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sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que buscamos na vida?

Existem muitos momentos de nossas histórias que o amor está passando por nós e nós, não estamos passando pela vida. Quando amamos, a vida fica eterna em nós e por quem passa por nós, no conceito intrínseco do encontro, que vem para nos acender.


Temos muitas oportunidades de encontrar com pessoas e não enxergá-las, mas a culpa é deste mundo marcado pela temporalidade, onde tudo é tão fugaz. Agora, o que não podemos permitir é que nos olhem de qualquer jeito.

Se acostumarmos a não promover a luz, não dá para descobrir a seriedade e a graça do encontro. Porque encontro é acender milhões de luzes e a paixão só dura o tempo que deixarmos essa luz apagada. Equivocamo-nos com pessoas que achamos concretas em nossas vidas, mas, La pelas tantas descobrimos que são apenas "fantasmas" em nossas histórias. Ao esbarrarmos em alguém alegramos por um tempo pensando ter sido um encontro. Mas encontrar alguém requer habilidade para olhar nos olhos e ver tudo o que teremos que percorrer.

Mentiras reconhecemos no momento em que fixamos o olhar nos olhos daquele que já estabeleceu intimidade. Ninguém quer buscar na vida o “amor de espetáculo”, aquela paixão que erradamente chamamos de amor, onde não vemos defeito de imediato.

Não temos que procurar a pessoa ideal, ou seja, a pessoa que idealizamos, mesmo porque ela é imaginária, só existe em nossa cabeça. A procura tem que ser pela pessoa certa, com defeitos sim, mas com muitas qualidades também, claro! A vida gosta que busquemos para ela encontros iluminados, o sinalizador do conhecer.

É uma dinâmica séria, cheia de regras e não saber lidar com isso pode trazer conseqüências, nem sempre boas, ou totalmente boas. Muitas vezes nem temos preparo para compreender e partilhar a linguagem do amor. Não sabemos sobre o toque, nem sobre o fazer, sobre o se dar, sobre o servir, sobre o receber, sobre o fazer valer a qualidade do tempo no lado a lado. E na maioria das vezes, nem sabemos que a sexualidade é o conjunto de todas estas expressões.


Ah! Como seria bom se pudéssemos transferir experiências, mas infelizmente, cada um tem que adquirir a sua própria. Mas tem uma coisa que podemos fazer: esperar juntinho pelo crescimento e pelo aprontamento.



De resto não podemos fazer nada..., nada..., nem um toque

Mi - Cps, 28/05/10