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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Medusa, Perseu, Andrômeda e Fineu

Interpretação = Imaginação, emoção. Uma epopéia que narra ações graciosas e heróicas

Medusa
Fórcis e Ceto duas divindades marinhas tiveram as Górgonas 3 filhas imortais: - Medusa ("a ladina”, sabedoria feminina soberana); Esteno ("a forte") e Euríale ("a que corre o mundo").

Originalmente, tinham rostos muito belos e corpos bem delineados, além de apresentarem graciosas asas douradas arqueadas por sobre os ombros. Medusa provocou a ira de Atena ao fazer amor com Poseidon (deus do Mar) em um dos santuários desta. Enfurecida, Atena as transformou, em feias megeras, as "Repugnantes". Tinham a pele escamosa de um lagarto e seus cabelos viraram cobras silvantes (muitas serpente: atividades de mesmice onde a criatividade é barrada); suas línguas eram protuberantes, cercadas por presas de javali. Das três,Medusa era a mais feia e petrificadora.

Outra versão
[A Medusa tinha originalmente o aspecto da deusa Atena da Líbia onde ela era a deusa serpente das amazonas. Seu rosto era oculto e pavoroso. Estava escrito que nada nem ninguém poderiam levantar seu véu, todo aquele que se atravesse a fazê-lo morreria instantaneamente. Foram os gregos que separaram Medusa de Atena e as tornaram inimigas].

O terrível olhar das Górgonas (Podemos vê-las como figuras guardiãs, protetoras das fronteiras dos antigos mistérios primais, guardiãs do limiar) era tão intenso que transformava os mortais em pedra (petrificar diante de certas situações que vivenciamos, ou de coisas terríveis que presenciamos) e por toda a volta da caverna em que viviam podiam-se ver figuras de homens e animais que tinham olhado casualmente para elas e foram petrificados por essa visão (falta do medo, não é bom, o medo traz limites, reflexos, análise na projeção dos problemas).

As Górgonas viviam juntas no além-mar, na extremidade ocidental do mundo (Fim do mundo é o pensamento, nova inconsciência) e seu santuário formava fronteira com o reino da Noite. Eram protegidas por suas irmãs mais velhas, as Gréias (surgimento da consciência, quando é ainda precária), que possuíam um único olho e um único dente que compartilhavam, passando-os uma para as outras (cuidado ao passar para alguém uma notícia, um ensinamento, uma educação, atentarmos se a pessoa tem vivência ou se já esta pronta para isso).

As Górgonas com sua terrível aparência, que nos alertam contra a imersão prematura nas sombrias profundezas do nosso mundo inferior psíquico, o nosso domínio inconsciente. Se penetrarmos nesse reino sem a preparação adequada, podemos ficar petrificados, ter a vontade paralizada e perder a capacidade de compreender as forças e os tenebrosos poderes do nosso inconsciente. Seríamos reduzidos a uma completa inatividade da alma

O mito de Perseu e a luta com a Medusa simbolizam a guerra íntima do ser humano na procura por si próprio. Quem vê a cabeça da Medusa é petrificado: é a conscientização, por parte do homem, do seu lado negativo, é a descoberta do peso petrificante de sua culpa.

Dando continuidade a história...

Assim nasceu Pégasus e Crisaor
Medusa grávida de Posídon mesmo após a sua morte, o sangue da Medusa conservou seus poderes. Crisaor e Pégaso, não nasceram até que Perseu decapitou Medusa e de sua cabeça sairam:
- Pégasus, o famoso cavalo alado obediente a Zeus. (asas= imaginação e criatividade).
- Crisaor, um gigante que brandia uma espada de ouro. (emoção).

Concebido em pleno solo do templo de Atena, que, enfurecida pela profanação, transformou Medusa em uma górgona.
Asclépio
O sangue da Medusa é totalmente extraído de seu corpo é utilizado então, mais tarde, para transformar Asclépio (romano Esculápio) num grande curador, (Mas o fato de o sangue de Medusa poder tanto curar como matar demonstra que a figura da Medusa ou da Górgona não era estritamente negativa e destruidora, tendo em si forças curativas positivas, o que lhe dava equilíbrio). Atena foi exatamente quem deu a Asclépio dois frascos do sangue de Medusa. Venerado como fundador da medicina, Asclépio era habilidoso na cirurgia e no uso de remédios. Ele usou o sangue do lado esquerdo de Medusa para levantar os mortos; O sangue do lado direito provocava morte instantânea. Na verdade, Asclépio preferia trabalhar apenas com a capacidade curativa.

O sangue mágico da Medusa se correlaciona ainda, com um antigo tabu relacionado com a menstruação. Povos primitivos acreditavam que o olhar de uma mulher menstruada poderia converter em pedra um homem. Também era crença popular que o sangue menstrual era fonte de toda a vida mortal e também da morte, pois ambas são inseparáveis, entre tantas outras.

