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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Conversão do Evangelho

Super lua de Porto Alegre
Judeus convertidos ao Messias se dividiam em duas correntes: os fora da Judeia, os helenistas, cultura grega e os da Judeia de cultura hebraica que chamavam de pagão quem não seguia sua religião.

Os pagãos começam a se converter ao evangelho e para Pedro, a salvação era só para judeus a menos que antes os pagãos aceitassem a lei judaica. Porém, devido a uma visão (At 10,11-15) Pedro começa a entender que a salvação não se limita aos judeus, mas também aos pagãos sem a necessidade das normas mosaicas.

E assim fazia Paulo batizava judeus e pagãos sem exigir que estes adotassem costumes judaicos. Com convertidos se dividindo e Pedro omisso, que ora comia com os convertidos-pagãos, ora temia ser reprimido pelos convertidos-judeus começava ali um problema. Paulo reclamava da dicotomia de Pedro (Gl 2,11-14). Anciões, apóstolos se reuniram em Jerusalém com o objetivo de dirimir a grande contenda.

Conclusão: aprovaram a posição de Paulo. (At 15, 2) portanto, o fim da circuncisão, com isso, separou definitivamente o judaísmo do evangelho prevalecendo o entendimento de que todos serão salvos pela Graça do Senhor Jesus, Atos 15:11. Esta é a minha interpretação dos textos sagrados fundamental para o aprendizado pessoal, cujo objetivo é fortalecer comportamentos entre tantas outras coisas e facilitar discursos. Melhora os muitos porquês religiosos, além de evitar a fé que aliena. Como já foi dito trilhões de vezes: “Texto sem contexto é pretexto para heresia”. Tudo o que não quero é ser herege.