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domingo, 18 de abril de 2010

Contemporaneidade

Sec. XVII
Espinoza
conheceu Descartes e juntos mudaram a filosofia dentro da ética que valorizava mente e razão. Afirmavam que a mente e o corpo não funcionavam separadamente sob condições comuns as coisas, elas não estão só no mundo da idéia, “todos seres humanos não buscam o que lhe é útil”. O que buscamos é que existimos numa forma dinâmica, nos movemos por desejo (apetite) e quando me apeteço, os desejos são mediados por formas externas, mas existem desejos por formas práticas, que é bom para o corpo e alma.

Modesta reflexão.
Platão
ou Aristóteles? Corpo ou Alma? Ciência ou Filosofia? Razão ou Experiência? Quem mais brilhantemente abordou a questão foi Immanuel Kant que dedicou sua vida a desafios filosóficos. Dentre eles, estava o de estabelecer as origens do conhecimento, os limites do saber e se, realmente, somos capazes de conhecer a realidade.

Assim, o Racionalismo e Descartes nos ensinaram que o conhecimento das coisas externas deve ser obtido pelo trabalho lógico da mente com seus raciocínios.
Mas, surge outra corrente, que inclui algo novo, chegam os empiristas ingleses e dizem ao inusitado, pois até o momento não se falava na experiência sensorial.

Sec. XIX
Nietzsche
– O mundo é conhecido por emaranhados de forças e movido por uma vontade de potências “só ajo se o afeto me transformar”, ou seja, junto com propaganda “penso melhor e faço pior”.

Donald Winicotti – Quando nós formamos não temos noção do outro (bebês).
Ao nascer a mãe oferece integração (rolding) sustentando-o no colo.
Manejo (Handling), contato que demarca os bebês como um “eu”.
Apresenta o outro, que é o seio pra mamar e o bebê pensa que ele o criou, não sabe da mãe, pensa que é potente, mas se o seio não vem ele começa aprender que precisa do outro para suprir sua fome.
Surge o medo do fragmento aprende que não é onipotente – realização e criação das coisas do mundo.
Realizo-me no mundo e não no delírio.
Dentro de nós pensamos que criamos algo, mas este algo já existe.