As Górgonas aladas, cujos cabelos eram serpentes que também cingiam a sua cintura, juntamente com as presas dos javalis, a barba e a língua à mostra, são símbolos urobóricos do poder primordial do Grande Feminino, imagens da Grande Divindade Materna pré-helênica em seu aspecto devorador, como terra, noite e mundo inferior.

A acentuação urobórica masculino-feminina da Górgona não resulta somente da impressão causada pelas presas ferozes, mas também da língua estendida para fora, a qual, em contraste com os lábios femininos, sempre tem um caráter fálico. Na Nova Zelândia, a exibição da língua estendida é sinal de poder e de energia dinâmica. Onde quer que surja o aspecto terrível do Feminino, ele também será a mulher-serpente, a mulher com o falo, a unidade conceber-gerar da vida e da morte. Eis a razão pela qual as Górgonas são dotadas de todos os atributos masculinos: a serpente, as presas do javali, o dente, a língua exposta e, às vezes, até barba.

AS GÓRGONAS COMO ARQUÉTIPOS
o arquétipo traz o novo, mas temos que ter o cuidado em preservar as tradições

As Górgonas são tidas historicamente como arquétipos da "Mãe Repugnante", ou "Mãe Terrível". Entretanto elas simbolizam bem mais do que só isso, representam:
>>a sabedoria feminina soberana;
>>os mistérios femininos;
>>todas as forças da Grande Deusa primordial;
>>os ciclos do tempo presente e futuro;
>>os ciclos da natureza como vida, morte e renascimento;
>>são criatividade e destruição universais em transformação eterna;
>>são guardiãs dos umbrais e mediatrizes entre os reinos do Céu, da Terra e do Mundo Inferior;
>>fazem a conexão do Céu com a Terra (nascimento e morte);
>>destroem para construir, alcançando assim o equilíbrio;
>>purificam e curam;
>>são a última verdade da realidade e da integridade.

As Gógonas surgem das profundezas das cavernas do mundo subterrâneo para nos desafiar com um grande enigma. As Desafiantes deste Lado Obscuro fazem parte da Grande Deusa e estão vinculadas a Deusa Anciã, que juntamente com a Deusa Virgem e a Deusa Mãe, participam do arquétipo da Deusa Tríplice.

A Deusa Anciã e as Górgonas expressam energias iniciáticas, curadoras e libertadoras da sabedoria feminina. Nos relatos mitológicos elas tornam-se demoníacas em virtude das religiões patriarcais que purgaram da consciência da mulher qualquer tipo de poder mágico e transformador.

A decapitação mitológica da Medusa simboliza o silêncio da sabedoria e da expressão feminina. É um ato que freia seu crescimento, limita seu potencial, movimento e contribuições culturais. A sabedoria feminina é um dos aspectos mais reprimido nas mulheres, produto de uma larga prédica contra o xamanismo das sacerdotisas, bruxas, curadoras e profetizas.

Mulheres ainda guardam na memória a perseguição e queima das bruxas européias e ainda hoje, qualquer coisa que esteja associada ao poder das bruxas é percebida com muito temor e como algo perigoso e obscuro pelo homem. Entretanto, as energias da Deusa Anciã as dotam de força, sabedoria e dignidade. As anciãs sábias das culturas matriarcais aborígines não foram mulheres submissas porque haviam encontrado o seu verdadeiro "Eu" através das iniciações, ritos de passagem e consciência madura.

Simbolismo

Medusa seria a personificação da corrupção do próprio ego que ao encontrar diante de si mesmo não resiste e sucumbe a própria monstruosidade antes oculta.
Esteno personifica a opressão e a dúvida que assolam o espírito ignorante, isto é, sem a Sabedoria (Atena).
Euríale personifica aquilo que é desconhecido e sempre é colocado à margem da vida, porque o próprio espírito não aceita.

As histórias míticas das Górgonas proporcionam um ponto de partida para se detectar as qualidades e energias internas em cada mulher. Qualidade das bruxas, xamãs, profetiza e sacerdotisa que se desenvolveram em distintas culturas, oferece hoje, as demais mulheres e até para homens que se interessem sobre o assunto, experiências de conhecimento e transformação. Tal qual nossas ancestrais, nós, mulheres de novos tempos, necessitamos estar conscientemente vinculadas com a energia de nosso lado obscuro para descobrirmos o seu tesouro oculto, com o qual poderemos transformar tanto nossa vida pessoal como comunitária.  (Fonte: http://www.rosanevolpatto.trd.br/medusa.htm)

