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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Curiosidade do 7

Número 7 - Os textos sagrados apresentam este número como um número "perfeito" e podemos constatar pela própria natureza como o número sete está presente em tudo. A razão do número sete é insondável e prende-se como pré-determinação divinal.
Lemos em Génesis 1:1 "No Princípio, criou Deus os céus e a Terra".
Esta afirmação foi escrita há cerca de 3.500 anos, em hebraico e tem SETE palavras.

SETE é o número do Altíssimo em favor do homem. Traduz-se, inúmeras vezes o sete como completo, plenitude, perfeito, o que o Criador faz nada falta e nada se pode acrescentar. O AT em hebraico e o grego no NT em Grego, cujas línguas originarias curiosamente (e isto não acontece em qualquer outro livro, nem em qualquer outra peça cultural) foram escritas sem símbolos separados para representar os algarismos como 1, 2, 3, etc.

Em vez de um sistema numérico, como o nosso, a primeira letra, tanto do alfabeto grego como do hebraico, representa também o 1, a segunda, o 2, a terceira, o 3, etc. Estas são as únicas duas línguas da terra que têm este sistema (existiu o aramaico que foram escritos alguns extratos no original, mas essa língua já deixou de existir).

Sabemos que o latim também usa em parte este sistema, mas é muito reduzido (número 1 = I, número 10=X, número 50=L, etc.). No grego e no hebraico, cada letra representa um número.

A Bíblia no seu conjunto é composta pelo número sete, letras e palavras, frases e parágrafos, idéias devidamente verbalizadas. Mas se olharmos de outra forma, veremos algarismos, números, expressões numéricas, valores numéricos que revelam desígnios numéricos complexos e maravilhosos.

Escrita por 40 pessoas diferentes entre pastores, chefes, guerreiros, pescadores, profetas e reis ao longo de um milênio, um homem mesmo sabendo essas duas línguas jamais consegue arquiteta´-la, pois constituída por sete ou múltiplos de sete, só encontramos na Bíblia. Exs:

1. Regras do hebraico e grego:
- Cada letra é também um número a que os eruditos chamam o "valor numérico da letra";
- A soma dos valores numéricos das letras que compõem uma palavra constitui o "valor numérico da palavra";
- Cada palavra, hebraica ou grega, é também uma soma aritmética.
Por exemplo, a palavra hebraica YAWEH (=Senhor, referindo-se a Deus), tem o valor numérico de 26 enquanto a palavra grega Iesous (Jesus) tem o valor numérico de 888.

2. Primeiro capítulo e primeiro versículo na língua original deste versículo contém:
1. O número das palavras é sete;
2. Estas sete palavras têm 28 letras (=4 setes)
3. As primeiras três palavras têm 14 letras (=2 setes). As últimas quatro palavras têm 14 letras (=2 setes);
4. As palavras quarta e quinta têm sete letras, as palavras sexta e sétima têm também sete letras;
5. As palavras "DEUS" (sujeito da oração) e "CÉUS", "TERRA" (complemento direto) têm, na língua original, 14 letras (=2 setes). As restantes palavras têm também o valor numérico de 14 (=2 setes);
6. O valor numérico de cada uma das sete palavras deste versículo é 1393 (=199 setes);
7. A primeira letra da primeira palavra e a última letra da terceira palavra somam 42 (=6 setes)
8. A primeira letra da quarta palavra e a última letra da sétima somam 91 (=13 setes)
9. Ficando para as restantes o valor numérico de 1260, ou seja, 180 setes !

3. Um simples versículo composto por tantos setes e conjunto de setes!
A maravilha é que esta situação repete quase versículo a versículo em toda a Bíblia. Neste versículo de apenas sete palavras há, portanto, todos estes "fenômenos numéricos" centrados no número sete. Verificam-se também três divisões distintas de setes em três e quatros. Surge a questão: estes fatos existem por desígnio ou por acaso?
Será possível por acaso que isto tenha acontecido? Se existirem por acaso, a probabilidade de tal se verificar (em relação a um versículo) é de 1 em 7 multiplicado por 7, oito vezes, ou seja, a probabilidade é de 1 em 5.764.801 (7x7x7x7x7x7x7x7). Acreditar no acaso requer, nesta situação, como em tantas outras, maior fé do que acreditar que o desígnio divino produziu estes fenômenos extraordinários cujo coração é o sete.
A grande maravilha, porém não é esta: não há um único parágrafo, na Bíblia, nas línguas originais, cuja construção morfológica e sintática não obedeça a similares planos matemáticos. É preciso, por isso, Pedro, recordar que os 66 livros da Bíblia foram escritos por quase 40 pessoas no decurso de 1600 anos. Prova-se assim que a Bíblia é no texto original, absolutamente inspirada, palavra por palavra, visto que nenhum homem ou grupo de homens poderia ter feito tal coisa.

