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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Povos antigos bíblicos

História sobre:

Os hebreus - também conhecido por judeus ou israelitas, é o povo da Antigüidade. O princípio deste povo esta em Sem, (filho de Noé e pai dos semitas), teve por filhos: Elam, origem dos islamitas, Assur, origem dos assírios, Arfaxade origem dos caldeus, gerou a Heber, origem dos hebreus. De Heber veio Terá, pai de Abraão. Abraão foi o principal patriarca que nasceu na cidade de Ur dos caldeus e que teria conduzido os hebreus da Mesopotâmia à Palestina. Depois Isaac que estendeu até Jacó (também chamado Israel, daí o nome israelita para seus descendentes). Os hebreus e os israelistas são os mesmo e acreditavam em um único Deus. A terra dos cananeus, Canaã, era a terra prometida para Abraão e os patriarcas como herança. Abraão residiu nesta terra e os hebreus viveram nela até um período anterior a história de José, onde começam os israelitas.

De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta, num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito e são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para entrarem na terra prometida, Canaã. Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi.

Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos: o de Israel e o de Judá. Aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século II, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Com estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

Os filisteus – O povo filisteu foi um dos maiores inimigos de Israel no período do Antigo Testamento. A Filistia era habitada por descendentes de Cuse (irmão mais velho de Canaã – filho de Cam e neto de Noé). Cuse é pai de Nironte cujo reino começava em Babel, Ereque, Acade e Calne na terra de Sinear, Assíria, Nínive e Résen. Nironte pai de Mizraim que gerou filhos de onde formaram os filisteus.Na época do rei Saul, os filisteus se levantaram contra Israel (ISm.17.1), e seu principal soldado era um gigante: Golias, que media três metros de altura. Ele desafiou os israelitas, com aparência assustadora e palavras de ameaça, causando espanto e medo (I Sm.17.11,24). O povo de Deus se impressionava pelo que via e ouvia, deixando de viver por fé.

Na Bíblia, um dos mais proeminentes inimigos de Israel foram os filisteus. Por volta do século XIII chegaram à Palestina sucessivas vagas de imigrantes ou invasores vindos do norte e do noroeste, das ilhas ou do lado Mediterrâneo. Os historiadores costumam designá-los com a expressão os Povos do Mares. Esses povos parecem ter-se fixado, sobretudo ao longo da costa. Os mais conhecidos entre eles são os filisteus, que se fixaram no sudoeste, na costa do Neguebe e Sefalã (Vale de Sarom). Aí¬ fundaram vários pequenos reinos: Gaza, Asdobe, Asquelom, Gate e Ecrom (Josué 13.3). O território ocupado pelos filisteus era chamado de Filístia, de onde deriva o nome Palestina, que vai do sul do monte Carmelo até o sul da Palestina na direção do Egito. Belicosos, eram guerreiros valentes e perigosos. Não deve ter sido por acaso que o seu nome foi dado a toda região conhecida posteriormente por Palestina, isto é, terra dos filisteus.

A área habitada pelos filisteus foi a planície litorânea do Mediterrâneo, e a dificuldade de acesso a essa região, exceto durante o reinado de Salomão evitou que Israel desenvolvesse comércio marítimo. Uma das primeiras rotas militares e comerciais primeiramente chamadas o "Caminho de Hárus" e mais tarde, a "Via Máris" (O Caminho do Mar), atravessava o território deles. Embora o rei Davi tivesse conseguido colocar o território filisteu sob o controle tributário dos israelitas (2 Sm 8.11-12; 1 Rs 4.24) e os filisteus tivessem sido obrigados a pagar o tributo nos dias de Josafá (873- 848 a .C.; 2 Cr 17.11), conflitos de fronteiras ainda continuaram a acontecer entre os filisteus e israelitas, como no tempo de Acaz (731- 715 a .C.: 2 Cr 28.18).

Procedentes dos Casluim, filho de Mizraim (Egito), entre os antigos povos da Palestina, os filisteus foram talvez os que maior influência exerceram sobre os descendentes de Jacá. Praticamente tudo o que se sabe sobre os filisteus, se baseiam nas Escrituras e em parte nas inscrições egípcias. Sansão lutou contra eles e antes dele Sangar (Juízes 3.31). No final do período dos juí¬zes, os filisteus venceram os israelitas, matando Hofini e Finéíias, filhos do sacerdote Eli, que também morreu ao saber da notícia da morte dos filhos e da tomada da Arca da Aliança pelos filisteus (I Samuel 4). Já Natas, filho do rei Saul, venceu uma guarnição filistéia entre Micmís e Geba (I Samuel 14).

