Ágora no início era o encontro para trocar mercadoria onde se estabeleciam diálogos, ponto de vista, análises de problemas através dos próprios problemas, apenas conversas sem nenhuma utilidade e sobre quaisquer assuntos. Atenções mais detalhadas sobre determinados assuntos, ou pessoas, começaram a dar lugar a filosofia. A dialética permitia reflexão que agregava complemento de raciocínio entre todos participantes, era o conversar, o dialogar que levava a acreditar na importância do outro.
A boa teimosia era insistir e crer que pessoas poderiam dar certo e a partir daí descobriu-se o “cuidar” e a “inclusão” do homem no seu grupo ou comunidade. A reflexão ajudava a conviver com as perguntas mais tempo e não para achar respostas imediatas. Do ângulo antropológico, a teologia não faz outra coisa senão referir-se sobre a necessidade do cuidado do outro, atos inerentes da filosofia e sobretudo da teologia, lógico!
O Olhar para o outro não pode ser diferente do jeito que Deus nos olha.
Hoje chamamos de “bate papo” a conversa mais carinhosa, para troca de informações ou de confidências. Também temos o “jogar conversa fora”, uma troca de opinião mais descontraído, informal. A letra do Raul Seixas diz em Metamorfose ambulante: - Eu quero dizer Agora, o oposto do que eu disse antes... É chato chegar A um objetivo num instante...
E por aí vai, da Ágora até agora vivemos assim. Bem bom! http://is.gd/6K0KQ
Mi – base: FM/GC Cps, 15/01/10