Novo Testamento – NT
Teriam sido escritos no século I da Era Comum, bem depois da morte de Jesus.
Tiago e de Paulo aos gálatas Marcos, escrito entre os anos 55 e 65 da e.C. e pode ter servido de fonte para Lucas e Mateus.
a) Literatura histórico-narrativa:Mateus, Marcos e Lucas são chamados os Evangelhos Sinópticos porque falam mais ou menos a mesma escritas.
Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas, João Atos dos Apóstolos.
b) Literatura epistolar:Epístolas paulinas: Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito, Filemom
Epístola aos Hebreus: Hebreus
Epístolas universais: Tiago, I II Pedro, I II III João, Judas.
c) Literatura apocalíptica:Apocalipse (ou Revelação) de João.
O Novo Testamento é a referência definitiva da fé cristã. Nele, se encontram consignados os acontecimentos que deram origem à Igreja de Jesus Cristo, o Filho eterno de Deus. Os Evangelhos narram o nascimento de Jesus no tempo do rei Herodes, os seus atos e ensinamentos, a sua morte numa cruz por ordem de Pôncio Pilatos, governador da Judéia, o rei Herodes e a sua ressurreição, depois da qual se manifestou vivo àqueles que haviam antes escolhido para que anunciassem a mensagem universal da salvação. Relata os primeiros movimentos de expansão da fé cristã, como viveram e atuaram os primeiros discípulos e apóstolos, como nasceram e se desenvolveram as primeiras comunidades e como o Espírito Santo impulsionou os cristãos de então a darem testemunho da sua esperança em Jesus Cristo para todas as raças, nações e culturas. Formado por vinte e sete livros, que foram escritos por doze autores, durante um período de mais ou menos cinqüenta anos. Esses livros são aceitos por toda Igrejas Cristãs como Escrituras Sagradas.
Jesus Cristo tem importância suprema e só um Evangelho não dá para contar a Sua excelência, grandeza e magnificência. Também mostra a inspiração divina da Palavra de Deus porque tudo combina e concorda. Outros homens (descrentes e crentes, judeus e gentios) escreveram sobre a vida de Cristo, mas Deus somente inspirou divinamente estes quatro para relatar a vida de Cristo. Estes quatro livros são cem por cento verdade e de confiança, o único relato da vida dEle que é, porque são inspirados pelo Espírito Santo. Os quatro Evangelhos tem diferenças, semelhanças e informação adicional e suplementar; mas, todos estão contando a mesma história da mesma pessoa (Jesus Cristo). Cada um fala de Cristo segundo ao seu próprio tema. Assim temos um retrato mais completo do nosso Salvador maravilhoso. Mateus, Marcos e Lucas são chamados os Evangelhos Sinópticos porque falam mais ou menos os mesmos acontecimentos da vida de Cristo como humano destacando-o dos comuns pelas suas ações milagrosas. João foi escrito alguns anos depois dos outros e relata um Messias com caráter divino, que traz a redenção absoluta ao mundo, matéria que os outros não relatam, de modo substancialmente diferente.
Os primeiros quatro livros são sobre a vida, os ensinos e a morte de Jesus Cristo, e são designados de Os Evangelhos, que significa A Boa Nova. Eles foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João, sendo que Mateus e João foram apóstolos do Mestre e escreveram como testemunhas oculares. Marcos, que era médico e denominado também como João Marcos, escreveu depois da crucificação de Jesus, baseado nas lembranças do Apóstolo Pedro. Já Lucas, discípulo de Paulo de Tarso, que também não foi testemunha ocular de Cristo, fez uma pesquisa criteriosa para ordenar os fatos e os ensinos do Mestre, baseando-se boa parte dela nas lembranças de Maria, mãe de Jesus. O Atos dos Apóstolos, que vem logo depois do Evangelho de João, fala das atitudes dos apóstolos após a crucificação de Jesus, começando com o evento chamado de Pentecostes, e continuando mais atento à vida e às viagens do apóstolo Paulo, abrangendo um período de mais de trinta anos após a morte de Jesus. As Epístolas são escritos doutrinários em forma de cartas, que se dividem em dois conjuntos: as Paulinas e as Universais.
As Paulinas são as cartas que o apóstolo Paulo mandava às igrejas recém fundadas e aos discípulos. As Universais são as cartas de vários apóstolos para os cristãos em geral, compreendendo: uma carta de Tiago, uma de Judas Tadeu, duas de Pedro e três de João Evangelista. O Apocalipse é um livro em linguagem cifrada, cheia de símbolos e visões proféticas relativas ao final dos tempos, escrito já na velhice de João Evangelista, quando este estava recluso na ilha de Patmos.
>> 1º livro – Mateus são 28 caps. à comunidade de Antioquia da Síria. Apóstolos de Jesus, testemunha ocular da vida de Cristo. "E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. Escreveu provavelmente para a igreja de origem mista judaica e gentia, depois da destruição de Jerusalém, quando a igreja experimentava um grande crescimento, porque os cristãos judeus queriam impor a lei como a medidora entre Deus e os homens (legalismo) e os cristãos de origem gentílica por sua vez, queriam viver sem nenhum tipo de lei (antinimismo), aproveitando-se da liberdade em Cristo Jesus para darem vazão às obras da carne. O livro viria corrigir esses dois graves erros doutrinários através dos ensinamentos, caráter e exemplos de Jesus para que o crescimento da igreja fosse ordenado e sadio, e de revelar Jesus Cristo como o Messias dos Judeus e o Rei de Israel, o Messias prometido que cumpriu as profecias do A.T.: e que um dia estabelecerá seu reino e reinará sobre o trono de Davi como o Rei dos reis. O Evangelho tem 28 caps. e começa com a genealogia de José, pai adotivo de Jesus(Emanuel=Deus conosco), ligando-o assim a historia do povo de Deus. Segue com o nascimento de Jesus em Belém de Judá no tempo do rei Herodes; a visita dos 3 reis magos; a fulga da família Sagrada para o Egito; o retorno; João Batista e o batismo de Jesus; as 3 tentações de satanás ; o sermão da montanha; como se deve orar o “Pai Nosso”; as curas; a formação dos 12 discípulos; ensinamentos; parábolas; maravilhas; crucificação; ressurreição e outros testemunhos de Mateus que esteve presente na Última Ceia, em diversas aparições de Jesus ressuscitado, na Ascenção e no dia de Pentecostes e muito mais.
Autor: Mateus
Data: 70 d.C. ou 40-55 d.C. Tema: O Messias como o Rei de Israel. http://is.gd/bztS3
>> 2º Livro – Marcos, são 16 caps. escrito à comunidade que estava em Roma, os gentios romanos. O local de origem mais aceito pelos estudiosos para a elaboração do Evangelho. Judeu-Gentio (João Marcos) que faz conexão com o judeu e o gentio brilhantemente. Considerado o mais antigo de todos os Evangelhos dá a boa notícia a respeito de Jesus Cristo, fazendo notar principalmente a sua atividade. Começa com o batismo de Jesus no Rio de Jordão por João Batista e termina com a ressurreição de Jesus. O livro nos apresenta Jesus como “O Grande Servo de Israel”, que veio ao mundo para “Sacrificar-se pelos homens”. Marcos não foi discípulo direto de Jesus, mas seguidor dos Apóstolos. Seu nome aparece nos “Atos dos Apóstolos” ( At: 12.12 ), como discípulo de Pedro e companheiro de Paulo em suas viagens missionárias. É o menor de todos e o menos sistemático na apresentação dos temas. Marcos era filho de Maria (At 12:12), uma mulher de posses, visto que era dona de casa e tinha escravos. Como o nome do marido de Maria não é mencionado, supõe-se que ela era viúva. Sua família teve, possivelmente, uma grande importância no princípio da Igreja Cristã em Jerusalém, ha possibilidade da casa de Marcos ser o mesmo lugar do Cenáculo, lugar onde os discípulos se reuniram para a última ceia pascal com Jesus. Seria Marcos o jovem que testemunhou a prisão de Jesus relatos que são encontrados somente neste evangelho, e seria aproximadamente 10 a 15 anos mais jovem que os discípulos. Somente no evangelho de Marcos é que encontramos a informação de que os filhos de Simão (o cireneu que foi forçado a carregar a cruz de Jesus) chamavam-se, respectivamente, Alexandre e Rufo. Isto poderia indicar uma relação de conhecimento ou amizade entre Marcos e os filhos de Simão, reforçando a hipótese de que Marcos seria um jovem judeu habitante de Jerusalém por ocasião da prisão e crucificação de Jesus. Interpretações tradicionais de seu Evangelho vêem no jovem o que fugiu nu quando da prisão de Jesus no Horto das Oliveiras.