Quando Davi foi proclamado rei sobre todo Israel, desfechou pesado golpe contra os filisteus, expulsando-os da região montanhosas e pondo fim ao seu domínio sobre Israel (2 Samuel 5). Depois da morte de Davi, os filisteus voltaram a atacar Israel conforme relatos bíblicos (I Reis 15.27; 16.15). No reinado de Josafá alguns dos filisteus traziam presentes a Josafá, e prata como tributos (2 Crônicas 17.11). A última referência bíblica aos filisteus e suas cidades se encontra no livro do profeta Zacarias, que traz uma mensagem de juízo aos filisteus: os Asquelom o verá e temerá; também Gaza e terá grande dor; igualmente Ecrom, porque a sua esperança seria iludida; o rei de Gaza perecerá, e Asquelom não será habitada (Zacarias 9.5).

Os cananeus – descendente de Canaã, (filho de Cam, neto de Noé). são descritos pela Bíblia como grandes e poderosos, compunham 7 nações distintas e numerosas (os heteus, gergeseus, amorreus, cananeus, ferezeus, heveus e os jebuseus) , aplica-se aos habitantes da planície de Esdraelon e planícies em volta. Idólatras, supersticiosos, profanos e iníquos, não eram de Deus. Canaã pai de Sidon que gerou os: os jebuseus, amorreus, girgaseus, heveus, arqiseus, sineus, arvadeus, zemareu, hamateu, queneus, queneseus, cadnomeus, heteus, ferezeus, gergeseus e outros “eus”. Noé se embriagou e seu filho Cam viu sua nudez então quando voltou a sobriedade Noé sabendo disso amaldiçoou Cam e toda a geração de Canaã seu neto filho de Cam. Por isso todo povo “EUS”.

A terra dos cananeus, Canaã, era a terra prometida para Abraão e os patriarcas como herança. Abraão residiu nesta terra e os hebreus viveram nela até um período anterior a história de José. A fome então retíra-os de Canaã e os traz para o Egito. O povo hebreu foge do Egito no episódio conhecido como "êxodo" e vaga novamente para a terra que Deus prometeu, Canaã, primeiro na liderança de Moisés e depois na de Josué, seu sucessor, que guiou os israelitas através do rio Jordão para conquistar e ocupar finalmente esta terra dividindo-a entre as tribos.

Canaã é chamada na Bíblia de: a terra, terra de Deus, terra de Canaã, terra de Israel, terra de Judá, terra dos Hebreus, terra da promissão, terra de Emanuel, terra aprazível, terra boa, terra gloriosa e Palestina. O "quadro das nações" em Gênesis 10:19 mostra que os limites cananeus se estendiam de Sidon para Gaza na costa Leste do Mediterrâneo e interior para o vale do rio Jordão.

Os amorreus - tribo que habitava ao oeste do Mar Morto que conquistou o território a leste do Jordão, afastando os amonitas.
A terra que Deus prometeu a Abraão e seus descendentes era conhecida na antiguidade como terra dos amorreus, situada no lado ocidental do mar Morto: Assim, Israel habitou na terra dos amorreus (Num 21.31). Aparecem em várias cidades: em Hebron, em Siquiém, em Gileade e Basa e nas imediações do monte Hermom.

Segundo os pesquisadores, o significado da palavra AMORREU é uma transliteração do babilônico AMARRU (singular e plural), de origem caldaica. Sendo assim, os amorreus teriam estendido seu domínio até a Babilônia e também em toda a Arábia, Palestina, Sinai e norte da Palestina.

Em 1887 foram descobertas umas tabuinhas de argila em Tel El Amarna (hoje Et-Tell), no Egito, uma cidade fundada, segundo a cronologia de Maneto, em 1370 a.C. por Amenófis IV (Akhenaton) para ser sua capital, a qual deu o nome de Akhetaton, tendo este faraó reinado de 1387 a 1366 a.C. Logo após sua morte, esta cidade foi abandonada e se transformou em uma ruína soterrada. As tabuinhas escritas em cuneiforme acadiano, a linguagem diplomática internacional naquela época, eram parte dos arquivos reais, cartas dirigidas pelos reis e governadores dos países vassalos da Sí¬ria e da Palestina ao faraó. Em uma dessas cartas os faraós chegaram a reconhecer todo o Oriente como terra dos Amarrus.