4. Jesus disse: "os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (Mat 10:30).
A palavra "contados" vem do grego "arithmeo" donde deriva a "aritmética". Se Deus conta os cabelos da nossa cabeça, com mais razão contou as palavras dos escribas da Bíblia, guiando-os a combinações de números complexos e extremamente interessantes. Alguém escreveu: "Deus conta as pétalas da Primavera, os lados das células dos favos de mel no Verão, as linhas da geada nas vidraças das janelas do Outono e os ângulos dos flocos de neve no Inverno".
As folhas das árvores dispõem-se em círculo em volta do caule num certo número; os elementos nas reações químicas unem-se ou dividem-se aritmeticamente; o raio vetor do planeta descreve áreas iguais em tempos iguais. Para onde quer que olhemos, ao ver a Deus trabalhar, vêmo-LO fazendo-o matematicamente.
Daí que possamos dizer ser a matemática uma ciência perfeita, porque o Seu Autor (Deus) é Perfeito.

5. Deus é o Grande Matemático do Universo. É também o eterno "contabilista".
Ele está permanentemente a contar - os dias que o ovo tem de ser aquecido até explodir em vida; os dias que a febre deve prevalecer até produzir a morte e as pulsações do doente à medida que mergulha naquela condição onde já não há mais nada a contar; Ele conta e registra todos os pecados daqueles que não O querem receber como Salvador e Senhor. Ele é o "Todo Poderoso que mede as águas com a concha da Sua Mão; mede os céus a palmos, encerra o pó da terra numa medida e pesa os montes em balanças".
O Dr. Daniel B. Turney (um ex-agnóstico convencido) escreveu (Herald of Gospel Liberty): "a arimetografia da Escritura é a sentença de morte da teoria dos críticos destruidores. Os trabalhos desenvolvidos pelo Dr. Ivan Panin sobre os valores numéricos das Escrituras são fatais para os inimigos da inspiração verbal da Bíblia e são, por sua vez, invulneráveis. O exame que eu próprio tenho feito da atitmetografia da Escritura apoia enfaticamente aquilo que o Dr. Panin sustenta... Esforços sinceros para encontrar expressões numéricas na "Ilíada" de Homero não tiveram qualquer sucesso. Todavia, logo que fiz a minha primeira experiência no livro de III de João, os meus trabalhos foram abundantemente recompensados. Comecei por este livro por ser de tamanho reduzido e porque nos escritos de Panin não o vira analisado. Os resultados foram de tal ordem, ao encontrar tantos esquemas numéricos, que fiquei sem qualquer dúvida sobre a veracidade da teoria de Ivan Panin..."