Autor: Marcos
Data: 57-63 d.C.
Tema: Cristo como o Servo de Deus.
>> 3º Livro – Lucas são 24 caps. dedicou seu Evangelho ao "excelentíssimo Teófilo. A expressão literária pode estar referindo-se a alguém, a uma comunidade ou a todos que se enquadrarem ao termo. Era médico grego e gentio. Discípulo e Apóstolo escreveu a história da igreja primitiva no Livro de Atos. Cuidadosamente pesquisou suas escritas era também assistente de Paulo. Evangelho de Lucas começa no templo de Jerusalém, onde o anjo de Deus anuncia ao sacerdote Zacarias que ele e Izabel, a sua mulher, vão ter um filho (João Batista) e termina também no templo, onde os seguidores de Jesus passam o tempo louvando a Deus. São 27 caps. com interessantes parábolas como: 7:46 e 47 / 12:2 e 3 / 12: 19 a 21=Rico insensato / 12: 22 a 31= Solicide pela vossas vidas / 16:15 e 17= A autoridade da lei / 18:19 e 22= Mancebo de qualidade, e os demais relatos. Nascido em Antioquia (atual Antaquia, na Turquia) autor do terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos, companheiro de Paulo em suas missões apostólicas. De acordo com a tradição, também tinha talento para a pintura. As primeiras referências a Lucas constam das epístolas de Paulo, nas quais é chamado de "colaborador" e "o médico amado". Lucas não conviveu com Jesus, tendo conhecido Maria, mãe de Cristo. A terminologia médica utilizada por Lucas em seus escritos indicariam a sua formação em Medicina, sugere-se que ele pode ter estudado na famosa escola de Tarsus, rival de Alexandria e Atenas, onde possivelmente conheceu Paulo. Devido ao seu profundo conhecimento do Mar Mediterrâneo Oriental conjectura-se que tenha trabalhado como médico de bordo em navios do Mediterrâneo. Acredita-se que Lucas teria pintado vários quadros da Virgem Maria. Em 66 d.C., Lucas mudou-se para a Grécia onde teria falecido com 84 anos, circa 74 ou 84 d.C. Vários "Atos" relatam que foi martirizado, porém inúmeros estudiosos não concordam com essa hipótese. De acordo com a Igreja Católica, seus restos mortais encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.
Autor: Lucas
Data: 63 d.C.
Tema: Cristo como o Filho do Homem.
>> 4º Livro – João – São 21 caps. dirigidos à comunidade de ... que o apóstolo, filho de Zebedeu e Salomé irmã de Maria, portanto primo de Jesus, declara que o Messias é o Filho de Deus eterno, escreveu para a igreja e porque queria evangelizar seus leitores. O próprio autor diz “para que creiais que o Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em Seu nome” (20:31). Muitos acreditam que ele era o segundo no comando na Igreja depois do Apóstolo Pedro. Ele era um pescador quando Jesus o chamou e era o discípulo a quem Jesus amou. João tornou-se teólogo e escreveu o evangelho de João, as cartas de João e o livro do Apocalipse. Ele também estava ao lado de Jesus na última Ceia na noite anterior a morte de Jesus. Evangelho de João são 21 caps. diferentes de Mateus, Marcos e Lucas, neste e evangelho Jesus é apresentado como a Palavra de Deus, o Verbo Divino, que existiu desde a eternidade. Destaque para os capítulos: 2:13 a 24= Jesus purifica o templo; a descontinuidade do judaísmo para o cristianismo / 20:22 a 31= A apresentação de Jesus aos apóstolos, passando com as portas fechadas em um corpo celestial(ressurreto) logo depois da Sua ressurreição para quebrar a incredulidade de Tomé.
Autor: João
Data: Por volta dos anos 90 d.C.
Tema: Cristo como Deus e o Filho de Deus.
>> 5º Livro - Atos dos Apóstolos São 28 caps. dirigido a uma pessoa específica, Teófilo. Porem muitos acreditam que ele tenha se dirigido a todos os que amam a Deus, uma vez que “Teófilo” significa “aquele que ama a Deus”. De qualquer modo, Lucas escreveu Atos para que pudesse ser lido por muitos. Esses leitores tinham familiaridade com o império romano e com a Ásia Menor, mas talvez não com a Palestina, o que explicaria a informação cuidadosamente detalhada de Lucas sobre determinados lugares. Justamente devido à tradução do nome Teófilo, alguns pensam que esta carta era aberta e não a um individuo que se chamava assim.Este livro é importante por mostrar um dos acontecimentos importantes da história do Cristianismo o Concílio de Jerusalém. Narra o ministério dos apóstolos. Sua autoria é atribuída a São Lucas, tendo sido escrito como o segundo volume de uma obra com duas partes, da qual a primeira é o Evangelho de Lucas. Acredita-se que Lucas era um médico, educado, que nunca conheceu Jesus pessoalmente e que falava grego e latim.
Data - O livro de Atos termina abruptamente com Paulo em seu segundo ano na prisão de Roma, que teve início cerca de 60 d.C. Lucas não dá informação sobre o martírio do apóstolo Paulo que morreu decaptado entre 66 e 68 d.C. Os eruditos acreditam que Lucas teria incluído acontecimentos importantes se tivesse escrito depois de 64 d.C., como as perseguições empreendidas por Nero (64-68 d.C.) ou a destruição de Jerusalém (70 d.C.). Portanto, Atos foi escrito provavelmente entre 61 e 63 d.C.
Principais acontecimentos - O Livro de Atos inicia-se com a ascensão de Jesus Cristo, o qual determinou aos seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que fossem revestidos com por uma unção celestial que é descrita nos fatos ocorridos durante o dia de Pentecostes. Os capítulos seguintes relatam os primeiros momentos da igreja primitiva na Palestina sob a liderança de Pedro, as primeiras conversões de judeus e depois dos gentios, o violento martírio de Estêvão por apedrejamento, a conversão do perseguidor Saulo de Tarso (Paulo) que se torna a partir de então um apóstolo, mencionando depois as missões deste pelas regiões orientais do mundo romano, mais precisamente pela Ásia Menor, Grécia e Macedônia, culminando com a sua prisão e julgamento quando retorna para Jerusalém e, finalmente, fala sobre sua viagem para Roma. Pode-se dizer que do começo até o verso 25 do capítulo 12, o Livro de Atos dá um enfoque maior ao ministério de Pedro, em que, depois da ressurreição de Jesus Cristo e do Pentecostes, o apóstolo pregou corajosamente e realizou muitos milagres, relatando, em síntese, o estabelecimento e a expansão da Igreja pelas regiões da Judéia e de Samaria, seguindo para alguns países da Ásia Menor. Já a outra metade da obra centraliza-se mais no ministério de Paulo (do capítulo 13 ao final) e poderia ser subdividido em seis partes: 1. A primeira viagem missionária liderada por Paulo e Barnabé; 2. O Concílio de Jerusalém; 3. A terceira viagem missionária de Paulo em que o Evangelho é levado à Europa; 4. A terceira viagem missionária; 5. O julgamento de Paulo; 6. A viagem de Paulo a Roma. Importante destacar que no livro de Atos é narrada a rejeição contínua do Evangelho pela maioria dos judeus, o que levou à proclamação das Boas Novas aos povos gentios, principalmente por Paulo.
Estabelecimento da Igreja - Narra o livro de Atos que, antes de subir aos céus, Jesus determinou aos seus discípulos que permanecessem em Jesusalém até que recebessem o poder do alto através do Espírito Santo e que a partir de então eles se tornariam suas testemunhas até os confins da terra. Enquanto aguardavam o cumprimento da promessa, foi escolhido o nome de Matias em substituição a Judas Iscariotes que tinha se suicidado.
Com a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, ocorre uma experiência sobrenatural em que os judeus de outras nacionalidades que estavam presentes na festa ouviram os discípulos falando em seus próprios idiomas, o que chamou a atenção de uma multidão de pessoas para o local onde estavam reunidos.
