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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os pais terrestres do Salvador

Maria mãe do Messias - ( 22 a.C. - 50 d.C.)
Santíssima, nascida em Nazaré, na Galileia, a escolhida pelo Criador para ser mãe de Seu filho Salvador. Sua infância foi normal como de todas as crianças cercadas pelos carinhos e atenções dos pais e parentes. Filha dos nazarenos Joaquim e Ana, seu pai era sacerdote israelense em Nazaré descendia de Davi e Rute. Sua mãe quando se viu grávida pensou que daria à luz um menino fez voto de consagrá-lo ao templo, porque somente homens serviam aos santuários. Seu pai faleceu antes de seu nascimento. Aos três anos de idade sua mãe a levou para os guardiões do templo de Jerusalém para decidirem o destino da menina. Por interferência divina os guardiões aceitaram e designaram Zacarias, esposo da sua tia materna Elizabete, para tutelá-la. Com o passar dos anos cresceu magnificamente, ganhou graça, beleza e formosura e demonstrando interesse pelos rolos de papiros da Escritura Sagrada guardados em um baú na sinagoga, para as reuniões semanais dos judeus de Nazaré. Ao longo dessa fase recebia visita dos anjos que lhe anunciavam que o Criador a escolheria dentre todas as mulheres. Ao completar 12 anos, pelas leis judaicas, adquiriu o gedulah, ou seja, já estava legalmente autorizada para se casar. Sua mãe veio de Nazaré a Jerusalém, ao regressar a levou para passar alguns dias com ela. Em Nazaré um parente viúvo carpinteiro descendente de Davi chamado José, homem honesto bem mais velho que Maria a pediu em casamento, aos 14 anos ficou noiva de José para não contrariar a família. Oficializado o noivado ela voltou a Jerusalém, enquanto José permaneceu em Nazaré trabalhando para obter o necessário na constituição do novo lar. Numa noite do ano seguinte, uma luz celestial a invadiu por ação do Espírito Santo e Maria engravidou! Suportou a desconfiança do noivo correu o risco de ser apedrejada, conforme a lei da época. Em sonho José recebeu um recado celestial e a desposou antes que sua gravidez se tornasse pública. Alguns meses após, de passagem por Belém sem obter hospedagem deu a luz ao Filho do Pai, em uma manjedoura, fora da cidade, aos 16 anos de idade. Oito meses depois receberam do oriente para adorar o Menino, a visita dos Reis Magos trazendo ouro, incenso e mirra guiados pela estrela. A tranqüilidade da família durou pouco. Herodes governador da Judeia ao saber da presença dos orientais em Belém. Com medo de perder o poder e desconhecendo o paradeiro de tal criança, ordenou a matança de todos os menores de 2 anos de idade daquela cidade. A Família orientada por sinais celestiais, fugiu para o Egito, onde permaneceu por cerca de 6 meses, até a morte de Herodes. Assim ela, o esposo e filho decidiram voltar e morar em Nazaré. Segundo algumas interpretações Maria teve uma vida normal com José. Ao se enviuvar (18 d. C.), seguiu seu filho durante a vida pública de pregação. Sofreu e O viu morrer crucificado. Constantemente recebia peregrinos que vinham para ouvirem e conhecerem seus relatos sobre o Messias! A tradição diz que ela morreu aos 72 anos. A sua união o filho na obra da Redenção aconteceu desde a Encarnação até o Calvário. Assim foi na visita a Isabel (Lc1, 41-45); no nascimento na gruta de Belém; na apresentação no templo diante de Simeão (Lc 2, 34-35); no encontro entre os doutores (Lc 2, 41-51); nas bodas de Caná e etc. Maria sofreu a desconfiança de José; a perseguição dos poderosos como Herodes; a dor de ver o filho inocente ser condenado sem perder a fé, a confiança, a dignidade e a esperança. Tudo por amor já que o amor tudo suporta (1 Cor. 13,7).

José pouco citado
O pai legal do Messias, nasceu em Belém da Judeia no século I a.E.C. pertencente à tribo de Judá e descendente de Davi. Designado pelo para se casar com a jovem Maria e morar em Nazaré da Galileia. Era carpinteiro ofício que teria ensinado ao filho. Quando encontrou Maria grávida "sem terem coabitado" resolveu deixá-la secretamente. A lei vigente (Deuteronômio 22) prescrevia morte por pedradas às adúlteras. Enquanto José dormia, apareceu-lhe em sonho um anjo dizendo para receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo. O Evangelho não deixa dúvidas de que não é pela carne que o Salvador herda os títulos messiânicos de "filho de Davi" e "filho de Abraão" conforme Mateus abre o N. T. O lugar que José ocupa no Novo Testamento é um discreto homem e pouco aparece. Não se sabe a data de sua morte, tudo indica se anterior ao início da vida pública do Messias, pois aos doze anos (Lucas 2), José ainda vivia. Nesse ano, o menino ficou em Jerusalém sem que os pais soubessem, os quais, passaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos até encontrá-lo no templo. Foi aí que Maria lhe diz: teu "pai" e eu estamos aflitos à tua procura. Última referência a José vivo.

Na verdade somos ensinados a não questionar os textos sagrados e entendê-los de qualquer maneira. Mas, há nitidamente um elo perdido nas Escrituras que dificulta muito a clareza em minhas compreensões nos vários textos e isso me leva a outras perguntas:- Por que José é tão neutro sendo ele referência, a base familiar?