Textos orientais dizem:
- pessoas conscientemente evoluídas conservam a raiva por um minuto;
- as comuns por meia hora;
- aquelas desprovidas de consciência evoluída, por um dia e uma noite;
- agora, pessoas cheias de mágoas, até o dia de morrer ainda lembram-se dela.
Sentir raiva é do humano e não dar vazão a ela também o é.
Se não permitirmos que a raiva entre em nós, também ficarão de fora a inquietude interior e a possibilidade de sermos vítima dela.
Se não a esquecemos, nos queima por dentro, deixa nossos pensamentos nebulosos, tira nossa paz e destorce nossa percepção.
Só nós somos culpados por sentir raiva, mesmo ela sendo parte de nós, porque a criamos e a mantemos conosco. A raiva guardada nos faz esquecer a essência de Deus.
Pessoas raivosas tornam-se: tristes, invejosas, descontentes, desconfiadas, odeiam os outros, vivem da alegria do outro por não criar as próprias.
A raiva assume outras facetas como:- aflição, ressentimentos, contrariedade, mau humor, aspereza, animosidade, rancor, ira, explosões, crises de choro.
A força da raiva, não envenena só o corpo, mas também a mente.
Ataques de raiva geram mau humor e sérios danos nas células do cérebro que causam:- envenenamento do sangue porque produzem toxinas negativas, desenvolvendo insônia, depressão, pânico.
Suprime a secreção de sulcos gástricos e feri os canais digestivos criando:- gastrites, úlceras, problemas cardíacos, prostração e velhice prematura encurtando a vida. Quando nos zangamos nossa mente fica perturbada refletindo em nosso corpo e agita todo sistema nervoso perdendo a energia, o vigor, o entusiasmo e a eficiência no agir.
A raiva é uma energia poderosa que precisa ser dissolvida para que possamos ser mais livres e saudáveis. Colocar a raiva para fora, agrava a emoção negativa e a faz.
Logo, se não a controlarmos, não reduzirá e nos destruirá.
É impressionante o quanto sabemos disso e pior, o quanto permitimos que a raiva nos emburreça. Falar e decidir na hora em que deixamos ser dominados por ela, nos prejudica dizendo mentiras e magoando terrivelmente pessoas amadas. E nem sempre temos oportunidade de corrigir o rastro de destruição que ela deixa.
Vivemos num mundo de completa irritabilidade desde muito cedo. Não tivemos tempo de desenvolver o ócio criativo que naturalmente dissolvia fardos pesados encontrados ao longo da vida. A evolução não dá tempo para fugas, tudo é muito rápido hoje.
Não conseguimos discernir e entregamo-nos facilmente ao nível de estresse muito mais alto derivando ainda a obesidade e hipertensão.
Poxa! Mais que raiva da raiva! Alem de tudo nos enfeia!
Mi - Base:FM
Cps, 13/07/10