Corajosamente, Pedro inicia um discurso explicando o motivo do acontecimento em que três mil pessoas são convertidas para o cristianismo que foram batizados, passando a congregar levando uma vida de comunitária de muita oração onde se presenciavam prodígios e milagres feitos pelos apóstolos.
De acordo com os versos 42 a 44 do capítulo 2, os cristãos primitivos tinham todos os seus bens em comum, o que parece ter se mantido por anos na igreja de Jerusalém. Já os versos 32 a 37 do capítulo 4 informam que "ninguém considerava exclusivamente sua nenhuma das coisas que possuía" e que os que eram donos de propriedades vendiam suas terras ou casas e depositavam o valor da venda perante os apóstolos para que houvesse distribuição entre os que tinham necessidades materiais.
Um milagre importante, a cura de um homem coxo de nascença que pedia esmola na porta do Templo, é relatado logo no capítulo 3 do livro, o que provoca a prisão de Pedro e do Apóstolo João que são trazidos perante o Sinédrio. Repreendidos pelas autoridades judaicas para que não pregassem mais no nome de Jesus, os dois apóstolos, os quais responderam que estavam praticando a vontade de Deus e não dos homens.
Novas prisões dos apóstolos ocorrem no livro de Atos, pois o crescimento da Igreja incomodava o sumo sacerdote e a seita dos saduceus, conforme é narrado nos versos de 17 a 42 do capítulo 5 da obra. Porém, com o parecer dado pelo rabino Gamaliel, o Sinédrio resolve libertar Pedro e os demais, depois de castigá-los com açoites.
Com o crescimento do número de discípulos, é instituído o cargo de diácono para ajudar nas atividades da Igreja, entre os quais estavam Estevão e Filipe, o Evangelista que muito se destacaram em seus ministérios. Porém, Estevão é preso, conduzido ao Sinédrio e condenado à morte.
As primeiras perseguições e a expansão da fé cristã. Após o apedrejamento de Estevão, Saulo de Tarso empreende uma grande perseguição à Igreja em Jerusalém, o que dispersou vários discípulos pelas regiões da Judéia e Samaria, chegando também o Evangelho à Fenícia, Chipre e Antioquia. Algumas obras de Filipe, o Evangelista, são narradas em Atos, entre as quais a sua passagem por Samaria e a conversão de um eunuco etíope na rota comercial de Gaza. Saulo de Tarso ao tentar empreender novas perseguições, converte-se quando viajava para Damasco e tem uma visão de Jesus, ficando cego por três dias, até ser curado quando encontra-se com Ananias. Depois destes acontecimentos, a Igreja passa por um período de paz. Dois milagres de destaque narrados nesse momento da obra de Lucas são a cura do paralítico Enéias, em Lida, e a ressurreição de Dorcas, na cidade de Jope.
O Evangelho chega aos gentios. Narra o cap. 10 de Atos que Simão Pedro, encontrando-se em Jope, recebe uma visão em que Deus lhe ordena alimentar-se de vários animais considerados imundos ou impróprios para o consumo, conforme a lei mosaica. Com isso, Pedro é orientado a pregar o Evangelho na casa de um centurião romano de Cesaréia chamado Cornélio, o qual se converte juntamente com todos os que ouviram o discurso do apóstolo, sendo depois batizados. Por este motivo, Pedro é questionado pelos outros apóstolos e cristãos da Judéia que se convencem. O rei Herodes Agripa I prende a Tiago, irmão de João, chegando a matá-lo. Depois prende a Pedro, mas este é milagrosamente liberto pela ajuda de um anjo. E também é através de um anjo que Herodes é morto comido por vermes.
A primeira viagem missionária de Paulo. Depois de ter sido um feroz perseguidor da Igreja, Paulo passa a congregar na igreja de Antioquia, na Síria, e inicia suas viagens missionáris pelo mundo romano, das quais três são relatadas no livro de Atos. Entre os anos de 48 a 50 da era comum, em sua primeira expedição evangelizadora, na companhia de Barnabé, Paulo parte de Antioquia e vai para a ilha de Chipre. Lá pregam na cidade de Salamina, desafiando o poder de um feiticeiro que enganava a população. Ao sair de Pafos, São Marcos deixa o grupo e retorna para Jerusalém. Paulo e Barnabé prosseguem navegando para Perge na província romana da Panfília e, por terra, vão à Antioquia da Pisídia, na Pisídia, prosseguindo depois para Icônio, Listra e Derbe, cidades da Galácia, pregando tanto em sinagogas aos judeus e aos gentios. Devido à cura de um paralítico de nascença, Paulo e Barnabé são aclamados como encarnações de deuses greco-romanos pelos cidadãos superticiosos de Listra e precisaram impedir as multidões de lhes oferecer sacrifícios. Depois disto, foi apedrejado, mas sobreviveu. Ao pregarem em Derbe e fazer discípulos retornam para Antioquia, promovendo nas novas igrejas as eleições dos seus presbíteros
Concílio de Jerusalém. A notícia de conversão dos gentios gerou impactos dentro da Igreja, visto que alguns judeus da seita dos fariseus impunham a circuncisão aos novos cristãos. Tendo a Igreja se reunido em Jerusalém, com a presença dos apóstolos, ficou decidido que os gentios convertidos não deveriam ser incomodados com a observância de detalhes da lei mosaica, mas apenas que se bastivessem da idolatria, das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue.
A segunda viagem missionária de Paulo ocorre entre os anos de 51 a 53 da era comum, em que depois de percorrer por terra algumas regiões da Ásia Menor, Paulo recebe um aviso em uma visão sobrenatural em Trôade para atravessar para a Europa e pregar nas cidades da Macedônia e da Acaia. Nesta segunda expedição, Paulo é acompanhado por Silas e anuncia o Evangelho também em Neápolis, Filipos, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto, de onde retornam para à Ásia Menor, desembarcando em Éfeso. Porém, desde que atravessou a província da Galácia, Timóteo havía juntado-se ao grupo, tornando-se um outro importante colaborador do apóstolo. Em Filipos, Paulo é preso após ter libertado de uma possessão demoníaca uma escrava que fazia adivinhações, porém é milagrosamente libertado à noite através de um terremoto. Na cidade de Atenas, Paulo faz um discurso no Areópago, na colina de Marte, mas poucos se convertem. É na cidades de Corinto que Paulo funda uma importante igreja, onde é ajudado por um casal de judeus, Áquila e Priscila que também lhe ajudam até Éfeso. De Éfeso, Paulo navega então para Cesaréia, apresentando-se em seguida para a igreja de Jerusalém.
A terceira viagem missionária de Paulo ocorre entre os anos de 54 a 57 da era comum e teve por objetivo fortalecer os discípulos nas novas igrejas na Ásia Menor e Grécia. Tal como nas missões anteriores, Paulo sempre parte da igreja onde congregava em Antioquia, de onde segue por terra até Éfeso, passando por Tarso, Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Nesta expedição, Paulo dá mais atenção à igreja de Éfeso onde acontecem milagres e o apóstolo sofre a oposição dos ourives que lucravam fabricando imagens da deusa Diana (mitologia), provocando um grande tumulto na cidade. Após à confusão, Paulo segue para a Macedônia e Acaia onde visita as igrejas. De volta à Ásia, Paulo reune-se com a igreja de Trôade, ocasião em que é presenciado um milagre de ressurreição de um jovem que havía despencado da janela do terceiro andar ao adormecer durante o prolongado discurso proferido por Paulo. Ao desembarcar em Mileto, Paulo tem um comovente encontro com os presbíteros da igreja de Éfeso. Deixando Mileto, Paulo passa por Tiro e Cesaréia, indo novamente apresentar-se em Jerusalém, sabendo que lá iria ser preso.
