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quarta-feira, 3 de março de 2010

Natureza sábia e simples

Família Keller de Souza
Ouvi hoje que as árvores usam a sabedoria que o Senhor deu a elas numa total simplicidade.

A seiva das árvores concentra-se nas folhas, mas, para que sobrevivam no inverno é necessário que a seiva volte à raiz, para fortalecê-las, em seguida desfazem-se das folhas.

Processo fundamental também aos humanos, quando se voltam às origens (raízes) se fortalecem em essências (seiva), facilmente encontradas nas famílias, amigos, os quais gostam, confiam e ensinam a crescer através de suas experiências, histórias e lembranças.

O fato é que na maioria das vezes nos distanciamos por um processo acidental, aquele bem material que não é o essencial e nem damos conta que sem o essencial, não podemos ser e nem ter a alegria de ser o que deveríamos ser.

O processo essencial tem seu tempo certo e a sábia natureza não se descuida, ela passa pelo outono, pelo inverno até que chegam os primeiros raios do sol de primavera para orientá-la dizendo com isso que tudo se faz novo agora e que pode renascer.

Simples assim? Sim, simples e belo.

A felicidade é simples e a simplicidade mantém o nosso equilíbrio no resgate das essências. Seria assim conosco se fossemos humildes, como não somos padecemos. Deus quer orientar nossos caminhos como faz com a natureza, mas nem sempre permitirmos e vale lembrar que Ele nunca interfere em nossas decisões.

Não podemos correr o risco de precisar das coisas e não achar mais.
Quem não aprecia o simples é a arrogância, a estupidez, elas ofuscam em como admirar a beleza do corriqueiro, logo, a capacidade de reparar e de contemplar o cotidiano é privilégio da humildade. A genial preciosidade da simplicidade é dada àqueles que podem notá-la e como retribuição deixa-os em êxtase.

Refletir sobre o assunto não é um processo acidental e sim, um processo essencial é o sol de primavera

Mi – Base: FM     Cps, 07/02/08