Somos providos de uma essencialidade composta pelo bem. “Todo homem é bom, com inteligência e liberdade plena”. Assim seria o projeto original de Deus.
Mas, com liberdade e inteligência, logo o homem descobriu que poderia contar com mais um recurso: a desmedida. Surge aí o sofrimento.
Neste quadro podemos entender que: “pessoas são boas em essências, mas não são boas em existência”. Pronto! Bastamos existir para que a maldade fosse inventada.
Não sabemos valorizar o que é primordial para vivermos bem.
Se não valorizamos o que temos de bom, o desprezamos, certamente não será com o bem que alimentaremos nossos desejos ilimitados.
A compreensão deste processo, apezar de sermos dotados de inteligência, ainda nos surpreende.
Muita é a nossa dificuldade de entendimento. Por isso não cansamos de perguntar: “Deus! Por que me abandonou? Ao invés de perguntarmos a nós mesmos: “Onde foi que errei tanto, já que tenho inteligência e liberdade?”
Prática do exercício de sinceridade: O que faremos a partir de então?
Mi – Base: GC
Cps, 30/05/10