan vital da filosofia de Henri Bergson , elemento da vida que dá a liga e não nos permite perder a vontade de viver, que eu não permite que desanimemos com o peso de existir. Se não o temos sucumbiremos diante das desagradáveis situações que enfretaremos, com ele reestabelecemos e agregamos valores para que seja sustentador. Conforme Victor Frankil, precisamos de um sentido para dar conta da vida. Estabelecer metas futuras significa distâncias, dificuldades, então precisamos arranjar um sentido que nos faça levantar cedo todos os dias para lutar e quem sabe até vencer. Encontramos inúmeras explicações como o assombro da metafífica , o elan vital, o sentido da vida, mas antes da compreensão teorica da filosofia o momento que vivemos convida a encarnarmos à nossa existência, a coragem. Viver o mistério da encarnação das metas dos propósitos toda hora nos impede de ser aquilo que nos envergonha. Ser feliz não é só alegrias. Felicidade é aquela boa sensação de lutar como se deve para que as coisas venham acontecer como projetamos e mesmo que não aconteça como projetamos. Saber lidar com os contrários é uma questão de sabedoria, questão de maturidade, porque só crianças esperam perfeição da vida. O maior embaraço que organizamos como pessoa está em entender que a vida não é como gostaríamos que fosse e trabalhar com o que se tem para possibilitar a felicidade, quando tudo parece irremediavelmente perdido. Se não cuidarmos das dificuldades elas tomarão proporções impossíveis de superá-las. Dificuldades, rescentimentos, ódio, desajustes tem vasto poder de destruição e a vida é muito boa para que a perdemos com coisas ruins.
É nosso direito e merecemos a tranquilidade de viver bem deitar e durmir.
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