A prisão de Paulo. Em sua estadia em Jerusalém, após ter regressado de sua terceira viagem missionária, Paulo é detido pelos judeus quando se encontrava no templo cumprindo seu voto. Devido à confusão que foi formada na ocasião da prisão de Paulo, as autoridades romanas em Jerusalém intervieram, evitando que o apóstolo fosse morto. Invocando sua cidadania romana, Paulo obtém algumas proteções enquanto permanecia em custódia aguardando julgamento, o que motivou a sua transferência para Cesaréia, sob os cuidados de Félix, governador da Judéia, perante o qual foi acusado pelos judeus de ter causado inquietação política e profanação do templo. Com dificuldades para decidir sobre o caso de Paulo, Félix o mantém em custódia por dois anos até ser substituído por Festo que, ao fazer um acordo com os judeus, promete encaminhar o apóstolo para ser julgado em Jerusalém. Não concordando que o seu julgamento fosse realizado em Jerusalém, Paulo interpõe um apelo para impedir tal determinação e, devido ao seu requerimento, consegue pelas leis romanas que o seu caso fosse apreciado pelo imperador em Roma. Isto porque a legislação da época permitira que um cidadão romano que não se entiss tratado com justiça pudesse apelar para o imperador nos casos em que a pessoa jamais tivesse sido condenada por um tribunal inferior e a acusação não se tratasse de crimes comuns. Enquanto esteve sob a custódia de Festo, o caso de Paulo chegou a ser submetido ao rei Herodes Agripa II, porém depois de seu apelo ao imperador. Agripa não encontrou em Paulo nenhum motivo para ser condenado, contudo de nada adiantou o seu parecer.
A viagem de Paulo a Roma entre os anos de 59 e 60 da era comum em que o apóstolo atua como um verdadeiro missionário junto aos criminosos que estavam sendo transportados no navio. A viagem foi turbulenta, tornando-se perigosa depois que o navio já encontrava-se em Creta, quando todos foram surpreendidos por um forte tufão quando navegavam pelo lado sul da ilha. Enfrentando uma longa tormenta, o navio afastou-se de Creta vindo a naufragar em Malta, onde Paulo permaneceu por três meses em terra curando os enfermos da ilha. Em Malta, tem-se o relato de mais um milagre ocorrido quando Paulo é picado por uma serpente e sobrevive sem sentir nenhum efeito do veneno da víbora. Depois disto, Paulo chega a Roma sendo muito bem recebido na cidade onde passa a aguardar o seu julgamento em custódia domiciliar, por dois anos, pagando por sua própria conta o aluguel de uma residência. Ali recebe vários judeus e lhes anuncia o Evangelho, entre os quais alguns crêem e outros não. É o livro que continua a história de Jesus e da boa notícia do Evangelho, história que começa no Evangelho de Lucas.
EPÍSTOLA DE PAULO: Ano 49 da era comum, antes do Concílio de Jerusalém. Segundo os textos bíblicos, principalmente o livro de Atos dos Apóstolos, Paulo de Tarso, anteriormente chamado Saulo, foi um dos principais difusores da mensagem de Jesus Cristo pelo mundo afora, por intermédio das Epístolas paulinas. Ele era judeu da seita dos fariseus, cidadão romano, e terrível perseguidor dos primeiros cristãos até que teve uma experiência sobrenatural no caminho de Jerusalém para Damasco em que teria tido uma visão de Jesus visto apenas por ele. Neste encontro, o livro de Atos conta que um intenso resplendor de luz acabou deixando-o cego durante três dias. Após ter sua visão restaurada milagrosamente, e convencido de que Jesus era realmente o Cristo, foi batizado e passou a pregar o evangelho aos judeus e gentios (não-judeus), realizando diversas viagens em sua empreitada missionária pelo mundo romano.
6º Livro--- aos Romanos 16 caps. que Paulo escreve à comunidade de Roma provavelmente por judeus ou cristãos judaizantes, provavelmente, em 57 d.C., na cidade de Corinto, Grécia, pouco antes da visita do apóstolo à Jerusalém. A carta tinha por objetivo anunciar a boa notícia de salvação por todo o império romano. Pede para que eles não se contaminem e nem quebrem o vínculo de fé e como o cristão devem tratar uns aos outros e quais são os seus deveres para com as autoridades. A carta termina com uma série de saudações pessoais e uma oração de louvor a Deus. Foi lendo esta carta que Martinho Lutero foi tocado pela mensagem da salvação gratuita, fazendo-o insurgir-se contra a venda de indulgências (perdão dado aos católicos pelos pecados em troca de riquezas. Lutero rompeu com a igreja pela má aplicação dela) que se disseminava entre a classe eclesiástica de então. No cap. 1:17 lê-se: "Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o Justo viverá da fé". Segundo esta epístola, a salvação que Deus proporciona à humanidade é dada gratuitamente através do sacrifício de seu Filho Jesus Cristo, na cruz do Calvário. Paulo tenta mostrar aos cristãos romanos e também aos judeus que a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo, e não em uma religião, nem em uma nacionalidade, nem em qualquer obra do homem. Somente Jesus Cristo salva e é somente a fé em Cristo que salva o ímpio da ira de Deus, se refere no cap. 1:18. O estudo deste livro é considerado pelos cristãos necessário para compreensão espiritual e também para compreensão da graça redentora de Deus. O livro de Romanos é uma das mais ricas e difíceis epístolas de Paulo. Ela mostra claramente o problema do pecado e a única solução: a graça de Deus através de Jesus Cristo. Paulo argumenta eficazmente que ninguém será salvo por obediência à lei do Velho Testamento. A salvação é pela fé em Cristo somente.
7º Livro--- I aos Coríntios – 16 caps. que relatam as cartas de Paulo à comunidade de Corinto na Grécia, situada próximo ao canal de Corinto, e capital da prefeitura de Corinto. De acordo com o livro de Atos, Paulo quando esteve nessa cidade, em sua segunda viagem missionária (At. 18:1-18), estabeleceu nela uma igreja e mais tarde escreveu duas epístolas a essa congregação cristã, dando-lhes vários conselhos pastorais. Quando Paulo inicia esta carta ele reconhece, no capítulo primeiro, que Deus havia abençoado a igreja com toda sorte de bênçãos espirituais, de dons espirituais, ao ponto de “não lhes faltar dom nenhum”. Corinto era uma igreja com os “carismas” do Espírito de Deus, os dons, através dos quais desenvolvia seu serviço prestando culto a Deus e cumprindo a sua missão neste mundo. Infelizmente, com menos de três anos começou a desviar-se dos padrões de conduta e de doutrina que o apóstolo havia estabelecido em sua fundação, lá os ânimos variavam e a igreja era contaminada com divergências, discórdias e contendas. As epístolas também orientavam nos procedimentos de casamentos, castidade, circuncisão (I Cor 7:25), carnes sacrificadas e comportamentos. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém”(I Cor 10:23), posturas femininas, Santa Ceia, dons, caridade, oração de línguas, organização dos cultos, ressurreição, coletas e o ósculo na saudação.
8º Livro--- II aos Coríntios 2ª Carta de Paulo em 13 caps. onde orienta seus discípulos a terem cuidado nas adversidades internas e externas, relata as provas que passou em forma de testemunhos para incentiva-los a não desistirem do propósito cristão, tarefa árdua, mas por amor ao evangelho ele segue até o fim.
9º Livro--- aos Gálatas São 6 caps. da carta de Paulo à comunidade da Galácia, província romana, que ocupava a parte central agora é conhecido como a Ásia Menor. Era limitada por outras províncias romanas. Foi então nesta Galácia ampliada que o apóstolo Paulo e outros missionários cristãos evangelizaram diversas cidades no século I d.C., tais como Icônio, Listra e Derbe e nas quais, organizaram comunidades cristãs locais. Paulo escreveu uma epístola às comunidades cristãs da Galácia, a Epístola aos Gálatas. Pede que eles se atentem na infiltração dos filósofos nas escrituras, instrui para a importância da lei, mas quem está no caminho de Jesus já é justo, e que eles não se confundissem.