6. Não é apenas na Bíblia que vemos o número sete. As criações de Deus também o possuem.
6.1. Por exemplo, milhões incontáveis de flocos de neve podem cair durante uma curta hora sobre uma reduzida área. Cada floco é um cristal, criação única de Deus, possuindo uma individualidade exclusiva, e tesouros de design artístico jamais sonhados até à invenção do microscópio e da câmara fotográfica que permitiu ao homem ver e fixar permanentemente as suas formas de esbeltez. Cada floco cresce e desenvolve-se a partir de um núcleo central, em seis direções, diferentes, inteiramente simétricas. Este núcleo central, que está sempre presente, liga e segura as ramificações numa unidade que expressa... SETE.
6.2. Um raio de luz solar passando através do bordo de um pedaço de vidro resulta na separação dos elementos, de várias cores, que o constituem com vários comprimentos de onda. O complemento de uma cor é aquela cor que, quando unida a ela, produz o branco, no caso da luz, ou o cinzento neutro, no caso dos pigmentos. Assim, o vermelho tem por complemento o verde, o complemento do laranja é o azul, enquanto que o amarelo e o violeta são cores complementares. Temos assim nessa separação, sete cores: 1) vermelho; 2) laranja; 3) Amarelo; 4) Verde; 5) Azul; 6) Violeta e 7) (a unir todos) - o branco. Podemos ver essas mesas sete cores num cristal de neve, o qual é feito de miríadas de prismas de gelo, infinitesimais, de cores que vão desde o vermelho ao violeta, cuja complementaridade dá à neve aquela cor branca brilhante que conhecemos. Tanto a luz como o som devem-se a vibrações ou pulsações de ondas.
6.3. As próprias notas da música são sete:
- 1) Sol; 2) Lá; 3) Si; 4) Ré; 5) Mi; 6) Fá e 7) Dó !!! O som é produto do acaso ou é desígnio de Deus?
Aplicação espiritual do sete.
Deus Triuno - Pai, Filho e Espirito Santo redime o Homem que também é trino (corpo, alma e espírito). E essa redenção fez-se na Cruz do Calvário, pelo Sacrifício do Senhor Jesus Cristo. É na Cruz que Deus e o Homem podem encontrar-se em paz, reconciliando-se em um todo que se expressa pela plenitude (sete):
DEUS
1.Pai
2.Filho
3.Espírito Santo
------------------ 7. Deus e Homem reconciliados em Jesus Cristo
HOMEM
4. Corpo
5. Alma
6. Espírito
Essa união encontrámo-la em João 17.21: "Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o És em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste". Isto não é mais do que a salvação operada pelo Senhor na vida daqueles que O recebem como Único e Suficiente Salvador.
Mais exemplos
1. A palavra hebraica "Elohim", traduzida por "Deus" é plural. Representa Deus Tri-Uno: Pai, Filho e Espírito Santo. Os Três participaram na criação do Homem e os três participam na redenção do mesmo. "E disse Deus (Elohim): Façamos o homem à nossa imagem". A expressão em hebraico tem dez letras com os seguintes valores numéricos: 6,10,1,40,200,1,30,5,10,40, que totalizam 343 (= 7x7x7). É portanto, o SETE elevado ao cubo.
2. O Cordeiro de Deus (Jesus Cristo, João 1:29) foi tipificado pelo Cordeiro Pascal do Velho Testamento. A verdade da Páscoa é o coração da Bíblia e estabelece o princípio divino da expiação pelo sangue. O Velho Testamento contém a palavra páscoa 49 vezes (7x7). A mesma palavra aparece no Novo Testamento 28 vezes (4 x7).
3. A Bíblia inteira contém a palavra "páscoa" 77 vezes (11 x 7). Ora, o número ONZE na Escritura é o número que expressa graça (um benefício de Deus) - Lê Efésios 2:8,9 - "Pela graça sois salvos, por meio da fé. Isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie". 7x 11 traduz, pois, o concerto da expiação pelo sangue, a redenção pela graça. Lemos em 1Coríntios 5:7: "Cristo, a nossa Páscoa, foi sacrificado por nós".
4. O Evangelho de Lucas dá-nos a genealogia do "Filho do Homem". Segundo Lucas, desde Deus encarnado (Jesus Cristo) até Adão, há 77 nomes na Sua genealogia, ou sejam, 11x7.
5. Os Quatro Evangelhos recordam 7 frases de Jesus na cruz: 3 em João, 3 em Lucas e 1 em Mateus, que também é apresentada em Marcos. No texto grego, o número de palavras empregadas nas sete frases é 49 (7x7). A sétima frase de Jesus, na Cruz, foi: "Está consumado, Nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito".
6. Deus descansou ao sétimo dia.
7. Enoque foi o sétimo depois de Adão e ele foi o único, junto com Elias, que não passou pela morte, antes foi arrebatado (trasladado) para o céu, como serão todos os que estiverem vivos na altura da Vinda do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a Sua Igreja.
8. A Páscoa era anualmente sacrificada, como um memorial no dia 14 (2x7), do mês de Abib ou Nisan (o primeiro mês do calendário judaico, que corresponde a Março/Abril).
9. A festa dos pães asmos, que lhe seguia, impunha que se comessem pães asmos (sem fermento, que é o símbolo do pecado), durante SETE dias - Levítico 23:6.
10. A festa do Pentecostes: "depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxeres o molho da oferta movida: sete semanas (7x7) inteiras serão" (Lev. 23:15).
11. A Festa das Trombetas era no primeiro dia do mês sétimo (Lev. 23:24). O dia da expedição era o "décimo dia do SÉTIMO mês" (Lev. 23:27).
12. O remanescente de Israel foi exilado para a Babilônia durante setenta anos (10x7).
13. Também no Novo Testamento abundam os SETES. No Apocalipse, que é o livro da consumação da redenção, o sete domina todos os textos: sete igrejas, sete espíritos, sete castiças de ouro, sete estrelas, sete lâmpadas de fogo, sete trombetas, sete taças, sete olhos, sete anos, sete trovões, sete mil, sete coroas, sete últimas pragas, sete montes, sete reis, etc. etc.
14. A palavra Cordeiro que revela o Senhor Jesus Cristo na Sua Obra expiatória e redentora, aparece no Livro do Apocalipse 28 vezes (4x7) que corresponde exatamente ao mesmo número de vezes que a palavra páscoa aparece no Novo Testamento.

Conclusão
Deus colocou este número como base precisamente para mostrar a Sua Plenitude, a Sua Graça, o Seu Amor pela Humanidade, e como quer resgatá-la. A mesma apresentação é o selo de Deus como prova da infalibilidade da Bíblia e simultaneamente prova da Sua Divina Inspiração. O Senhor Deus, nos Seus Eternos Desígnios assim o determinou e apresenta em todas as coisas para conhecimento do Homem que Deus é Único, Perfeito e Todo Poderoso, para que os homens nEle reconheçam todas as coisas e se humilhem perante Ele, aceitando a salvação que Ele gratuitamente concede a todos os homens. Basta, pois crer. E se formos sinceros, é de fato preciso ter mais fé para crer que tudo isto é um acaso ou uma coincidência, do que crer nEle na Sua imensa Sabedoria.

Simbologismo do 7

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1 - No Oriente, como sabemos, especialmente na cultura judaica, os números não têm apenas um valor linear e relativo, como no Ocidente, mas sempre um valor simbólico, que muito influi na compreensão religiosa dos dados da revelação e da fé. Neste trabalho, pretende-se fazer algumas anotações sobre o número sete, que, na tradição bíblica, sempre representa a perfeição, algo que vai além do simplesmente relativo, numa expressão simbólica carregada de significado. Mas por que o número sete, como tantos outros, é assim tão fortemente simbólico? Respondemos que o símbolo não é explicável, e que a sua linguagem é a do mistério, do indizível portanto e do inefável. Caracteriza-se mais pelo silêncio do que propriamente pela verbalização.

