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terça-feira, 24 de agosto de 2010

O humano

Conforme alguns psicanalistas, nascemos com o cérebro competente para aprender. Somos influenciados pela família, que além de direcionar, preserva as várias fases cada uma a seu tempo, para modificarmos naturalmente.


Na fase fálica (2 a 4 anos) desperta a sexualidade e a percepção do triângulo familiar. Estabelece o complexo de Édipo que comumente encontramos nos escritos freudianos. Aos 6 anos começa a fase das “manias”, a latência amedronta tudo é tão obscuro no aspecto geral da formação humana, isso porque a mente não está ajustada.


Na adolescência é a fase mais delicada. Surge a puberdade e com ela a insegurança e o “meio” cobra estética esquecendo-se da ética. Meninas se destacam positivamente e meninos perdem muito de suas capacidades. E a pior fase realmente! Aqui, Ego e Narciso saem da mitologia, para contribuírem nas “chamar atenção”, “auto-estima”. Neste momento adolescente, mesmo da maneira mais volúvel tenta se fortalecer e achar o norte.

Mas, há um novo arquétipo na estrutura do quadro familiar. Quem tem autoridade? De onde vem o poder? Quem são os aliados?


Proles são misturadas, nem sempre marido da mãe é o pai e nem sempre esposa do pai é a mãe. Seres influenciados pela família, certo? Família de quem?


Nem sempre o bem se acentua nesses casos. “Primeiro fazem choram os pais, depois o resto do mundo”, frases que ouvimos da psicanálise.


Criança começa cedo a freqüentar escolas e tem muitas outras atividades, perde principalmente a afetividade e o ócio criativo, importante e saudável para seu desenvolvimento. A escola mesmo sem capacidade tenta restaurar esses valores, cuja responsabilidade é da família.


Chega à fase adulta! O projeto inicial do ser humano é para que ele seja bom, mas poucos conhecem a RESILIÊNCIA. Como formar boa personalidade, bom caráter em meios problemáticos? Mesmo assim somos criados para ser bom!


Mi Cps, 24/08/10

Baseada nas palestras de Flavio Gikovate/Ivan Capelatto/Joel Birman