Perseu
Acrísio, rei de Argos, era pai de uma linda filha, Dânae, (mãe terra) mas estava desapontado por não ter um filho. Quando consultou o oráculo sobre a ausência de um herdeiro homem, recebeu a informação que não geraria um filho, mas com o passar do tempo teria um neto, cujo destino era matar o avô. Acrísio tomou medidas extremas para fugir deste destino. Trancou Dânae no topo de uma torre de bronze, e lá permaneceu numa total reclusão até o dia em que foi visitada por Zeus na forma de uma chuva de ouro; assim deu à luz a Perseu. Acrísio ficou furioso, mas ainda achava que seu destino poderia ser evitado. Fez seu carpinteiro construir uma grande arca, dentro da qual Dânae foi forçada a entrar com seu bebê, e foram levados pelo mar (sofrimento, angústia, depressão). Entretanto, conseguiram sobreviver às ondas (eram protegidos pelos deuses Hermes e Atená), e após uma cansativa jornada a arca foi jogada nas praias de Sérifo, uma das ilhas da Ciclades. Dânae e Perseu foram encontrados e cuidados por um honesto pescador, Dictis, irmão do menos escrupuloso rei de Sérifo, Polidectes.

Com o passar do tempo, Polidectes apaixonou-se por Dânae, mas enquanto crescia Perseu protegeu ciumentamente sua mãe dos indesejados avanços do rei. Um dia, durante um banquete (deveria ser uma festa para achar um noivo para sua filha), Polidectes perguntou a seus convidados que presente cada um estava preparado a oferecer-lhe.

Todos os outros prometeram cavalos e muitas outras coisa, mas Perseu, que vivia pobremente e já estava um pouco bêbado, ofereceu impetuosamente a cabeça de Medusa. O rei, que estava apaixonado por Dânae e queria se livrar do rapaz, aproveitou a oportunidade e aceitou o presente de imediato. Perseu foi forçado a honrar sua oferta. Felizmente, Hermes veio em sua ajuda, e mostrou a Perseu o caminho das Gréias, três velhas irmãs que compartilhavam um olho e um dente entre si. Instruído por Hermes, Perseu conseguiu se apoderar do olho e do dente, na hora que elas trocavam-no.

Assim recusando-se a devolvê-los até que as Gréias mostrassem o caminho até as górgonas, e que lhe fornecessem os 3 equipamentos essenciais que necessitava para lidar com Medusa:
- a coifa de Hades, presente dos ciclopes ao deus na época da titanomaquia que tornava o portador invisível; - sandálias com asas, que permitiam voar; - um alforje especial para guardar sem perigo a cabeça de Medusa.

Hermes armou-o com uma foice apropriada, recurvada e forte. Forneceram então a capa de escuridão que permitiria a Perseu pegar a Medusa de surpresa, botas aladas para facilitar sua fuga e uma bolsa especial para colocar a cabeça imediatamente após a ter decepado. Hermes sacou uma faca em forma de foice, e assim Perseu seguiu completamente equipado para encontrar Medusa.

Com a ajuda de Atena, que segurou um espelho de bronze no qual podia ver a imagem da górgona, ao invés de olhar diretamente para sua terrível face, conseguiu finalmente despachá-la. Acomodando a cabeça de modo seguro na sua bolsa, retornou rapidamente a Sérifo, auxiliado por suas botas aladas. As duas outras górgonas acordaram e perseguiram Perseu, mas com a ajuda da coifa de Hades e das sandálias aladas ele conseguiu escapar.

Outra versão

Perseu e sua mãe foram banidos pelo avô. Protegidos por Zeus, a embarcação chegou a ilha de Serifo, onde foi encontrada pelo pescador Díctis, irmão do rei de Serifo. Dânae viveu na casa de Díctis como sua esposa por anos, até que um dia, o rei, Polidectes, quando passava pela casa de seu irmão resolveu visitá-lo. Ao vê-la, se apaixonou e quis se casar com ela. Perseu se tornou um grande homem, forte, ambicioso, corajoso, aventureiro e protetor da mãe.

Polidectes, com medo da ambição de Perseu a lhe tirar o trono, propôs um torneio no qual o vencedor seria quem trouxesse a cabeça da Medusa, e o instinto aventureiro de Perseu não o deixou recusar. Ele, conhecendo a sua mãe disse que iria participar do torneio, mas não disse que iria enfrentar a Medusa, com receio dela impedí-lo.

Foi vitorioso graças à ajuda de Atena, Hades e Hermes. Atena deu a ele um escudo tão bem polido, que podia se ver o reflexo ao olhar para ele, Hades lhe deu um capacete que torna invisível quem o usa, e Hermes deu a ele suas sandálias aladas, dois objetos que foram definitivos para a vitória de Perseu. Então Perseu, guiado pelo reflexo do escudo, mas sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, que ofereceu à deusa Atena.

Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e Crisaor surgiram de seu ventre. Na volta para casa, matou um terrível monstro marinho e libertou a linda Andrômeda, com quem se casou.