10º Livro--- aos Efésios São 6 caps. da carta de Paulo à comunidade de Éfeso na Ásia foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster desagua no Egeu. Orienta sobre a construção da igreja de Cristo através dos dons da santidade, justiça, perdão, amor, bondade e verdade. “Desperta tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos e cristo te esclarecerá” (Ef 5:14). A fim de ilustrar a união do povo de Deus, o apóstolo usa três figuras para a Igreja: a de um corpo do qual Cristo é a cabeça, a de um edifício Cristo é a Pedra fundamental, e a de um casal, no qual a igreja é a esposa e Cristo é o esposo. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades cuja pregação dos apóstolos alcançou. Atualmente, pertence à Turquia. Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já se constituía em centro urbano antes de 1000 a.C., quando era ocupada pelos jônios. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e do judaísmo, e "o maior centro de comércio exterior que havia na "Ásia". Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. Sua população era, na sua maioria, constituída de pessoas razoavelmente ricas e bastante intelectualizadas. Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu, os apóstolos Paulo e João pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do primeiro século de nossa era foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, ao lado de Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia e Laodicéia. Sabemos algumas coisas sobre a história da igreja em Éfeso de outros livros do Novo Testamento. No final de sua segunda viagem, Paulo deixou Áqüila e Priscila em Éfeso, onde corrigiram o entendimento incompleto de Apolo sobre o caminho do Senhor (Atos 18:18-26). Na terceira viagem, Paulo voltou para Éfeso, onde pregou a palavra de Deus por três anos (Atos 19:1-41; 20:31). Durante os anos na prisão, Paulo escreveu a epístola aos efésios. Também deixou Timóteo em Éfeso para edificar os irmãos (1 Timóteo 1:3). Destas diversas referências aos efésios, podemos observar algumas coisas importantes sobre essa igreja. Desde o início, houve a necessidade de examinar doutrinas e aceitar somente o que Deus havia revelado. Assim, Áqüila e Priscila ajudaram Apolo (Atos 18:26); Paulo advertiu os presbíteros do perigo de falsos mestres entre eles (Atos 20:29-31), e orientou Timóteo a admoestar os irmãos a não ensinarem outra doutrina (1 Timóteo 1:3-7). A carta de Paulo aos efésios destacou a importância do amor (5:2), um tema frisado, também, nesta carta no Apocalipse. Uma igreja rodeada por religiões falsas e sujeita à influência de homens maus precisa examinar todos os ensinamentos e rejeitar todas as falsas doutrinas.
11º Livro--- aos Filipenses são 4 caps. da carta de Paulo à comunidade de Filipo província importantedo império romano entre a Europa e a Ásia Era por causa de sua localização geográfica na região montanhosa. Com um carinho todo especial que Paulo se despede dos seus queridos. A visão que Paulo teve em Troas, era Deus convocando o apóstolo a passar ao continente europeu, dando-se ali as primeiras conversões na Europa e, por isso, Filipo tem sido chamada o "berço do cristianismo europeu".A igreja cresceu e se fortaleceu e trouxe muitas alegrias ao coração do apóstolo Paulo onde escreveu esta carta, muitos anos mais tarde quando, na prisão em Roma, em condições subumanas, mas que não puderam tirar o gozo do servo de Deus. A igreja amava muito a seu pai na fé, e mostra-lhe muito afeto, enviando-lhe uma carta viva na pessoa de seu representante Epafrodito. Não esqueceu, também, de enviar-lhe algum dinheiro para alguma necessidade temporal. Notamos três características principais nesta carta. Primeira, é uma carta bem pessoal, indicando a profundidade da amizade e fraternidade entre o apóstolo e a igreja. Segunda é a centralidade da pessoa de Jesus Cristo e o Seu senhorio. Terceira temos um dos mais belos hinos sobre a humilhação e exaltação de Cristo como Senhor absoluto. "Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai". (Fil. 2:5-11)
12º Livro--- aos Colossenses São 4 caps. da carta que Paulo redigiu a comunidade de Colossos, uma cidade da Ásia Menor, aproximadamente no ano 60 da era comum, durante a sua prisão em Roma. Paulo escreveu depois que foi informado sobre a situação espiritual daquela Igreja através de Epafras, um colossense fundador e dirigente desta igreja, numa época em que falsos mestres tentavam combinar elementos do paganismo e da filosofia secular com as doutrinas cristãs, induzindo a um relativismo religioso. Embora nunca tenha passado por Colossos, Paulo esteve em Laodicéia, em sua terceira viagem missionária. O conteúdo aborda a supremacia e a plena suficiência de Cristo. Alguns dos assuntos de maior relevância tratados na carta seriam: A pessoa e obra de Cristo(Col. 1:15-23); Advertências acerca das heresias e falsas doutrinas (Col. 2:8-23); E a união do cristão com Cristo (Col. 3:1-4). Paulo fala de vários comportamentos que o cristão deve eliminar de sua vida, entre os quais pode-se mencionar o pecado sexual, a impureza, a lascívia (maldoso, libidinoso), a cobiça, a ira, a malícia, a calúnia, a mentira e a linguagem torpe. Porém, ressalta a importância da prática da misericórdia, da bondade, da humildade, da mansidão, da paciência e do perdão.
13º Livro--- I aos Tessalonicenses São 5 caps. que Paulo redigiu à comunidades de Tessalônica, região da macedónia. Na segunda viagem missionária, Paulo pregou na sinagoga desta cidade no templo principal dos judeus, lançou as fundações de uma das mais marcantes igrejas da época a que se destina esta epístola. Alguma animosidade contra Paulo, por parte dos judeus da cidade, levaram-no a fugir para Beréia. Escrita de Corinto não muito depois da sua partida de Tessalônica. As duas epístolas foram dirigidas à igreja em Tessalônica em conjunção com Silvano(Silas)e Tmóteo. Chave da epístola: A segunda vinda de Cristo. Os Tessalônicos tinham muito medo. Era difícil naquela época ter uma vida voltada para Deus, pois existia a oposição dos oficiais, dos religiosos e dos líderes da cidade. Paulo escreveu essa epístola para encorajá-los a seguir o caminho de Deus, com a esperança de que Jesus irá voltar, do sucesso do evangelho, da fidelidade e dá como exemplo aquela igreja e envia seus cooperadores para não deixar a igreja sem assistência.
14º Livro --- II aos Tessalonicenses São 3 caps. que Paulo redigiu à comunidade Tessalônica, porque na primeira epístola foi mal interpretado ao falar sobre a segunda vinda de Jesus, então decidiu escrever uma segunda para explicar o que irá acontecer. Escreveu palavras de encorajamento, mostrando que eles devem ser mais pacientes e se prepararem para a volta do Salvador - Jesus Cristo. É nesta carta que se encontra o famoso ditado ":quem não quer trabalhar não coma". Incentiva a comunidade devido o grande progresso, constância na fé e na caridade. Apesar dos perseguidores mesmo assim muitos criam devido o testemunho dos tessalonicenses. Quantos aos que andam desordenadamente, melhor não se misturar.
15º Livro--- I a Timóteo São 6 caps. de uma carta doutrinária, além de encorajadora e de ordem. Timóteo era jovem um tímido pregador, porém a unção de Deus estava sobre ele. Paulo o encorajou a ensinar sobre o único mediador entre os homens e Deus = Jesus, orar por todos; dos deveres das mulheres, bispos, diáconos, apostasia (mudança de fé) e fidelidade no ministério e da heresia que era praticada em Éfeso. Era preciso colocar a ordem, porque, haviam pessoas dentro da igreja ensinando falsas doutrinas (gnosticismo), era necessário se atentar para que não disseminassem o veneno da mentira entre os verdadeiros irmãos na fé. Combateu os falsos mestres. Timóteo era um verdadeiro filho de Paulo na fé, tendo uma conduta irrepreensível diante de Deus e dos homens, glorificando a Deus em todo o tempo com seu testemunho. Não foi Paulo o fundador da igreja em Éfeso, certamente fora um dos discípulos de João, talvez o próprio Apolo, pregador eloqüente da época. O que se destaca nesta igreja é que não basta ser cristã, unida e cultivar vários outros valores importantes na vida do povo de Deus. Ela deve ser cheia do Espírito Santo. Não basta apenas ter a herdade da eloqüência, precisa ser avivada pelo poder de Deus. Paulo deixou esta incubência à Timóteo porque estranhou ao ver uma igreja tão pequena, apenas com alguns poucos discípulos (At 19.1), fechada em torno de si mesma, visão voltada apenas para o seu bem-estar pessoal e suas próprias necessidades. Após longos anos de treinamento, Timóteo ficou com a responsabilidade da igreja de Éfeso. Companheiros mais íntimos de Paulo, por isso o enviou à Éfeso para deter o falso ensino que ali havia surgido (1.3,4), também o alertava a não desprezar o dom que lhe foi dado por profecia com imposição das mãos e para prosseguir nos estudos até a volta de Paulo. Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé.
16º Livro--- II a Timóteo são 4 caps. que paulo redigiu a Timóteo, demostrando grande preocupação por ter previsto seu fim e queria que Timóteo seguisse firme no ministério, que olhasse para aqueles que se afastaram da sã doutrina. Fala dos conhecidos e pede que Timóteo venha ter com ele.