Os ferezeus - Descendentes de Canaã, filho de Cam, que aparecem comumente ligados aos cananeus. Espalharam-se por toda a terra de Canaã. Na contenda que tiveram os pastores de Abraão com os pastores de Ló, eles já se encontravam em parceria com os cananeus (Genesis 13.7). Josué se defrontou com eles nas abas do monte Carmelo (Josué 17.15) e também nos territórios ocupados por Judá (Juízes 1.4-5). Na época dos Juízes (século XII-XI a.C.) compunham com os canaanitas um imenso exército, parece que também uma fortaleza, Bezeq e um mesmo líder senhorial, Adoni Bezeq (Jz 1.4-5).

Encontramos resquícios deles ainda no reinado de Salomão, fazendo parte da mão-de-obra escrava. Quanto a todo o povo que restou dos amorreus, heteus, ferezeus, heveus e jebuseus, e que não eram dos filhos de Israel, e seus filhos, que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não puderam destruir totalmente, a esses fez Salomão trabalhadores forçados até hoje. (I Reis 9.20).

Os Jebuseus - Descendentes de Jebus, filho de Canaã, os quais colonizaram a região em volta de Jerusalém (Genesis 10.16). Não se sabe se foram eles os primitivos habitantes ou se substituíram outro povo mais antigo. A primeira referência aos jebuseus foi feita pelos espias, 40 anos antes dos israelitas entrarem na terra prometida.

Quando averiguaram a terra, encontraram lá os amalequitas que habitavam a terra de Neguebe; os heteus, jebuseus e amorreus habitavam na montanha do sul; os cananeus habitavam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão (Josué 13.29). Eles constituíam uma forte e vigorosa tribo, sendo prova disso o fato de conservarem seu poder na forte cidadela de Jebus até ao tempo de Davi (2 Samuel 5.6). O seu rei Adoni-Zedoque foi morto na batalha de Bete-Horom (Josué 10.1,5, 26).

A própria fortaleza de Jebus foi saqueada pelos homens de Judá (1 Crônicas 11.5). Todavia, estes contínuos desastres não puderam pô-los fora de seu território, visto como os achamos numa época posterior habitando ainda as terras de Judá e Benjamim (Josué 15.8,63/Esdras 9.1). A submissão de Araãna (rei dos jebuseus) a Davi, apresenta-nos um quadro característico da vida dos cananeus e também dos israelitas (2Sm 24.23); 1Cr 21.15). Nada se sabe a respeito da religião dos jebuseus. Somente dois membros dessa tribo são mencionados pelo nome: Adoni-Zedeque e Araãna.

Os heveus grupos dispersos do poderoso reino do Norte que tinha sua capital em Carquemis, ocupavam a região do Líbano.

Heveus vem do hebraico Kjavva que significa “aldeão”, “lugar estimulante”, “adoradores de serpentes” e “mentira”. Representam:
-Perversão: ação ou efeito de perverter, tornar-se perverso, cruel, depravado, corrupto, de má índole e malvado.
-Falsificação: imitar ou adulterar com fraude (com intenção de enganar).

De acordo com Dt 7: 2; a 6ª nação que precisamos vencer e expulsar são os Heveus.
O Primeiro Heveu que vemos na Bíblia está em Gn 34 1 - 31 que conta a história da violação de Diná, filha de Jacó. Diná em hebraico significa Justiça, entendemos que os Heveus são aqueles que violam a justiça de Deus.

O Heveu Siquém e seu pai concordaram se circuncidar e todo o seu povo fazendo assim uma aliança com Jacó para poder desposar Diná. A circuncisão (ato de cortar o prepúcio) era uma cerimônia religiosa, uma aliança de Deus com seu povo, simbolizava o pacto que Deus fez com Abraão registrado em Gn 17: 9 - 14 que ele seria pai de muitas nações e que reis procederiam dele. A circuncisão era a parte humana deste pacto. Quando um estrangeiro se circuncidava era porque cria e queria fazer parte deste pacto ou promessa, porém, no caso de Siquém e Hamor, eles apenas falsificaram, “Fizera de conta”, pois Deus não era o Deus deles, o acordo conforme a Bíblia foi social e comercial.