2 - Para os padres, o número sete representa, simbolicamente, a perfeição, a amplitude, a integridade, a plenitude, a totalidade. Ele pode ser, como se sabe, a soma aritmética de três mais quatro. Três, em geral, indica algo que se refere a Deus, na noção, por exemplo, do triângulo equilátero, que é uma figura geometricamente perfeita, e o número quatro se refere sempre a algo que está dentro dos limites do mundo. Os padres viam, pois, todo esse simbolismo no número sete. Para Santo Agostinho, ele é, na prática, símbolo de totalidade e plenitude, e para Santo Ambrósio, indica a perfeição, por ser formado de dois números perfeitos, como se falou acima: o três, na referência ao divino, e o quatro, na identificação do mundo criado.

Assim a perfeição de Deus, agindo e operando nos limites do mundo, dá-nos uma compreensão do mistério e da plenitude. O tempo, por exemplo, constituído em estações, em número de quatro, rege o mundo, e é um movimento, que se divide em fases, as quais, por sua vez, mudam-se de sete em sete dias, constituindo então as semanas, no equilíbrio da realidade cósmica. No terreno religioso, podemos dizer, também como exemplo, que, nas sete petições do Pai Nosso, as três primeiras se referem a Deus, e as quatro últimas se referem a nós, tornando-se então uma expressão ainda mais simbólica e objetiva. Diga-se também que, no Cristianismo, a semana, na expressão quantitativa de sete dias, é fundamental para a compreensão do mistério cristão e de sua celebração.

3 - A finalidade deste trabalho, deve-se dizer, não é satisfazer curiosidades, ou distrair mentes preguiçosas. Estas podem ficar satisfeitas quando, por exemplo, são informadas de que na Sagrada Escritura o número sete aparece, explicitamente, quatrocentas e quarenta e seis vezes, sendo que só no Apocalipse são cinquenta e seis vezes. Deve-se, pois, somar ainda às revelações explícitas do número sete os fatos, episódios e sentenças em que o número sete se esconde, às vezes intencionalmente, como, por exemplo, nas sete bem-aventuranças do Apocalipse, nos sete "ais" de Mt 23,13-32 etc.. O objetivo, porém, deste estudo é formar na dimensão mistérica do símbolo, imperceptível muitas vezes pelos conceitos humanos, mesmo quando estes são bem elaborados e racionais. Como já sabemos, o símbolo fala, quase sempre, numa linguagem puramente silenciosa, e seu horizonte transcende o mundo simplesmente visível.

REFERÊNCIAS DO NÚMERO SETE NO ANTIGO TESTAMENTO

4 - Vejamos, pois, alguns textos bíblicos em que o número sete aparece com esta função simbólica, iniciando por algumas referências do Antigo Testamento, para dar ênfase depois no Novo Testamento.
Gênesis:

5 - A história bíblica começa já com a semana da criação, semana que é fundamental, hoje e sempre, na vida da Igreja, principalmente na celebração dos mistérios divinos, conforme já se falou, e seu aparecimento no início da criação pode muito bem ser interpretado como pedagogia de Deus, a qual, depois, na história da salvação, vai aparecer mais plena de sentido.

6 - O primeiro dia, que narra a criação da luz, guarda profunda relação com a ressurreição de Cristo, no primeiro dia da semana, conforme nos relata o Evangelho. Gn 1,1-2,3 nos traz, pois, a descrição dos sete dias, na primeira referência bíblica, mostrando ser um tempo de trabalho e operação de Deus, na obra criadora, culminando com a bênção divina do sétimo dia.

7 - No segundo livro dos Macabeus, é significativa, na caminhada do povo eleito, a história dos sete irmãos macabeus, culminando com o seu martírio, como se lê em 2Mc 7,1-40. E não se trata, aqui, podemos dizer, de mera coincidência o fato de serem sete os irmãos macabeus, martirizados. Nesse livro, aparece, explicitamente, a primeira profissão de fé na ressurreição, já no Antigo Testamento (Cf. 2Mc 12,43-45). Com relação ainda ao Antigo Testamento, no que diz respeito ao simbolismo do número sete, deve-se levar em consideração a seriedade com que os judeus celebravam o sétimo dia, conforme se vê também em 2Mc 12,38, como exemplo. Ainda em 1Mc 3,39, há o simbolismo dos sete mil cavaleiros, e, em 1Mc 13,28, a construção de sete pirâmides.