17º Livro--- a Tito são 3 caps. que Paulo redigiu a Tito. Diz que a vida cristã se torna possível por causa da bondade e do amor de Deus que nos salvou, não porque fizemos alguma coisa boa, mas por causa da sua própria misericórdia. Paulo pede que Tito organize a igreja, reprima falsos doutores, que aconselhe velhos na fé, crianças, que ensine a Graça da Salvação à todos e que Tito seja o exemplo.
18º Livro--- a Filemom 1 cap. da carta que Paulo escreveu a Filemon a respeito do escravo Onésimo que havia fugido aparentemente depois de um roubo e, neste ínterim, em situação desconhecida, Onésimo conheceu Paulo e, pelo testemunho deste, acabou convertido ao cristianismo. Paulo, então, pede a Filemon que o perdoe e acolha como um irmão em Cristo. Dois elementos são notáveis aí: Paulo não usa de sua autoridade apostólica (8,14); e Paulo não pede a libertação de Onésimo, apela à consciência de Filemon para que o perdoe, ainda que o mantivesse como seu servo. Dois temas principais são desenvolvidos na epístola: a necessidade do perdão, e a aplicação dos valores cristãos à realidade social (escravidão). A expressão da espiritualidade cristã precisava ser traduzida no perdão: esta é a essência do apelo de Paulo a Filemon. “Ele [Onésimo], antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim” (v. 11), ou seja, as relações mudaram: a utilidade de Onésimo para a Igreja era, agora, maior que para o próprio Filemon, perdoar seu escravo fugitivo era prestar um serviço à Igreja. Quanto à questão da escravidão, Paulo não propõe uma subversão desta instituição característica do período. O cristianismo, ao que parece, não deveria alterar os modelos sociais vigentes. Uma mudança interior de atitude era o que se requeria. Esta mudança interior em Filemon seria mais importante do qualquer mudança na própria instituição da escravidão. Esta pequenina carta, é um belo exemplo de cortesia e carinho , Paulo não discute os direitos que alei daquele tempo davam ao dono de um escravo.
19º Livro--- aos Hebreus são 13 caps. redigida aos cristãos da comunidade hebráica talves devido suas escritas. Ninguém realmente sabe quem o escreveu. As sugestões têm incluído: Paulo, Timóteo, Apolo, Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Silas, Filipe e Priscila. No terceiro século, Orígenes provavelmente tinha a idéia certa quando escreveu: "Só Deus sabe ao certo quem escreveu a epístola." O livro é usado como um argumento final em defesa do Cristianismo. Usando uma lógica cuidadosa e referindo-se freqüentemente ao testemunho, mostrando que Jesus Cristo é o filho de Deus e digno da nossa fé. Há fortes reverências ao Cristo como o Filho de Deus e do homem; a autoridade que o Pai lhe deu como mediador ás mudanças nos preceitos; perseverança na fé desde o A. T. e argumenta que Jesus é o clímax de todas as coisas do passado. Assim, conclui: 'Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus... Considerai, pois, atentamente aquele que suportou tamanha oposição dos pecados contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossas almas' (cap.12.2,3). Sabemos que o livro tem-se tornado uma fonte inestimável de estímulo e esperança para os cristãos pelos séculos hoje. Provavelmente a carta tenha sido escrita na Itália, naquela época todos estavam la.
20º Livro>>> Epístola de Tiago: são 5 caps. dirigida "às doze tribos que se encontram na Dispersão" (Ti 1:1). O objetivo foi ressaltar os deveres práticos da vida cristã. Os vícios contra os quais ele alerta são: formalismo, que faz o culto a Deus consistir de abluções e cerimônias externas, quando deveria ser, recorda o autor (1:27), amor ativo e pureza; fanatismo, que, sob o disfarce de zelo religioso, estava destruíndo Jerusalém (1:20); fatalismo, ao apontar a Deus como causa da tentação (1:13); crueldade, na lisonja ao rico e desprezo ao pobre (2:2); falsidade, que torna as palavras e os juramentos meras brincadeiras (3:2-12); partidarismo (3:14); maledicência (4:11); jactância (4:16); opressão (5:4). A grande lição de Tiago é a paciência: na provação (1:2), nas boas obras (1:22-25), sob provocação (3:17), sob opressão (5:7), sob perseguição (5:10); a base para a paciência, em Tiago, é o fato de que "a vinda do Senhor está próxima" (5:8). O argumento da "justificação pelas obras", desenvolvido por Tiago (cap. 2:14-26), pode ser contrastado com a doutrina da "justificação pela fé", argüida por Paulo. Uma maneira pela qual os cristãos conciliam estes dois pontos de vista é ao entender que Tiago prega a justificação perante os outros, perante o próximo, profissão de fé de um cristão através de uma vida coerente, enquanto que Paulo dá ênfase à justificação diante de Deus o homem aceito por Deus como justo devido à retidão de Cristo, que é recebida pela fé. Outro modo pelo qual os pais da Igreja conciliavam as duas posturas era ver a fé salvadora e verdadeira como fé que é energizada pelo amor, e o amor é pois acompanhado de boas obras, por oposição à fé que é apenas uma anuência intelectual a um conjunto de crenças. Uma referência cruzada pertinente é At. 26:20, na qual Paulo diz que ele tem pregado "que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento". Alguns estudiosos apontam esta passagem como indício de que Paulo concordava com Tiago em que a fé verdadeira ou "viva" é acompanhada de obras. Tiago também é a Escritura de referência (Tia. 5:14) para a prática da unção dos enfermos. A Epistola de Tiago não foi aceita senão progressivamente na Igreja. Se sua canonicidade não parece ter criado problemas no Egito, onde Orígenes a cita como Escritura inspirada, Eusébio de Cesaréia, no começo do século IV, reconhece que ela ainda é contestada por alguns. Nas Igrejas de língua siríaca, foi apenas no decurso do século IV que a epístola foi introduzida no cânon do Novo Testamento. Na África, Tertuliano e Cipriano a desconhecem e o catálogo de Mommsen (cerca do ano de 360) ainda não a contém. Não figura no cânon de Muratori, editado por Ludovico Antonio Muratori, e é muito duvidoso que ela tenha sido citada por Clemente Romano ou pelo autor do Pastor de Hermas. Foi, porém, incluída entre os 27 livros do Novo Testamento relacionados por Atanásio de Alexandria e posteriormente confirmada por uma série de concílios no século IV. Durante a Reforma, alguns teólogos, como Martinho Lutero, argumentavam que a epístola não deveria integrar o Novo Testamento canônico, devido à aparente controvérsia entre a "justificação pelas obras", ali contida, e a "justificação pela fé" pregada nas cartas paulinas. Lutero via aí uma contradição com a doutrina da sola fide ("somente pela fé"). A maior parte das denominações do Cristianismo consideram-na hoje uma epístola canônica do Novo Testamento. Autoria= Quando as Igrejas aceitaram a canonicidade desta epístola, identificaram comumente como seu autor o Tiago, irmão de Jesus ("o irmão do Senhor", Gl 1:19), cuja função tão marcante na primeira comunidade de Jerusalém (At 12:17ss; 15:13-21; 21:18-26; 1Cor 15:7; Gl 1:19; 2:9,12) foi coroada pelo martirio nas mãos de judeus no ano 62. Os estudiosos costumam repudiar a tese de que esta epístola teria sido escrita por Tiago, filho de Zebedeu (Mt 10:2), que Herodes Agripa I mandou matar em 44 (At 12:2), mas alguns defendem a noção de que o autor seria o outro Tiago, o filho de Alfeu (Mt 10:3). Já os antigos hesitavam neste ponto e os modernos ainda o discutem, inclinando-se pela negativa. As palavras de Paulo em Gl 1:19 foram interpretadas em ambos os sentidos. Carta de Tiago ( irmão de Jesus), O autor chama a si mesmo de "mestre " e este livro tem belas lições para todos os seguidores de Cristo. Data:ano 49 da era comum, antes do Concílio de Jerusalém.
