Há dois tipos de ateus:
1º) - Aqueles que não acreditam que Deus existe e relutam em crer naquilo de que não têm experiência.
2º) - Aqueles que acreditam piamente que Deus não existe e não admitem que possa existir algo acima da sua experiência.
A diferença é a mesma que há entre o ceticismo e a presunção de onissapiência.
● O ateu não acredita em Deus, mas busca viver da melhor forma possível no mundo atribuindo isso à responsabilidade de seus atos.
● Opõe-se ao teísta pelas atrocidades cometidas em nome da religião, a desonestidade da maioria delas e a forma como encorajam as pessoas a não pensar ou questionar, e a não acreditar nem usar suas cabeças. A incoerência não precisa ser ensinada nas igrejas. Exerce da autoridade cristã para abusar das pessoas.
● Poder - Dostoievsky e Nietzsche bem viram: só o que resta é a vontade de poder. Aliás, como já dissemos antes, Nietzsche critica os cristãos e não Cristo.
● Autoridade comum, chefe arrogante acha que ter autoridade é mandar e quanto mais autoridade, mais pompa há em torno de si. Cria-se um posto de, um mecanismo de tortura. Imbecilidade!
● Autoridade verdadeira é a capacidade de servir. Um bom chefe fica no meio dos seus ajudantes, vai de mãos dadas com eles, Não perde o que tem de melhor, que é a própria pessoa.
● Criar afetividade. Não é perfeita e não exige perfeição do outro. Esta é a real referência de autoridade.
● Rousseau era um deísta. O deísta é “primo” do agnóstico, que aceita Deus, mas considerando-O um ser inacessível para nós.
DEÍSMO E TEÍSMO
● Deista adepto do deísmo crê em Deus, mas não aceita religião, certos dogmas e a revelação.
● Teísta adepto do teísmo, crê e sustenta sua crença em Deus, na revelação, nos dogmas, e até antropomorfiza Deus, opondo-se ao ateísmo.
Por culpa dos teólogos antigos e dos modernos, que mantêm os erros dos seus antecessores, cresce entre os cristãos o número de deístas, e, ipso facto, a indiferença religiosa, mormente nas Igrejas.
Há um êxodo em todas as cerca de 340 igrejas cristãs é elas têm alguns dos mesmos erros da Igreja do passado e os fiéis cristãos estão, pulando de lá pra cá!
A PUC-Minas, a exemplo de outras pucs, está criando o Curso de Pós-Graduação em Ciências da Religião, com o objetivo de combater principalmente a indiferença religiosa do Cristianismo.
Ora, quem lê a coluna, sabe que ela vem mostrando, há tempos, o porquê do ateísmo e da indiferença religiosa do mundo de pós-modernidade, o ensino de doutrinas insustentáveis diante da Bíblia e da humanidade de hoje, mais evoluída e, portanto, mais sabedora que é das coisas.
Lembramo-nos de Kant, que, discordando de Leibniz e Descartes em questões filosóficas (“Crítica da Razão Pura”, pág. 373, Ed. Nova Cultura), afirma que: um conhecimento sintético tem que se basear na experiência, à qual não pode pertencer o objeto de uma idéia.
E a isso acrescenta-se: principalmente, se o objeto do conhecimento sintético ou substancioso for de uma idéia fantasiosa e anti-racional!
Sabemos que a fé não pertence à ciência, mas não pode ser contra a ciência e a razão.
"E esse novo curso da PUC-Minas seria um curso religioso científico mesmo, isto é, defensor incondicional das verdades, ou mais um curso em defesa daquelas teses doutrinárias, que, na pós-modernidade, estão tirando os fiéis do teísmo católico e levando-os para a indiferença religiosa do deísmo e até para o ateísmo? Urge que todos nós cristãos renovemo-nos, desvencilhando-nos do desacreditado imbróglio teológico milenar, e descubramos as verdades apodíticas do Evangelho do Mestre que libertam! " José Reis Chaves - http://is.gd/bpnjl
Por Mi – Base: Base: FM/ José Reis Chaves
Cps, 08/01/09
Fonte = http://www.apologiaespirita.org/artigos_estudos/deismo_e_teismo.htm