8 - Outras passagens do Antigo Testamento ilustram também a importância simbólica do número sete, dentre as quais podemos citar:
• Gn 9,12-13 - O arco-íris, colocado como sinal da aliança de Deus com Noé (O arco-íris é um meteoro luminoso, que apresenta as sete cores do espectro solar: roxo, anilado, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho). É também visto no trono de Deus (Cf. Ez 1,28; Ap 4,3).
• Ex 25,37; 37,23 - O candelabro judaico, com suas sete lâmpadas (Menorah)
• Lv 25,4, Ex 23,10-11, Dt 15,1 - Instituição do ano sabático (sétimo ano)
• Lv 25,8 - Diz respeito ao ano jubilar (quinquagésimo ano, ou seja, o ano seguinte após sete anos sabáticos)
• Jr 25,11; 29,10; Dn 9,2.24 -27 - Estes textos tratam do cativeiro da Babilônia, comentado em
2Cr 36,20-21 como profecia de Jeremias (setenta anos), e que, em Dn 9,24-27, o anjo Gabriel dá nova expressão simbólica, na famosa profecia das "setenta semanas" (semanas de anos, ou seja, setenta x sete = 490 anos). Aqui, trata-se, pois, de número misterioso, arredondado convencionalmente, sem valor portanto linear e matemático, mas simbólico.
• 1Sm 2,5 - Aqui Ana, estéril como tantas mulheres judias, canta a glória de Deus, pelo nascimento de Samuel, e diz: "A mulher estéril dá à luz sete vezes, enquanto a mãe de muitos filhos se exaure".
• Pr 9,1 - A sabedoria construiu a sua casa, plantando sete colunas.
• Br 1,2 - A tomada de Jerusalém, pelos caldeus, no sétimo dia
• Ecl 11,2 - As sete partes do pão jogadas sobre as águas
• Esd 6,22; 7,14 - Sete dias de festa - Esdras enviado pelo rei e pelos sete conselheiros
• Jt 16,24 - A casa de Israel chorou a morte de Judite por sete dias
• Mq 5,4 - Os sete pastores contra a Assíria
• Ne 8,18 - Também aqui referência a sete dias de festa
• Rt 4,15 - Rute, nora de Noemi, vale mais que sete filhos
• Zc 3,9; 4,2.10 - Sete lâmpadas - Sete canais - Sete olhos
• 2Rs 5,10.14 - As sete vezes em que Naamã, o sírio, se lavou nas águas do Jordão, para curar-se da lepra
• Nm 12,9-15 - O episódio da lepra de Maria, irmã de Moisés (leprosa durante sete dias)
• Tb 12,15 - O anjo Rafael, como um dos sete anjos que tem sempre acesso à glória do Senhor
Também nos salmos encontramos três vezes a referência ao número sete, no simbolismo bíblico. Ei-las:
• Sl 12,7 - As palavras de Javé são palavras sinceras, prata pura, saindo da terra, sete vezes refinada
• Sl 79,12 - Devolve aos nossos vizinhos sete vezes no seu peito o ultraje com que te afrontaram, ó Senhor
• Sl 118, 164 - Sete vezes por dia eu te louvo, por causa de tuas normas justas.
9 - Sem querer tornar este trabalho exaustivo e monótono, mas com o intuito de dar àqueles que interessam informações mais completas sobre as referências ao número sete em todo o Antigo Testamento, são dadas abaixo outras passagens bíblicas em que se verifica a referência explícita, sem contudo descrevê-la como em outras partes deste estudo. Ei-las, pois:
• Dn 3,19; 4,13; 9,24; 14,31.32
• Dt 7,1; 15,1; 16,3.4.9.13.15; 28,7.25; 31,10
• Eclo 7,3; 20,12; 35,13; 37,14; 40,8
• Est 1,1.5.10.14; 2,9; 8,9; 9,30
• Ex 2,16; 7,25; 12,15.19; 13,6.7; 22,29; 23,15; 27,14.15; 29,29.35.37; 38,14.15
• Ez 3,15.16; 30,20; 39,9.12.14; 40,22.26; 44,26; 45,20.21.23.24.25; 46,5.7.11.14
• Gn 4,15.24; 7,2.3.4.10.20; 8,10.12; 21,28.29; 29,18.20.27.30; 31,23; 33,3; 46,25; 50,10. O capítulo 41 contém 31 referências (sete vacas - sete espigas - sete anos). Aqui não se citam os versículos.
• Is 4,1; 11,15; 30,26
• Jr 15,9; 34,14; 52,25
• Jó 1,2.3; 2,13; 42,8.13
• Js 6,4.6.8.13.15
• Jz 6,1.25; 8,14; 12,9; 14,12.17; 16,6.8.13.14.19
• Lv - Ao todo 45 ocorrências, aqui por capítulos: no 4, 2x; no 8, 4x; no 12, 1x; no 13, 8x; no 14, 6x; no 15, 4x, no 16, 2x; no 22, 1x; no 23, 10x; no 25, 3x, e no 26, 4x
• Nm - Também aqui, além das já citadas, mais 29 ocorrências, dadas por capítulos. São elas: No cap. 8, 1x; no 13, 1x; no 19, 4x; no 23, 8x; no 28, 7x; no 29, 7x, e no 31, 1x
• Pr 6,16.31; 9,1; 24,16; 26,16.25
• Tb 2,1.12; 3,8.15; 6,14; 7,11; 11,20
• 1Cr 3,4.24; 5,13; 9,25; 10,12; 15,26; 21,14; 29,27.
• 2Cr - Há 13 referências, aqui dadas por capítulos: No cap.7, 2x; no 13, 1x; no 24, 1x; no 28, 4x; no 30, 4x, e no 35, 1x
• 1Rs - São 12 as ocorrências, sendo: no cap. 2, 1x; no 6, 1x; n0 7, 2x; no 8, 3x; no 16, 1x; no 18, 2x, no 19, 1x, no 20, 1x
• 2Rs - Mais 6 referências, sendo: no cap. 3, 1x; no 4, 1x; no 8, 3x e no 12, 1x
• 1Sm - São 7 as ocorrências, sendo: no cap. 2, 1x; no 6, 1x; no 10, 1x; no 11, 1x; no 13, 1x; no 16, 1x; e no 31, 1x
• 2Sm - 6 vezes, sendo: no cap. 2, 1x; no 5, 1x; no 21, 2x; no 23, 1xe no 24, 1x

