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domingo, 8 de julho de 2012

Desespero? Não! Cautela certamente.

Agora não é hora de desespero e sim de cautela para diminuir o tamanho e o tempo do problema. Acima de tudo e a única forma de anular o desespero é a fé, ela que permite cautela prudência e o cuidado nas decisões para certificar-se de como tudo caminha bem rumo a um porto seguro. O conceito kierkegaardiano diz que o desespero é uma doença originária da imaginação que nem de longe significa remédio e que não há mal pior para as pessoas. Supera até mesmo a morte. Importante o relato do filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard em sua obra: O Desespero Humano.

Exercício difícil o de conservar a alma em paz, mas tento praticar a todo instante.

Mi – Cps, 08/07/12

Gabriel


GABRIEL - do aramaico Gabri-el ,
do hebraico גַּבְרִיאֵל significa “o herói
de Deus”, “o poderoso”, ou ainda
“Deus é grande”, em grego Γαβριήλ
Gabriēl, no latim Gabrielus
 "homem forte de Deus".

Ao anjo Gabriel foi dada a mais alta missão jamais confiada a alguém: anunciar o nascimento do Filho de Deus. Também anunciou a Zacarias que teria por filho João Batista: "Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus." (Lucas 1:19)

Alceu Valença afirma em entrevista ( http://is.gd/zewbRS ) que há duplo sentido na letra de ANUNCIAÇÂO e ainda permite que tenhamos a nossa própria versão.

No primeiro sentido fala do período difícil da política (ditadura).
Mas é no segundo sentido que quero destacar, onde se espera o nascimento de uma criança.

O texto não especifica de quem se trata só deixa claro que se baseou em Lucas 1:26, que fala sobre a vinda de Jesus à terra anunciada pelo anjo Gabriel e como virá na segunda vez conforme Apocalipse 19:11/16.

A intenção certamente não foi religiosa, porque os autores tiram inspiração de tudo para compor e não são poucas as vezes que percebemos o sagrado tentando resgatar o profano através da arte.
Uma bela letra e por todas estas coisas ofereço ao mais recente membro da família, nosso netinho Gabriel Luiz, cujo primeiro nome o torna “chara” do anjo anunciador.

Mi – Cps, 02/02/12


*Curiosidade Os elementos simbólicos cristãos na poesia:
- a chegada de alguém numa manhã de domingo, o dia sagrado do cristianismo (Sábado para Deus);
- os sinos das catedrais = templos sagrados;
- montado em um cavalo com peito nu, cabelo ao vento = descontração.
O tom de rebeldia referencia o teólogo porto-riquenho Luiz Rivera Pagán que defende o vínculo entre teologia e poesia, forma clássica de compreender positivamente conteúdos da teologia cristã.
Diferenças consideráveis entre a poesia e a descrição bíblica, ambas em nada se parecem, mas resgatam. A tradição brasileira de estudos de religião se caracteriza por uso de ferramentas auxiliares ligadas às ciências sociais, sobretudo a sociologia, que é ignorado pela academia.
Artigo teve como base de estudo a MPB. http://www.pucsp.br/rever/rv3_2006/t_caldas.htm