Família Keller de Souza |
A seiva das árvores concentra-se nas folhas, mas, para que sobrevivam no inverno é necessário que a seiva volte à raiz, para fortalecê-las, em seguida desfazem-se das folhas.
Processo fundamental também aos humanos, quando se voltam às origens (raízes) se fortalecem em essências (seiva), facilmente encontradas nas famílias, amigos, os quais gostam, confiam e ensinam a crescer através de suas experiências, histórias e lembranças.
O fato é que na maioria das vezes nos distanciamos por um processo acidental, aquele bem material que não é o essencial e nem damos conta que sem o essencial, não podemos ser e nem ter a alegria de ser o que deveríamos ser.
O processo essencial tem seu tempo certo e a sábia natureza não se descuida, ela passa pelo outono, pelo inverno até que chegam os primeiros raios do sol de primavera para orientá-la dizendo com isso que tudo se faz novo agora e que pode renascer.
Simples assim? Sim, simples e belo.
A felicidade é simples e a simplicidade mantém o nosso equilíbrio no resgate das essências. Seria assim conosco se fossemos humildes, como não somos padecemos. Deus quer orientar nossos caminhos como faz com a natureza, mas nem sempre permitirmos e vale lembrar que Ele nunca interfere em nossas decisões.
Não podemos correr o risco de precisar das coisas e não achar mais.
Quem não aprecia o simples é a arrogância, a estupidez, elas ofuscam em como admirar a beleza do corriqueiro, logo, a capacidade de reparar e de contemplar o cotidiano é privilégio da humildade. A genial preciosidade da simplicidade é dada àqueles que podem notá-la e como retribuição deixa-os em êxtase.
Refletir sobre o assunto não é um processo acidental e sim, um processo essencial é o sol de primavera
Mi – Base: FM Cps, 07/02/08