O SIMBOLISMO DO NÚMERO SETE NO NOVO TESTAMENTO

As referências do Evangelho de João:
O Evangelho de João, como também as suas três epístolas, não citam nenhuma vez, explicitamente, o número sete, mas o Evangelho o traz, implicitamente, nos episódios que narra e no simbolismo doutrinário e litúrgico de que está repleto, como se vê nos textos a seguir.

a) Semana inaugural

10 - Pode-se dizer que João começa o seu Evangelho com uma semana inaugural, quase dia por dia, como no Gênesis. Até a redação se assemelha: "No princípio..." (Comparar Gn 1,1 e Jo 1,1). Apenas o 5º e o 6º dias, em Jo, não têm uma referência direta. Sabe-se, porém, que tudo em João é intencional, simbólico. Assim temos:
Jo 1,19-28 (1º dia) - Jo 1,29 (2º dia) - Jo 1,35 (3º dia)
Jo 1,43 (4º dia) - Jo 2,1 (7º dia=3º depois do 4º)

11 - Vê-se, pois, claramente, que no Ev de Jo, essa semana inaugural termina com a manifestação da glória de Jesus, nas bodas de Caná, prenúncio, como se sabe, da manifestação da glória pascal, definitiva, no fim de sua vida terrena. No início, ainda não chegada a sua hora, Cristo transforma, pois, a água em vinho, mas no fim, chegada a sua hora - que João vê como a "hora da glorificação de Jesus" - ele então transforma o vinho no seu sangue, instituindo o admirável sacramento da Eucaristia, embora tal instituição não esteja literalmente em João, mas nos sinóticos e em Paulo.

b) Os sete milagres do Evangelho

12 - É curioso que João, no seu Evangelho, narra apenas sete milagres de Jesus, que, na linguagem joanina, são "sinais", tudo levando a crer que se trata de puro simbolismo bíblico. Assim temos:
• Jo 2,1-11 - Transformação da água em vinho
• Jo 4,46-54 - Cura do filho do funcionário real
• Jo 5,1-9 - Cura de um aleijado na piscina de Betsaida
• Jo 6,1-14 - Multiplicação dos pães (5 pães e 2 peixes = 7)
• Jo 9,1-7 - Cura do cego de nascença
• Jo 11,1-43 - Ressurreição de Lázaro
• Jo 21,4-11 - (Pesca milagrosa)

13 - Note-se que a ressurreição de Lázaro é, em Jo, o último milagre de Cristo, antes de sua morte, prenúncio jubiloso de sua própria ressurreição, assim como o primeiro "sinal", de Caná, é prenúncio do milagre maior da Eucaristia. Já a "pesca milagrosa" (Jo 21,4-11), após a ressurreição, aponta para a multidão dos que hão de ser salvos, e o contexto da pesca conta sete os discípulos presentes (Cf. Jo 21,2). Também a abundância como característica do reino messiânico: no primeiro "sinal", a do vinho, e, no último, a dos peixes, lembrando ainda a da vida trazida por Cristo, como relata Jo 10,10. Note-se ainda que, no relato da pesca (Jo 21,1-14), em dado significativo, faz-se referência sete vezes à palavra discípulo ou discípulos, notemos ainda que em Jo a palavra "são" ou "curado" aparece sete vezes: Jo 5,4.6.9.11.14.15; 7,23.

c) As sete autoproclamações de Cristo

14 - As autoproclamações de Cristo, no Ev de Jo, certamente têm a ver com a revelação do nome de Deus a Moisés, conforme Ex 3,13-15 ("EU SOU" = "JAVÉ"), e que Cristo, identificando-se com o Pai, aplicou a si mesmo (Cf. Jo 8,24.58). Vejamos, pois, tais perícopes:
1ª - Jo 6,35: Eu sou o pão da vida (depois da multiplicação dos pães)
2ª - Jo 8,12: Eu sou a luz do mundo (por ocasião da cura do cego)
3ª - Jo 10,7: Eu sou a porta (no contexto da pergunta se ele era o Messias)
4ª - Jo 10,10: Eu sou o bom pastor (no mesmo contexto da autoproclamação anterior)
5ª - Jo 11,25: Eu sou a ressurreição e a vida (na ressurreição de Lázaro)
6ª - Jo 14,6: Eu sou o caminho... (estando para ir para junto do Pai)
7ª - Jo 15,1: Eu sou a videira (estando para derramar seu sangue: a uva espremida)

15 - Veja o simbolismo didático da primeira e da última autoproclamação: elas se ligam diretamente à Eucaristia.