Conforme a profecia, Perseu acabou assassinando o avô durante uma competição esportiva, em que participava da prova de arremesso de discos. Fazendo um lançamento desastroso, acertou acidentalmente seu avô sem saber que ele estava ali. Assim cumpriu-se a profecia que Acrísio mais temia. Apesar disso Perseu se recusou a governar Argos (trocando de reinos com Megapente filho de Preto) e governou Tirinto e Micenas (cidade que fundou), estabelecendo uma família cujos descendentes incluíam Hércules.

Perseu liberta Andrômeda
Andrômeda
Ao sobrevoar a costa da Etiópia, Perseu viu abaixo uma linda princesa acorrentada num rochedo como sacrifício para o fim da destruição da Etiópia. Era Andrômeda, filha de Cefeu, rei da Etiópia, e de Cassiopéia, fútil mãe, tinha incorrido na ira de Posídon ao espalhar que era mais bonita do que as filhas do deus do mar Nereu.

Para puni-la, Posídon enviou um monstro marinho para devastar o reino; apenas poderia ser parado se recebesse a oferenda da filha da rainha, Andrômeda, que foi assim colocada na orla marítima para esperar o terrível destino.

Perseu apaixonou-se imediatamente, matou o monstro marinho mostrando a cabeça da medusa, que o petrificou e libertou a princesa. Os pais dela, em júbilo, ofereceram Andrômeda como esposa a Perseu, e os dois seguiram na jornada para Sérifo.

Polidectes não acreditava que Perseu pudesse retornar, e deve ter sido bastante gratificante para Perseu observar o tirano ficar lentamente petrificado sob o olhar da cabeça da górgone. Perseu deu então a cabeça a Atena, que a fixou como um emblema no centro de seu protetor peitoral (ato religioso, forma a consciência e ajuda a caminhar).

Dânae, Perseu e Andrômeda seguiram então juntos para Argos, onde esperavam se reconciliar com o velho rei Acrísio. Mas quando Acrísio soube desta vinda, fugiu da presença ameaçadora de seu neto, indo para a Tessália, onde, não conhecendo um ao outro, Acrísio e Perseu acabaram se encontrando nos jogos fúnebres do rei de Larissa. Aqui a previsão do oráculo que Acrísio temia se realizou, pois Perseu atirou um disco, o qual se desviou do curso e atingiu Acrísio enquanto estava entre os espectadores, matando-o de imediato.
galáxia de andrômeda 
Perseu com sensibilidade decidiu que não seria muito popular voltar a Argos e reivindicar o trono do avo, logo após tê-lo matado; fez uma troca de reinos com seu primo Megapentes, que se dirigiu a Argos enquanto Perseu governou Tirinto para onde foi em seguida, considerado como responsável pelas fortificações de Midéia e Micenas, viveram por muito tempo, tendo vários filhos: Alceu, Electrião, Estênelo, Gorgófona, Héleio, Mestor e Perses.

Quando Andrômeda morreu, foi colocada entre as constelações do céu. É atualmente uma nebulosa, uma galáxia-NGC 224

Fineu
Quando ia embora, porém, Perseu teve de enfrentar Fineu, o noivo anterior de Andrômeda, e também os amigos dele. Ansioso para chegar a Sérifos e diante de tantos adversários, retirou a cabeça da Medusa do alforje e simplesmente os transformou em estátuas de pedra. Isso tudo porque Andrômeda já era prometida em casamento a seu tio Fineu, irmão de Cefeu, que planejou eliminar o vencedor do monstro marinho. Descoberta a conspiração, Perseu , transformando-os em estátuas de pedra.

Uma variante do mito mostra o herói em luta não contra Fineu, mas contra Agenor, irmão gêmeo de Belo. É que Agenor, instigado por Cefeu e Cassiopéia, que se haviam arrependido da promessa de dar a filha em casamento ao herói argivo, avançou cotra este com duzentos homens em armas. Após matar vários inimigos, já cansado de lutar, Perseu petrificou os demais com a cabeça da Medusa, inclusive o casal real.

Interpretação evemerista, contada pelo mitógrafo Cônon, do século I a.C.,
Cefeu seria rei de Iope, nome antigo da Fenícia e Andrômeda era cortejada por Fênix, epônimo da Fenícia, e por Fineu. Após muitas tergiversações, o rei decidiu dá-la em casamento a Fênix, mas, não querendo desagradar ao irmão, simulou um rapto de Andrômeda. Este se consumaria numa ilhota onde a jovem costumava sacrificar a Afrodite. Mas em sua célebre nau Ceto, Fênix raptou a noiva, que ignorando tratar-se de uma encenação destinada a enganar o tio, gritou por socorro. Perseu, que por ali passava, apaixonou-se por ela, invadiu a Ceto, petrificou os marinheiros e levou consigo Andrômeda, qu se tornou rainha de Tirinto.