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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Certíssimos! Fiquem d’olho!

Definição que conhecemos de família é: núcleo de convivência; centro de referência, lugar onde se busca e se vivencia o amor. Longe de ser um mero alojamento.

Nela formamos valores e fixamos carater, tudo dentro da moral e dos bons constumes. A tudo isso chamamos de boa educação, a qual não gostaríamos que se perdesse pelas gerações. O preço que pagamos para tal conservação é a preocupação. Muito peculiar de toda e qualquer família em qualquer Era Existencial.

Bem! Quero com isso falar que entra tempo e sai tempo e as histórias familiares sempre se parecem. E o que me fez pensar sobre este assunto foi a música do Cartola "O Mundo é Um Moinho"

Segundo pesquisas, Cartola escreveu essa música para sua filha, que decidiu sair de casa para viver com um namorado. Os pais atordoados c/ a possibilidade de ver a filha motivada por uma ilusão amorosa. Por mais que a menina só estivesse pensando em ser feliz, ou levar a vida da melhor forma para ela, os pais não se livraram da preocupação. Na verdade são preceitos de todas as época. Aí saiu o aconselhamento:
"Preste atenção querida! Embora eu saiba que estás resolvida. Em cada esquina cai um pouco tua vida. Em pouco tempo não serás mais o que és"

Ele quer dizer nesse trecho da musica que: “embora ela estivesse decidida, esse romance poderia não dar certo. E se não desse...? Como a sociedade a trataria? Como encararia o mundo uma moça que saiu de casa para viver uma aventura? Imaginemos o cenário, Década de 50 ou 60. Certamente que depois seria uma situação difícil e complicada. Era disso que Cartola se referia, do depois.

Na verdade a saída da filha de casa vem da razão dos pais não aceitarem seu envolvimento com o rapaz que tinha fama de seduzir meninas e abandoná-las em seguida (ludibriador), inaceitável na época. Quanto: "o mundo é um moinho" ele tritura, mas dá volta. UM DIA ELA CAIRIA NA REAL. Pensou Cartola.

E hoje? Primeira década do século seguinte, o mundo girou girou e mudou também. Mudou para que tudo continuasse do mesmo jeito, ou seja, com as mesmas preocupações e as mesmas dificuldades no exercício da arte de serem pais. E o mesmo acontece nas decisões intempestivas de filhos que crescem, mas não crescem, diante de tantas aparentes facilidades, onde “tudo é permitido”.

Aqueles bebês lindos, que faziam com que pais passem várias noites sem dormir, cuidando de dores de garganta e febres altas, agora cresceram. Então, os pais pensam: "Pronto! Agora já adultos nossas preocupações acabaram. Podemos sentar relaxar e ter um tempo para nós..." Certo?

ERRADO!!!.

Pais são sempre pais, aliás, não existem ex-pais e nem ex-filhos. Filhos sempre surpreendem sim. Filhos crescidos, preocupações também.

Porque para ludibriadores não há época, idade, lugar e nem pais atenciosos, que os afastem. Eles acabam aparecendo.

Pois é! Entram décadas saem décadas, nada muda.
Assim como Cartola. Pais sempre estão de olho. Sempre de plantão.

Corretíssimos os PAIS!
Família Keller de Souza hoje.