As referências do Apocalipse:

16 - Ainda de João, temos também várias citações no Apocalipse, nem sempre comentadas pelos biblistas, mas que, em sua totalidade, como no caso dos "sinais" e "autoproclamações", apontam para o simbolismo do sete, constituindo também verdadeira riqueza da revelação bíblica. Ei-las, pois:

As sete bem-aventuranças
1ª - Ap 1,3: Feliz o leitor e os ouvintes das palavras desta profecia...
2ª - Ap 14,13: Felizes os mortos, os que desde agora morrem no Senhor...
3ª - Ap 16,15: Feliz aquele que vigia e conserva suas vestes...
4ª - Ap 19,9: Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro...
5ª - Ap 20,6: Feliz e santo aquele que participa da primeira ressurreição...
6ª - Ap 20,7: Feliz aquele que observa as palavras deste livro
7ª - Ap 20,14: Felizes os que lavam suas vestes para ter poder sobre a árvore da vida...

As referências no Evangelho de Mateus:
• Mt 1,1-17: A genealogia de Jesus descrita em 42 gerações (14+14+14), vendo-se aqui que 14 é o dobro de 7, usado de maneira intencional.
• Mt 6,9-13: As sete petições do Pai Nosso
• Mt 13,1-47: As sete parábolas
• Mt 18,21-22: O dever de perdoar não sete, mas setenta vezes sete
• Mt 23,13-29: As sete maldições contra os fariseus
• Mt 22,25-28: O episódio dos sete irmãos, que se casaram com uma única mulher

Finalmente, as sete partes em que se divide o Evangelho de Mateus: introdução, 5 livros e a parte final.

AS REFERÊNCIAS NO EVANGELHO DE LUCAS E MARCOS

18 - Em Lc e Mc as referências explícitas ao número sete são menores, mas também de grande importância simbólica. Vejamos:
Lc 2,36 - Os sete anos vividos pela profetisa Ana, no matrimônio
Lc 8,3 - Os sete demônios expulsos de Maria Madalena
Lc 11,25 - Os sete espíritos piores, que traz o espírito do mal, quando este volta para a casa de onde saiu, após perambular por lugares áridos e não encontrar repouso.
Lc 17,4 - Referência ao perdão que se deve dar, quando há arrependimento: sete vezes, em sete vezes de arrependimento
Lc 20,29 - O episódio dos sete irmãos, que se casaram com a mesma mulher.

A referência explícita de Marcos está em Mc 8,5ss, no episódio da multiplicação dos pães (sete pães, sete cestos...). Outras possíveis referências ao sentido de sete encontram-se também nos outros evangelhos.

Com referência ainda a Lucas, podemos ver no Atos dos Apóstolos:
At 6,3 - A eleição dos sete diáconos
At 13,19 - As sete nações destruídas
At 19,14 - Os sete filhos de Scevas, exorcistas ambulantes, tentando imitar Paulo
At 21,27 - Os judeus, vindos da Ásia, após sete dias de Paulo em Jerusalém, amotinaram o povo contra ele.
At 28,14 - A estadia de Paulo, por sete dias, com os irmãos em Roma.

As referências de Paulo em suas epístolas
As bênçãos espirituais de Ef 1,1-14:
1ª bênção: Ef 1,3: O chamado de Deus à vida de santidade
2ª bênção: Ef 1,5: A maneira como esta santidade se realiza: a filiação divina, por adoção em
Cristo.
3ª bênção: Ef 1,7: A redenção histórica operada por Cristo, no seu Sangue redentor.
4ª bênção: Ef 1,9: A revelação do mistério escondido desde toda a eternidade
5ª bênção: Ef 1,11: A eleição de Israel, como povo de herança de Deus, na perspectiva messiânica
6ª bênção: Ef 1,13: O chamado dos gentios à participação do Povo de Deus, quebrando as barreiras existenciais
7ª bênção: Ef 1,13b-14: O coroamento pelo Espírito Santo da obra redentora de Deus, em Cristo, selando-a na dimensão trinitária

Nota: Como se vê, a redenção humana é decretada por Deus, antes da fundação do mundo (Cf. Ef 1,4), o que significa dizer que Deus pensou na salvação antes mesmo da criação. Assim, a redenção não é remendo do plano de Deus, mas coroação de seu desígnio salvador. A obra redentora de Deus precede, pois, a sua obra criadora.

A referência de Rm 11,4:
É um comentário de São Paulo, sobre a declaração de Elias, justificando-se diante de Deus: "...mataram teus profetas a espada. Fiquei somente eu e procuram tirar-me a vida" (Cf. 1Rs 19,10). Mas Deus havia reservado sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de
Baal (Cf. 1Rs 19,18), e isto o profeta parecia ignorar.

Também a referência de Hb 11,30:
Pela fé, caíram as muralhas de Jericó, depois de sete dias de cerco.
Ainda com referência ao Novo Testamento, podemos falar também, simbolicamente, das epístolas de São Paulo, em número de quatorze (dobro de sete), incluindo Hb, e das epístolas católicas, em número de sete

APLICAÇÃO DO SIMBOLISMO DO NÚMERO SETE NA TRADIÇÃO DA IGREJA

20 - Também a Igreja, seguindo a tradição judaica, conserva o simbolismo do sete não só em sua doutrina, como também em sua liturgia, embora muitos não tenham consciência do valor simbólico de tais pontos eclesiais. Diga-se também que nem sempre a expressão simbólica de nossa fé recebeu ênfase maior na catequese.

