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sábado, 9 de janeiro de 2010

Interioridade

Quando ferem nossa alma, tudo quebra dentro de nós. Primeiro a inquietude esconde a nossa paz, depois sobram desânimos para nos colarmos. E como sabemos o quanto tal serviço é delicado, demorado e trabalhoso! Pensar é parte da condição humana e nos leva além daquilo que os olhos podem ver. O pensamento penetra na superfície ultrapassando o limite das aparências e vai à profundidade, para desvendar o que está aprisionado, prática pertinente do senso comum.

A dinâmica do avesso nos faz crescer e enxergar a fibra que nos sustenta é mais ou menos a maneira de como Deus nos vê, então não adianta passarmos uma imagem de que nada acontece ou que nada nos magoa, fingindo ser aquilo que não somos. Um fato comum é quando nos tornamos objeto, privamos de nós mesmos e roubamos nossas vidas.

Mas a reflexão nos devolve como pessoa e faz com que tenhamos urgência da certeza de que vamos sorrir sem amargura. Na verdade, nós possuímos as rédeas da nossa subjetividade, ou seja, nossa identidade, nossa escritura. Somos o sujeito, logo, temos autonomia para retornarmos a nós, para sermos livres e capazes de enxergarmos um novo dia.

Pronto! Tomamos posse daquilo que somos. Penetrar no nosso eu para sonhar com o nosso interior melhor é lembrarmo-nos de ser inteligentes e assim o nosso intelecto age a nosso favor. - http://is.gd/5Xrbw

Por Mi – Base: FM    Cps, 21/02/08