Outro episódio com Heveus aconteceu em Js 9: 3, 4 onde se conta que Josué foi enganado, iludido, defraudado pelos Gibeonitas Heveus. Eles foram capazes de se infiltrar em Israel e usar fingimento e engano para não serem destruídos. Os Heveus sempre buscam alianças com o povo de Deus. De igual maneira o Diabo sempre vai tentar neste monte fazer alianças com as pessoas, enganando-as, contaminado para perverter. Toda e qualquer forma de Arte e Entretenimento deve ser restaurado e devemos andar nos caminhos e planos do Senhor; pois o trabalho dos Heveus é falsificar, corromper e distorcer.

O principado desta montanha da Celebração é Jezabel, seu nome é associado com sedução e luxúria, sedução a interpretação errada do romance e luxúria do amor. Jezabel era filha de Etbaal, rei dos sidônios e foi casada com o Rei Acabe, rei de Israel. Foi ela que introduziu o culto a Baal em Israel e com isso trouxe também muitas abominações. Ela não era somente a esposa do Rei, Acabe permitiu que Jezabel tomasse parte no governo de Israel. Sua marca era a perseguição contra os profetas do Senhor (1Rs 18:13; 2Rs 9:7). Planejou a morte de Elias, assassinou Nabote.

Foi a mais perversa rainha de Israel, a mais inteligente e notável também.
Seu nome é citado em Ap 2: 20, porém, não é a Jezabel que viveu nos dias de Elias, é um poder, uma face de Satanás. É importante não tolerar as obras de Jezabel. Para derrotarmos a fortaleza dos Heveus, Jezabel, para isso necessitamos de um discernimento aguçado afim de não cair debaixo de seu engano sutil.

OS HETEUSPor 47 vezes a Bíblia fala "dos heteus". habitavam a antiga Canaã quando Abraão entrou na terra (Gn 15.20). Eles foram considerados significativos o suficiente para comprar carros e cavalos de Salomão (1 Rs 10.29). E mantiveram um exército poderoso que o rei de Israel alugou-os para lutar e expulsar os arameus (2 Rs 7.6-7).

Hete foi o segundo filho de Canaã, filho de Cam, deles descendem os heteus; em algumas obras de arqueologia, esses povos como heteus e hititas. Foi dos filhos de Hete que o patriarca Abraão comprou a caverna de Macpela (Gn 23.10). Esaú, irmão de Jacó, casou-se com duas mulheres hetéias (Gn 26.34-35). Durante a peregrinação dos hebreus, quando Moisés enviou os doze espias para o reconhecimento da terra que haviam de ocupar, os heteus são citados entre outros povos presentes nas montanhas do sul da Palestina (Nm 13.29); também fizeram parte de uma aliança contra os hebreus a leste de Jerusalém (Josué 9:1-2). Davi possuía um oficial heteu em seu exército, marido de Bate-Seba (2 Samuel 11.13). Quando da volta do cativeiro, nos dias de Esdras, os israelitas encontram os heteus na Palestina e casam-se com suas filhas, cometendo abominação contra o Senhor (Esdras 9:1-2).

Todavia, a despeito da proeminência dos heteus no texto bíblico, há apenas 100 anos os críticos eruditos duvidavam que eles tivessem existido. Até então nenhuma evidência de tal povo havia sido encontrado. Eles eram simplesmente parte da história religiosa da Bíblia. No entanto em 1876, o erudito britânico A. H. Sayce suspeitou de uma inscrição não decifrada esculpida nas rochas da Turquia e Síria, pudessem ser uma evidência dos até então desconhecidos heteus. Então tabletes de argila foram descobertos nas ruínas de uma cidade antiga na Turquia, chamada Boghaz-Keui.

O povo local estava vendendo estes tabletes e alguns caíram nas mãos de peritos. Isso permitiu que um perito alemão em texto cuneiforme, Hugo Winckler, fosse ao sí¬tio e escavasse. Ali ele descobriu cinco templos, uma cidade fortificada e muitas esculturas monumentais. Em um armazém incendiado ele também encontrou mais de 10 mil tabletes. Logo que eles foram finalmente decifrados, foi anunciado ao mundo que os heteus haviam sido encontrados. Boghaz-Keui havia sido de fato a antiga capital do Império Heteu (conhecida como Harrusha). Outras surpresas se seguiram, tal como a revelação de que a língua hetéia estava associada com as í¬nguas indo-européia (das quais o ingles faz parte), e que a forma de seus códigos de lei eram muito úteis para a compreensão daqueles descritos na bíblia.