21 - Como exemplos do que aqui se expõe, temos, pois, neste capítulo:
• Os sete dons do Espírito Santo (Cf. Is 11,1-3):
Sabedoria - Entendimento - Conselho - Fortaleza - Ciência - Piedade e Temor de Deus
• Os sete sacramentos:
Batismo - Eucaristia - Crisma - Penitência - Unção dos Enfermos - Ordem e Matrimônio
• Os sete vícios capitais:
Soberba - Avareza - Luxúria - Gula - Ira - Inveja e Preguiça
• As sete virtudes cristãs: três, teologais (fé, esperança e caridade) e quatro, morais ou cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança).
• Os sete dias da Semana Santa (tanto da Páscoa, como do Natal, esta de 17 a 23 de dezembro)
• As sete últimas palavras de Cristo, assim identificadas:
1. Pai, perdoa-lhes... (Lc 23,34)
2. Hoje mesmo estarás comigo no paraíso (Lc 23,43)
3. Mulher, eis aí teu filho... (Jo 19,26-27)
4. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mt 27,46; Mc 15,34)
5. Tenho sede! (Jo 19,28)
6. Tudo está consumado! (Jo 19,30)
7. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23,46)

• As sete dores de Maria, assim entendidas pela piedade cristã:
1. A profecia de Simeão (Lc 2,35)
2. Fuga para o Egito (Mt 2,13-15)
3. Perda do menino Jesus em Jerusalém (Lc 2,41-50)
4. Encontro com Cristo na estrada do Calvário (sem registro bíblico)
5. Morte de Cristo na cruz (Jo 19,25.30)
6. Maria recebe o Filho morto (sem registro bíblico) - Pietá
7. O sepultamento de Jesus (Soledade de Maria) (Jo 19,42)
• As sete palavras também de Maria, que são:
Na anunciação:
1. Como é que vai ser isso... (Lc 1,34)
2. Eu sou a serva do Senhor... (Lc 1,40)
Na visitação:
3. Saudação a Isabel (Shalon judaico) (Lc 1,40)
4. O Magnificat (Lc 1,46-55)
No templo de Jerusalém:
5. Meu filho, por que agiste assim conosco? (Lc 2,48)
Nas bodas de Caná:
6. Eles não têm vinho. (Jo 2,3)
7. Fazei tudo o que ele vos disser! (Jo 2,5)

Finalmente, podemos falar também: dos sete domingos da Páscoa, culminando em Pentecostes; dos sete momentos de oração, da Liturgia das Horas, com sua forte conotação bíblica, tornando a Igreja verdadeiramente orante: as Laudes (oração da manhã); as Vésperas (oração da tarde); as Completas (oração da noite); o Ofício das Leituras, e a Hora Média, com seus três momentos: Hora Terça (nove horas); Hora Sexta (meio dia) e Hora Nona (15 horas), como também ainda podemos acrescentar as sete tradições litúrgicas ou ritos da Igreja, conforme nos ensina o CIC, no número 1203, que são: o rito latino (compreendendo o rito romano, o ambrosiano, o rito de certas ordens religiosas e de certas igrejas locais), o bizantino, o alexandrino ou copta, o siríaco, o armeno, o maronita e o caldeu.
http://www.prestservi.com.br/servir/psaojose/liturgia/simbolismo_do_numero_sete_na_bib.htm

Curiosidade.
7 virtudes:Fé, Esperança, Caridade, Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança.
7 pecados capitais:Soberba, Ira, Inveja, Luxúria, Gula, Avareza e Preguiça.
7sacramentos da igreja catolica:Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Ordem, Matrimônio e Extrema União.
7 obras de misericordia:Dar de comer a quem tem fome, Dar de beber a quem tem sede, Vestir os nus, Dar Pousada aos Peregrinos, Visitar os enfermos e encarcerados, Remir os cativos e Enterrar os mortos
7 são os braços do candelabro Judeu, indicando os 7 dias da criação.
7 são as notas musicais com 7 escalas , 7 pausas e 7 valores.
7 as cores do Arco- Íris.
7 os Arcanjos:Miguel, Jofiel, Samuel, Gabriel, Rafael, Uriel e Ezequiel,
7 são as Arcanjelinas:Fé, Constância, Caridade, Esperança, Mãe Maria, Dona Graça e Santa Ametista.
O Pai Nosso e a Ave Maria são orações compostas cada uma delas, de 7 orações (frases).
7 são as Leis Universais:Natureza, Harmonia, Correspondência, Evolução, Polaridade, Manifestação e Amor.
7 são os grandes mensageiros:Krisna, Buda, Lao-Tse, Confúcio, Zoroastro, Moisés e Jesus.
No sonho do Faraó Egípcio (Bíblia) tinha 7 vacas gordas, 7 vacas magras, 7 espigas cheias, 7 espigas definhadas . José decifrou o sonho como = 7 anos de fartura e 7 anos de seca.