Ensinar é uma coisa e controlar é completamente diferente.
Ser educado é quando recebemos influências constantes de pessoas que tem acesso a nós, elas ensinam e cuidam até a hora de assumirmos nossa vida. Foto: Tati e filhos João Pedro e Mariana
Entendimento determinante no processo da educação é saber sobre:
- Anomia (falta de regra, faz o que se quer),
- Heteronomia (obedecer porque vê alguém obedecer, mas não tem consciência ainda);
- Autonomia (assume a vida com as próprias mãos e tem maturidade para cavar oportunidades).
Controlar é a uma reprodução perigosa de quem ensina, desrespeita não educa.
O ensinador determina o que fazer ou o que ser e quem aprende da autorização para se deixar viver em cárcere, acorrentado ao ensinador é uma bomba relógio, reação natural do controle, um dia estoura.
Nascemos para ser livre e dentro da educação existe um limite chamado de estima extraído do amor com que se é educado para libertar medos e inseguranças. Maturidade nunca se esgota, a vida é um processo dinâmico de aprendizado, sempre vamos crescer se for permitido.
Esta disciplina já na infância, não deixa faltar o equilíbrio entre a infantilidade e a maturidade.
Peaget fala que a maturidade cerebral é escrava da própria necessidade e quem não se educa é escravo, mas o homem sozinho não é capaz de identificar fase da simbiose, ou seja, o processo de viver junto e tampouco saber das fases que o acompanhará pela vida.
Juízo moral = administra informação, os jogos pedagógicos e brincadeiras criativas ensinam significados das regras e aprende-se a obedecê-las, somos escravos daquilo que desconhecemos, buscar compreensão é dominar a escravidão. Crianças fazem birras quando reconhecem o fracasso e por isso sentem-se ofendidas.
A forma inteligente é quando somos ensinados a racionalizar emoções e a forma estúpida é quando nos ensinam o contrário. Traumas não nascem de danos nem de ofensas.
Conversar com o nosso passado hoje é bem bom, porque já fomos educados e sabemos racionalizar emoções, onde conseguiremos através da experiência corrigir erros.
Dar-nos conselhos é ter coragem de nos encontrarmos e corrigir erros enquanto eles pesam quase nada. Reconciliemo-nos! Perdoemo-nos, afinal o melhor conselho vem de nós mesmos, porque precisamos estar bem educados para educarmos os mais novos.
Por Mi – Base: FM - Cps, 03/07/08