Os moabitas - são descendentes de Ló, sobrinho de Abraão com sua filha primogênita.
Estabeleceram-se na Transjordãnia, território entre o Mar Morto e o deserto da Arábia, anteriormente ocupada pelos emins, conhecidos também como refains ou enaquins (Deuteronômio 21.10-11).

Muitas vezes faziam incursões predatória em Israel; os bandos costumavam invadir a terra e entrada do ano (2 Reis 13.20). Combatidos por Juízes e por Saul, foram definitivamente vencidos por Davi. Tinham religião politeísta e um regime monárquico. Seus deuses principais eram Quemos, Atar e Baal-Peor. Inscrições encontradas coincidem com os da Bíblia e mostram que Quemos era o deus de Moabe.

O primitivo território de Moabe parece ter sido dividido em três:
1- Terra de Moabe - ondulado país ao norte de Arnom, em frente a Jericó, chegando a Gilead pelo lado norte. Antes de os israelitas conquistarem Canaã, tinha sido essa terra tomada pelos amorreus; e depois da conquista foi cedida as tribos de Ruben e Gade, sendo recuperada, quando caiu o reino das dez tribos frente aos moabitas. Por essa causa as suas cidades são nomeadas pelos profetas como pertencentes a Moab.
2- Campo de Moabe - planície alta e acidentada estende-se pelas montanhas que dominam o mar morto ao ocidente, até a Arabia ao oriente; e desde a profunda abertura do Arnom ao norte até o país de Edom ao sul. Os israelitas foram expressamente proibidos de entrar neste "campo", e por essa razão eles passaram pelo deserto de Moabe ao oriente (Gn 36.35; Dt 2.8; 1Cr 1.46).
3- Campinas de Moabe - a seca e tropical região do Arabá, ao norte do Jordão, ali se encontram os sátios de várias cidades, sendo bons para o cultivo. Tinha duas cidades principais: Ar de Moabe e Quir, cidades-estado fortificadas. Na maior parte da sua vida histórica foram os moabitas decididos inimigos de Israel.

Os amonitas - assim como os moabitas descendem de Amon, eles são fruto do relacionamento incestuoso de Ló com sua filha mais nova (Gênesis 19.38). Era uma tribo aramaica estabelecida perto do curso superior do rio Jaboque, além do lago de Tiberíades, num território que pertencia antes aos refaitas, chamados também de zamzumins (Deuteronômio 2.20). Tinham regime monárquico. A capital do reino era Rabat-Amon, hoje Amã, capital da Jordânia. Na época dos juízes tiveram muitos conflitos com Israel (Juízes 3.13; 10.7,9, 17; 11.4,32). Mais tarde foram derrotados por Saul e dominados por Davi (2 Samuel 10.14).

Adoravam como deus Moloque, estátua de bronze oca por dentro, e também a Milcom (I Reis 11.5,7). Nos braços estendidos e incandescentes de Moloque, eram ofertados as vítimas humanas, principalmente crianças. As Escrituras registram muitos episódios em que o povo de Deus se envolveu com os amonitas, sendo o mais expressivo a devoção de Salomão a essa divindade a ponto de mandar construir vários altares a Moloque em Jerusalém (1 Reis 11.1-8).

Os girgaseus ou Gergeseus - tribos que ocupavam a terra de Canaã. O território dos girgaseus ficava ao ocidente do rio Jordão. Eram conhecidos na antiguidade pelo seu profundo rancor para com os outros povos. Dados bíblicos nos informam que este povo resistiu terrivelmente a Josué e suas tropas na conquista de Canaã, entretanto foram vencidos pelo exército de Israel (Deuteronômio 7.1; Josué 3.10). TEXTO CHAVE: Dt 7 : 1 e 2 “Quando o Senhor, teu Deus, te introduzir na terra a qual passas a possuir, e tiver lançado muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o Senhor, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas”.

Quando falamos em Governo e Política o que vem a nossa mente é corrupção, engano, roubo, desvios de verbas e como conseqüência a pobreza, a falta de uma educação apropriada para os nossos filhos, etc. O que falar da saúde de nosso país em todos os níveis de governo? É um descaso total.
Governo no sentido original da palavra significa: 1º) direção, controle, domínio, regulamentação e restrição, 2º) Administração pública e 3º) Sistema Político de um país.