21º Livro>>> Epístola de I de Pedro são 5 caps. Que ele é o bem conhecido apóstolo dos Evangelhos e de Atos é confirmado tanto por evidências internas como externas. O autor descreve a si próprio como testemunha dos sofrimentos de Cristo (1Pedro 5:1), e exitem vários ecos dos ensinamentos e dos feitos de Jesus na espístola (p.ex. 1Pedro 5:2-3; João 21:15-17). Vários paralelos de pensamentos e frases entre 1 Pedro e os discursos de Pedro em Atos dão ainda mais apoio adicional à autoria de Pedro (p. ex. 1Pedro 2:7-8; Atos 4:10-11). Primeira carta de Pedro,Façam o possível para estarem em paz com todos , sem mancha e sem culpa diante dele, e fiquem esperando aquele dia abençoado em que haverá um novo céu e uma nova terra, onde mora a justiça.
22º Livro>>> Epístola de II de Pedro são 3 caps. escritos à Igreja como um todo, gentios e judeus cristãos espalhados pela Ásia Menor, que seiram as mesmas comunidades da primeira epístola, onde se proliferava o gnosticismo. O propósito é advertir os cristãos contra os ensinamentos dos falsos mestres, exortando-os a continuar crescendo na fé e no conhecimento de Cristo, o que demonstra uma forte semelhança com a epístola de Judas, provavelmente, por volta dos anos 65 a 67 da era comum, uns três anos depois da primeira carta pouco antes da morte do apóstolo que, conforme a tradição cristã, teria sido crucificado de cabeça pra baixo, durante as perseguições empreendidas pelo imperador Nero. Assim, o local mais provável onde a epístola teria sido escrita é a cidade de Roma. Sabendo que seria morto pela sua fé, Pedro diz que buscaria meios para que suas mensagens pudessem continuar sendo propagadas após o seu martírio (capítulo 1, versos de 12 a 15).Dividida em três capítulos, a epístola aborda brevemente a certeza sobre o retorno de Jesus Cristo, fazendo uma interessante comparação com o dilúvio na época de Noé, explicando que a Terra será julgada pelo fogo. Ao final, Pedro recomenda que o cristão deve esperar o retorno de Jesus, viver com retidão, estudar as Escrituras e buscar o seu crescimento, fazendo uma menção às epístolas de Paulo, as quais já estariam sendo deturpadas desde aquela época (versos 15 e 16 do capítulo 3).Devido às diferenças no estilo textual em relação à primeira epístola, a autoria de II Pedro muitas vezes chegou a ser colocada em dúvida nos primeiros séculos da Igreja, conforme defendia o historiador Eusébio de Cesareia, já que não fora citada antes de Orígenes no começo do século III. No entanto, Jerónimo de Strídon, autor da Vulgata, esclareceu que as diferenças no estilo textual entre as duas epístolas de Pedro podem ser explicadas. É que na segunda carta o apóstolo não teria recebido a ajuda de Silvano na sua redação, conforme houve na ocasião anterior. Façam o possível para estarem em paz com todos , sem mancha e sem culpa diante dele, e fiquem esperando aquele dia abençoado em que haverá um novo céu e uma nova terra, onde mora a justiça.
Primeira, segunda e terceira carta de João, O sangue de Jesus é a nossa justiça, O amor de Deus para conosco é o amor que devemos ter uns para com os outros. Deus é amor e quem vive no amor vive unido com Deus. e Deus vive unido com ele. Data: por volta do ano 95.
23º Livro>>>Epístola de I João são 5 caps. A falta de saudação, indicam que a carta foi circular, pela linguagem provavelmente enviada às comunidades da província da Ásia Menor, perto de Éfeso, entre os anos 85 e 90 da era comum, onde, segundo uma tradição antiga, João teria passado seus últimos dias. O objetivo era expor a heresia dos falsos mestres e confirmar a fé dos verdadeiros crentes para dar garantia da vida eterna àqueles que Crêem “no nome do Filho de Deus (5.13). João refere-se ao ensinamento Gnostico como enganosos (2.26; 3.7) e aos mestres como “falsos profetas” (4.1), mentirosos (2.22) e anticristos (2.18,22; 4.3). Eles um dia tinha estado com a igreja, mas tinha se afastado (2.19) e tinha se “levantado no mundo” (4.1) para propagar sua perigosa heresia. Este falso ensinamento me parece ser precursor do Gnosticismo (do termo grego gnosis, que significa conhecimento), e reivindicavam possuir um conhecimento especial sobre Deus, a teologia e Jesus Cristo. Sua base doutrinária incluía: que Jesus fosse realmente o Cristo (2:22); a pré-existência do Filho de Deus (1:1; 4:15 e 5:5,10); eles negavam a Encarnação de Cristo (4:2) IV) que seu objetivo fosse vir para salvar os homens (4:9). Porém, segundo alguns estudiosos, a forma exata dessa heresia, é incerta. Geralmente é afirmado que tinha alguma afinidade com os pontos de vista mantidos por Cerinto, na Ásia Menor, no fim do primeiro século, ainda que não fosse inteiramente idêntico com aquilo que se sabe sobre seu ensino. De acordo com Cerinto, Jesus foi um homem bom, no qual o Cristo celestial viera habitar desde o tempo de seu batismo até pouco antes de sua crucificação. Isto é combatido em diversas passagens da epístola, que afirma que Jesus é o Cristo (5:6) o Filho de Deus (2:22, 5:1,5). O ensino de Cerinto baseava-se no dualismo gnóstico entre o espíritual e o material, que negava a possibilidade de Deus (Espírito) ter se tornado homem (Matéria). Outra versão desta heresia, o Docetismo (do grego dokeo, parecer) afirmava que a Encarnação foi aparente, não uma realidade concreta. A posição de Cerinto, que fica entre essas duas, afirma que a Encarnação foi temporária, ou seja, desde o batismo até o momento da crucificação. O método de João em expor os erros dos hereges e confrontá-los com a verdade, Cristo Jesus é a fonte da vida e nós podemos receber a vida eterna que Ele nos prometeu. E essa vida é oferecida a todos, indistintamente, não somente a um grupo de iniciados na doutrina gnóstica. Ele fez de si mesmo a nós e para mostrar o que fazer com os falsos ensinamentos.
Autor: João.
Data: Por volta dos anos 90-100 d.C.
24º Livro---- Epístola de II João são 13 versículos. Embora trate-se de uma carta anônima, o seu estilo e vocabulário indicam claramente que foi escrita pelo autor do Evangelho de João. Evidências internas também apontam João como o autor, e o antigo testemunho atribui, com unanimidade, a carta a ele. Foi escrito para proteger a igreja da Ásia Menor, os cristãos, reafirmar a verdade, ressaltar os ideais e para ensinar como tratar os falsos profetas.
Autor: João, primo de Jesus.
Data: Anos 90-100 d.C.
25º Livro--- Epístola de III João Com apenas 15 versículos em um único capítulo, a epístula tem um destinatário certo, o presbítero Gaio, homem das comunidades da Ásia Menor, tendo o propósito de motivá-lo em sua vida cristã. Além do próprio João e de Gaio, dois outros personagens são mencionados na carta, a saber, Diótrefes e Demétrio. Gaio é descrito como um homem generoso e hospitaleiro que dava abrigo aos missionários em sua casa. Demétrio é mencionado como alguém que ama a verdade. Seria um outro membro proeminente das Igrejas na Ásia. Já Diótrefes é exposto como um sujeito que cuida de seus próprios interesses e tenta utilizar-se da Igreja local para alcançar o poder. Foi um homem que menosprezou a autoridade do apóstolo, agindo com orgulho e soberba, causando divisão na Igreja. Pode-se afirmar que a terceira epístola é um encorajamento aos cristãos para que buscassem a verdade, vocábulo que é mencionado sete vezes na carta. foi escrito para acabar com uma rivalidade entre os Diótrefes e os demais líderes sobre a hospitalidade com os missionários viajantes, inclusive com Demétrio, quem levou esta carta.
Autor: João, o chamado primo de Jesus.
Data: Anos 80-90 d.C.
