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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Diferenciar o amor da paixão é uma arte

Imagine uma vasilha com álcool que em seguida ateamos fogo. Sabemos que imediatamente todo o conteúdo do vasilhame será consumido pelo fogo. Esta é uma situação.

Agora imagine um feixe de lenha, ou madeira se atearmos fogo, demora até que o fogo os envolvam para consumi-los totalmente. É dizer sem medo de errar que as chamas demoram muito mais.

Este é o exemplo mais próximo para definir a paixão do amor, e todos nós experienciamos ambos. A paixão nos tira o chão, o juízo e nos deixa em pedaços tão rapidamente e tão rapidamente também se evapora, não deixa marcas nem tão pouco cheiro.

Talvez a Adriana Calcanhoto quisesse dizer isso na música “Metade” - Ouça! > http://is.gd/6qpBj

O filósofo Zigmunt Bauman retrata muito bem esta realidade no livro “Amor Líquido” um amor que por qualquer coisa escorre pelas mãos feito líquido mesmo. Conforme ele isto se deve as enormes possibilidades que temos hoje, frutos da modernidade.

O amor transita em vias completamente diferente da paixão. Ele nos restaura nos deixa perto dos nossos e no ajuda a conviver com os deles. Cura nossas mazelas exatamente como diz o Ivan Lins na letra da música “Iluminados” - Ouça! > http://is.gd/6qpu8

Como já citei outras vezes, o sofrimento nos faz crescer, agrega valores, experiências e muitos outros conhecimentos. Então é melhor analisar tal sofrimento. Em outras palavras quero dizer que é bem provável que passemos pelo amor e pela paixão muitas vezes em nossas vidas e precisaremos aprender com a situação.

A arte de viver grandes emoções é assim, temos que saber caminhar nesta via de mão dupla, porque o amor é lindo e capaz, mais a paixão tem lá seus encantos.

Mi - Base:FM   Cps, 04/03/09 - 12:40