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quarta-feira, 9 de junho de 2010

P. A. S.

PÓS em ANTROPOLOGIA SOCIAL
Linha de Pesquisa
Existem 10 linhas de ensino e pesquisa que partilham teorias e métodos comuns voltados para o esquadrinhamento dos processos culturais, sociais, políticos e ideológicos em sua interface com a experiência dos agentes sociais. Isto tem contribuído para diálogo entre os etnólogos, direcionados para o estudo sociológico e histórico das sociedades indígenas e antropólogos que se dedicam à análise de migrações internacionais de populações ou os fenômenos culturais, simbólicos, religiosos e políticos da sociedade brasileira contemporânea.
Poder e Cultura
Esta linha reconfigura a cultura e a política no mundo moderno, problemas atuais sobre colonialismo e pós-colonialismo, formação de nação e de diásporas, políticas de cultura, experiências urbanas contemporâneas, entre Brasil, Portugal, EUA e a antropologia da África Austral.




Etnografia do Conhecimento e Trajetórias 
A linha de descrever a cultura interessa no estudo de sistemas de conhecimento atuais ou históricos, científicos ou não, etnografia de instituições, biografia e trajetórias de pessoas e bens culturais, em epistemologia da (e na) antropologia e desafios pela interseção da antropologia com outros campos de conhecimento.
Processos Sociais e Territorialidades 
Voltada para processos sociais e diferentes agentes e instituições relacionadas à constituição de territórios. direitos sobre territórios; étnica; trajetórias e construções identitárias; disputas e conflitos territoriais e gestão de recursos naturais.

Identidades e Diferenças
Aglutina investigações empíricas e reflexões teóricas sobre relações, lugares e sentidos em que se produzem diferenças e identidades; diferenças consideradas relevantes; desigualdade e efeitos sócio-culturais, processos políticos e culturais da produção de semelhanças e diferenças identitárias.
Gênero, Corpo e Sexualidade
Expressões, experiências e práticas sociais, culturais e políticas em torno do corpo e da sexualidade. O objetivo geral é o de fornecer instrumentos para o refinamento teórico e metodológico a partir de investigações que, tomando variadas manifestações relativas ao corpo e à sexualidade, destacam as conexões entre gênero e outras categorias de diferenciação, tais como idade, raça, etnia e classe social.
As linhas de pesquisa são delimitadas em meio às seguintes temáticas e campos da vida social:
- família, conjugalidade e parentalidade;
- curso da vida e gerações;
- erotismo, escolhas e identidades sexuais;
- usos, técnicas e tecnologias corporais;
- produção cultural e usos da imagem.
Tecnologia, Cultura e Natureza 
Novas abordagens do tema antropológico clássico da relação entre natureza e cultura, lugar de animais, pessoas em ontologias, economias indígenas e camponesas, ética dos direitos animais, direitos intelectuais sobre conhecimentos tradicionais. O reconhecimento de que a biotecnologia, tecnologias reprodutivas e outros fenômenos técnicos têm complicado a clássica oposição entre natureza e cultura no pensamento antropológico.
Etnografia do Capitalismo
Esta linha foi originalmente chamada “Culturas empresariais” ou ainda “Antropologia das organizações” porque teve sua origem exatamente nesse registro, ou seja , produzir conhecimentos etnográficos da (s) cultura (s) e das identidades coletivas do universo empresarial brasileiro e transnacional. Hoje é denominada ETNOGRAFIA DO CAPITALISMO, porque ela se consagra a produzir conhecimentos etnográficos em todo tipo de organizações, especialmente no Brasil.
Os três setores-focos são:
- o estatal (que inclui, alem das empresas ainda nacionais, prioritariamente a educação e a saúde),
- o privado,
- e o denominado terceiro setor ou economia solidaria ou de diversas outras maneiras.
As relações entres eles também são de interesse desta linha assim como as relações com as organizações de classe (sindicatos, associações nacionais, regionais (Mercosul) e internacionais (OIT, CIRIEC, OMS, etc). Linha é interdisciplinar não apenas com outras disciplinas da área de Ciências Humanas.

Religiões hoje
Relações entre o Homem e o Sagrado, desde as tradições indígenas até as religiões mundiais. Mitos, ritos, crenças, a prática, processos e contextos históricos que se inserem.

Etnologia
Abrange as terras baixas da América do Sul e outras áreas do mundo. Os interesses dos etnólogos incluem a análise de discurso, cosmologia e religião, estética, mitologia e ritual, gênero, parentesco e organização social, história indígena e do indigenismo, associações e o movimento indígena, questões territoriais, políticas e jurídicas, educação, urbanização e desenvolvimento.


Relações entre Gerações e Envelhecimento
A tradição antropológica no tratamento das categorias, grupos e classes de idade é combinada com o estudo das mudanças no modo pelo qual a vida é periodizada e a experiência etária é vivida por grupos sociais distintos nos segmentos mais jovens e mais velhos da população. Entendendo idades, formas de classificação e hierarquização do mundo, estudo das gerações está centrado na análise das relações de poder e dos espaços abertos para práticas sociais específicas, considerado como o reino da intimidade, do privado e da família. No campo científico, à esfera da justiça e às políticas públicas que pressupõem a solidariedade ou coibir a violência entre gerações.
Produção Científica
É importante ressaltar que o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social tem origem no Programa de Mestrado criado em 1971 e produziu 227 dissertações de mestrado até 2006. Compõe-se desde 2004 do Curso de Mestrado e do Curso de Doutorado em Antropologia Social. Esta estruturação garante para além das especificidades disciplinares, que temas e fenômenos contemporâneos desafiadores dos paradigmas das Ciências Sociais são efetivamente analisados em abordagens interdisciplinares, privilegiando, portanto um permanente diálogo entre perspectivas, necessariamente articulada às áreas temáticas com atuação efetiva na investigação e no ensino. São destaques a qualificação e a produção acadêmica do corpo docente e a diversidade, qualidade de seu corpo discente, resultando em uma dinâmica produção acadêmica, tanto dos docentes quanto dos alunos, avaliada como de excelente qualidade. Marcada por significativo número de livros, coletâneas e artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais classificados pelos critérios da Capes como Qualis A e B.
O detalhamento da produção, além dos indicadores e links abaixo, está no acesso a cada professor no corpo docente.
Indicadores da Produção Intelectual do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - MD.
 Indicadores da Produção Intelectual do Programa de Mestrado em Antropologia
 Indicadores da Produção Intelectual do Programa de Doutorado em Antropologia
 Todas as dissertações e Teses do IFCH na Biblioteca Digital da UNICAMP.
http://www.ifch.unicamp.br/pos/antropologia/index.php?texto=programa