26º Livro>>> Epístola de Judas é 1cap. com 25 versículos da epístola de Judas Tadeu (ou Judas, irmão de Tiago). Inicia-se com uma curta introdução de dois versos, fala sobre o perigo da atuação de homens perversos que estavam tentando alterar o propósito da fé cristã, dá exemplos históricos sobre os falsos mestres descrevendo o caráter destes, destaca o viver em santidade como o objetivo dos convertidos e conclui com sua benção apostólica. Escrita no ano 65 da era comum ou nos anos 66 e 67, logo após à morte de Pedro, em razão das fortes semelhanças com a segunda carta deste outro apóstolo. Uma terceira possibilidade seria que Judas e Pedro tivessem se utilizado de uma fonte comum, talvez de um panfleto muito utilizado na época para alertar à Igreja contra os falsos mestres. Judas teria enviado sua carta da Palestina ou do Egito. Os destinatários da epístola poderiam ser judeus convertidos ao cristianismo espalhados pela Ásia Menor, embora a epístola não dê informações cabais para que público específico Judas teria se dirigido. O seu conteúdo apenas indica que os destinatários seriam pessoas conhecedoras do Antigo Testamento e das tradições judaicas, não havendo referências expressas aos gentios. O propósito principal dessa epístola é a advertência contra os mestres imorais e as heresias da época, que colocavam em risco a fé dos cristãos. Há quem diga que Judas estaria escrevendo contra os mestres ateus que afirmavam que aos cristãos seria permitido fazer tudo o quanto desejassem, sem temer o castigo divino. Assim, sua carta enfoca a apostasia, que seria a troca dos ensinamentos cristãos pelas falsas doutrinas. Curiosamente, encontra-se nos seus versos 14 e 15 uma breve citação do livro apócrifo de Enoque (antepassado de Noé) - o livro de Enoque, sobre uma profecia do julgamento dos homens maus. Outro ponto da epístola que desperta a atenção é o seu verso 9 que fala sobre uma disputa entre o Arcanjo Miguel e o diabo pelo corpo de Moisés, incidente este que não está registrado em nenhuma outra parte das Escrituras, cuja narrativa é atribuída à citação de um livro antigo chamado de Assunção de Moisés, uma vez que o capítulo 34 de Deuteronômio nada diz a respeito do fato comentado pelo apóstolo. Escrito para todas a igrejas da época, ameaçadas com falsas doutrinas, denunciava os falsos e para pedir que os fiéis crescessem no conhecimento da verdade cristã com testemunhos firmes para resgatar a fé. Carta de Judas , Esta carta foi escrita aos cristãos em geral para prevení-los contra os falsos mestres que estavam espalhando idéias erradasnas igrejas.
Autor: Judas, o chamado "irmão" de Jesus.
Data: Anos 65-67 d.C.
27º Livro>>> Apocalipse ou a Revelação de Deus a João são 22 caps. há 2000 anos João que tinha sido banido pelo Imperador Romano, para uma pequena ilha no Mediterrâneo feito prisioneiro por ter pregado a Jesus. Deus vai encontrá-lo naquela ilha chamada Patmos. O livro é dividido em partes. A primeira está nos três primeiros capítulos e fala de nosso tempo presente. Ele escreveu sete cartas a sete assembléias de crentes nestas sete cidades. Há que acreditam que o João mencionado aqui (referido como "João de Patmos") é um outro indivíduo, diferente do apóstolo João. Exegetas católicos e protestantes afirmam ser João, o mesmo autor do Evangelho Segundo João, conforme o descrito no próprio livro(Ap.1:9–11). A palavra apocalipse em grego, "Revelação". Na maioria das bíblias em língua portuguesa, usa-se o título Apocalipse, e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro e é às vezes usado como sinônimo (errôneo) de "fim do mundo". Entre outros fatos que teriam sido profetizados, estão os sete anos da grande tribulação (grande aflição mundial), onde após o arrebatamento da igreja ( momento no qual Jesus resgataria os salvos para o reino dos céus Nova Jerusalém, deixando na Terra os demais seres humanos que não o aceitaram como salvador), a Terra passaria por três anos e meio de paz (com o reinado do Anti-Cristo - que perseguiria os cristãos que não tivessem a marca da besta (ver abaixo), a qual possibilitaria livre comércio entre as pessoas. Tal marca, diz o profeta, seria posta na testa ou na mão das pessoas e haveria três anos e meio de grande aflição. Após esse período, ocorreria o início do Milênio (onde a igreja reinaria com Cristo na Terra). Terminado o Milênio, daria-se inicio o Juízo final, onde o Messias reinaria definitivamente, lançando Satanás e seus anjos (demônios) no lago de fogo e enxofre. Há também os que dão interpretações diferentes para os textos escritos, dizendo que se referem às perseguições que os cristãos sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história segundo este entendimento, João utilizava-se de simbologia para detalhar o sofrimento que estavam passando, e utilizava-se desse meio para falar com outros cristãos e dificultar assim o entendimento por parte de seus opressores. Segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período "fim do mundo", dentre estes acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que trará o ceu enterno para os santos resultado do acatamento ou não dos apelos do novo testamento que são:
- Voltar-se a Deus / Arrependimento dos pecados / Aceitação de Jesus Cristo como Messias e Batismo nas águas. Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores ( ficarão no inferno eterno) que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude. Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos os seguintes:
-Carta as igrejas (Éfeso,Smirna, Pérgamo, Tiatira, Sardo, Filadelfia, Laodicéia) / Princípio das dores (pequenas catástrofes) / Arrebatamento da igreja (Bodas do Cordeiro) / Abertura dos selos.
- Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas dentre eles (Cavaleiros do Apocalipse), (Fome, Pestes), (Terremotos, Maremotos, Aquecimento Global), etc.
- Governo do AntiCristo por 7 anos, (Sinal da Besta), (Paz), (Guerras).
- Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
- Governo Milenar de Jesus Cristo.
- Juízo Final
O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal será literalmente posto nas mão direita ou na testa, e acusam ser o Verichip. Outros interpretam que o sinal na mão direita ou na testa significaria pensamentos e atitudes segundo as intenções da besta. Um exemplo dos adventistas, que crêm que se pode identificar o sinal da besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêm ser a observância do sábado. Porém correntes atuais, ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensivel, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é numero de homem", remete a algo comum, notório a todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem numeros com facilidade, ao contrario da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e agora o Verichip. Existe tambem a possibilidade de ser um numero bem no centro da testa escrito 666 (seissentos e sessenta e seis).
Em apocalipse, cap. 7:4 e 14:3/5 existe uma curiosidade a ser pesquisada:
- Referente aos 144 mil que ficarão no céu servindo ao Senhor. São homens que não foram contaminados por mulheres.
Fontes: http://is.gd/bzwLY
Tipologia Bíblica:
A missão de Jesus►Então, Deus fez a terra e ordenou que ela produzisse tudo para suprir todas as necessidades do homem e que ele vivesse feliz nela (Gen. 2:15).
►Porém quem deixa ser usado por satanás, torna-o seu servo. O homem assim o fez, permitiu sua entrada na terra de maneira indevida (João 10:1).
►O pecado entrou no mundo (I João 3:8ª), e todos nós de lá pra cá nasceríamos e viveríamos em pecado (Gên. 3:1/6). Satanás nos oprime, toma conta de nosso ser, nos devassa (João 10:10). Por cauda disso ficaríamos separados da Gloria de Deus (Rom 3:23).
►Deus vendo isso enviou seu Filho Amado para nos resgatar, salvando-nos de todo mal satânico (Luc. 9:56).
►Assim nasceu Jesus humano, porém Santo (Mat. 20:21). Viveu entre os homens e entrou na terra pela porta, de modo correto (João 10:2/4), caso viesse em espírito, viria errado como veio o intruso satanás.
Missão: Anular obras de satanás (I João 3:8b / Mat. 28:18);
Formar seus discípulos para anunciar o evangelho (Luc. 6:13/16 – João 17:18);
Capacitar (Luc.9:1/6 - Mat. 28:19/20);
Ensinar “precisamos querer e crer no Seu Santo Nome” (Atos 16:31 – João 1:12) e que as bênçãos são nossas e de graça (Rom. 6:23), é só aceitar sem duvidar (Luc 12:31). Ensinar a orar (Tiago 5:14/16).
Autorizar (Luc. 10:19);
Sacrificar “ derramar seu santo sangue na terra, sacrifício necessário para a libertação da humanidade das mãos de satanás (Mat 26:28):
- Sangue que nos purifica dos pecados ( I João 1:7);
- Mostrar o quanto nos ama por isso nos lavou com seu sangue (Apoc. 1:56);
- Só assim teremos livre acesso à presença de Deus, andando no Seu caminho (João 14:6).
Missão comprida (João 17:3/4)
De volta pra casa (Mar 16:19)
Resultado “Os cristãos pregam por todas as partes e de vária maneiras e o Senhor coopera com eles confirmando Sua Palavra com sinais que se seguirão até o fim dos tempos”.