Existem várias esferas de governo, o governo interno e o governo externo. É importante registrar que todo governo começa internamente no coração do homem com sua capacidade de governar a consciência, vontade, motivos pensamentos, idéias, convicções, atitudes, desejos e caráter. A maneira como um homem governa internamente a si mesmo, afeta suas ações externas, discursos, conduta, etc (Pv 16:32 – “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade”).

De acordo com Dt 7: 1 e 2, a segunda nação inimiga mencionada é o Girgaseus que significa “vivendo no barro” e representa ser motivado por desejos e ambições terrenas. Em essência significa a corrupção trazida pela “soberba da vida” (I Jo 2:16 – “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo). A definição de corrupção é: deficiência de integridade, virtude ou moralidade. Atualmente é isso que dita as normas na política e no governo.

Este monte é o mais importante de todos porque é dele que se estabelece as leis, os decretos que afetam todos os outros montes. O Principado governante neste monte é o próprio Lúcifer em pessoa, entrincheirado como um príncipe, um anticristo que tem operado e tenta mudar e promover leis, pactos e acordos que contribuam para o seu plano de tomar o lugar de Deus, enganar e destruir o povo de Deus.

Os perizeus - Este povo não tem origem em camita, primeiramente por não constar o seu nome na lista dos filhos de Cam em Gênesis 10.15-20, e também por não ter o costume de murar as suas cidades, uma vez que sua ocupação era a agricultura. Não tinham a guerra como uma de suas principais atividades.

Ao tempo de Abraão estavam eles entre os cananeus da região d Betel (Gn 13.7). Nos dias de Jacá havia um grupo ou colonia deste povo nas proximidades de Siquém (Gn 34.30). Este povo logo após a morte de Josué travaram batalhou contra Juá¡ e Simeão nas montanhas do sul (Jz 1.1-5).

Os refains - Também conhecidos como anaquins e emins (Js 11.21 e Dt 2.10-11). Parecem não possuir qualquer parentesco com os cananeus. Habitavam algumas regiões de ambos os lado do Jordão e de Hebrom.

Pertencendo a uma raça aborígene de gigantes (Dt 2.10). A leste do Mar da Galiléia, na região de Basá, os israelitas, ainda sob o comando de Moisés, derrotou Ogue, o rei de Basá que era um remanescente dos gigantes, cuja cama de ferro media nove cávados de cumprimento e quatro de largura (Dt 3.11), ou seja, aproximadamente 4m por 1,80m.



"Os Emeus, Caftoreus, Aveus, Zamzumeus”, pensa-se que habitavam a leste do mar da Galiléia, embora nada se saiba ao certo sobre eles.

RELIGIÃO DOS HABITANTES DE CANAÃ

As Escrituras nos informam muita coisa a respeito da religião dos cananeus. Enquanto a divindade principal para os cananeus era Baal, filho de El, para os filisteus era Dagom. Havia entre os cananeus muitas manifestações locais de Baal com deus da fertilidade, deus da tempestade etc. Tanto Baal quanto Dagom tinham um templo em Ugarite. Atar era a divindade que substití¬a Baal, quando este resolvia excursionar no submundo dos espí¬ritos. Atar era filha de Aterate com El. Havia muitas deusas, como Anate, Aserá e Astarote, deusas do sexo, da fertilidade e da guerra. Anate era invocada para uma boa colheita (deusa da agricultura). Os deuses Shahru (estrela matutina) e Yarbu (deus da lua), bem como Resebe, deus da pestilência e da morte, também adorado em Canaã.

Os cananeus tinham como prática religiosa comum o sacrifício de crianças. Em escavações feitas pelo arqueólogo Macalister em Gezer, 1904-1909, foram encontradas ruínas de um Lugar Alto, que tinha sido um templo, no qual ocorria adoração a Baal e Astarote. Sob os detritos, neste local, foi encontrada uma grande quantidade de jarros contendo despojos de crianças recém-nascidas, que haviam sido sacrificadas a Baal. A área inteira se revelou um cemitério de crianças. Em Megido, Jericó e Gezer as escavações revelaram que era comum o sacrifício dos alicerces: quando iam construir uma casa, sacrificava-se uma criança, cujo corpo era colocado num alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família.
Fonte: http://is.gd/c1sXu

Estes povos ocuparam diferentes lugares em diferentes épocas.
Fonte:http://www.vivos.com.br/287.htm

Os Persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos.

O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino. Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia. A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

Os Fenícios - civilização desenvolvida na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.

A religião era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.