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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Juizes e Reis - Ascendências

● JUÍZES
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). E em conseqüência disso certas pessoas foram escolhidas por intervenção divina, para governarem a nação como juízes ou libertadores. Não tinham poder de fazer novas leias, mas somente o de julgarem em conformidade com a lei de Moisés. Havia neles, também o poder executivo, embora a sua jurisdição se estendesse somente algumas vezes a certa parte do país. Não tinha estipêndio estabelecido, mas o povo estava acostumado a levar-lhes presentes, ou oferendas. Esta forma de governo durou desde a morte de Josué até à escolha de Saul para ser rei, compreendendo um espaço de 460 anos.
Samuel foi o mais notável dos juízes, parecendo que na última parte de sua vida ele se limitava a exercer principalmente a missão de profeta. Sendo Saul rei, finalizou a forma teocrática de governo (1Sm 8.7). A pessoa do juiz era considerada santa e sagrada, de modo que consultá-lo era o mesmo que “consultar a Deus” (Ex 18.15). Era ele divinamente dirigido, não temendo então a face de ninguém.
Além dos juízes supremos, havia anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18).
Os principais juízes foram quinze:
1- Otniel (Jz 3.9) – De Judá, livrou a Israel do rei da mesopotâmia;
2- Eúde (Jz 3.15) – Expulsou os amonitas e os moabitas;
3- Sangar (Jz 3.31) – Matou 600 filisteus e salvou a Israel;
4- Débora (Jz 4.5) – Associada a Baraque, guiando a Naftali e Zebulom à vitória contra os cananeus;
5- Gideão (Jz 6.36) – Expulsou os midianitas do território de Israel;
6- Abimeleque (Jz 9.1) – Pseudo libertador sem autoridade divina;
7- Tola (Jz 10.1) – Subjugou os amonitas;
8- Jair (Jz 10.3) – Subjugou os amonitas;
9- Jefté (Jz 11.11) – Subjugou os amonitas;
10- Ibsã (Jz 12.8) – Perseguiu os filisteus;
11- Elom (Jz 12.11) – Perseguiu os filisteus;
12- Abdom (Jz 12.13) – Perseguiu os filisteus;
13- Sansão (jz 16.30) – Perseguiu os filisteus;
14- Eli (1Sm 4.18) – Julgou a Israel como sumo sacerdote;
15- Samuel (1Sm 7.15) – Agiu principalmente como profeta.
● Monarquia
Na história dos hebreus sucedeu o governo teocrático (Juizes). A monarquia, foi uma concessão de Deus (1Sm 8.7;12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8.22,23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9.6), equivale à rejeição da teocracia (1Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1Sm 8.7; Is 33.22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25.23). A monarquia constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos. Quando a coroa era colocada na cabeça do rei, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2Sm 5.3; 1Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência; e confirmavam a sua palavra com um beijo de homenagem (1Sm 10.1). Os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais, e do produto dos rebanhos. Aos reis pertencia a décima parte da produção; recebiam também, os tributos que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico; os presentes dados pelos súditos; e os despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas. Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem seus bens.
Antes da divisão:
1- Saul (por volta de 1.060 aC) 1Sm 10.1
2- Davi (+/- 1.020 aC) 2Sm 2.1
3- Salomão (980 aC) 1Rs 1.39
Depois da divisão:
● Reis de Israel capital de Samaria
Israel significa "Principe que luta com Deus". (Génesis 32:22-28) Jacob é frequentemente chamado de Israel, que segundo a Bíblia, deve o seu nome por ter lutado com um anjo por uma bênção. É sinónimo dos 12 filhos de Jacob e da nação fundada nas 12 tribos. Após Salomão, com a divisão do Reino em 2 partes, designa o Reino de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos).
- Jerobão – filho de Nebate (servo de Salomão)e Zeruá, dividiu o reino com Roboão. Reinou durante 22 anos, sucedendo-lhe no trono Nadabe, seu filho.
- Nadabe – filho de Jerobão I, perde seu reino por desobediência ao Senhor. Na guerra todos morreram. Nadabe ou Nadab (no hebraico significa "liberal" ou "bem disposto"), tornou-se no segundo rei de Israel por volta de 913 a.C., segundo algumas cronologias. (I Reis 14:20). Durante o cerco a Gibetom, uma cidade ao sul de Dã (Josué 19:44), Baasa conspirou contra ele e o assassinou (I Reis 15:25-28), após este ter reinado por dois anos (I Reis 15:29);
- Baasa – que em hebraico quer dizer: "aquele que ouve Baal" filho do profeta Aias, reina sobre Israel em Tirzá, mas perde o reino conforme professia de Jeú (filho de Hanani) foi o terceiro Rei de Israel. Pertencia à Tribo de Issacar. Subiu ao trono após ter assassinado o rei Nadabe. Logo que subiu ao trono mandou assassinar toda a Dinástia de Jeroboão. Escolheu para capital a cidade de Tirsa. Reinou durante 24 anos, sucedendo-lhe no trono Elá, seu filho;
- Ela – Foi o quarto Rei de Israel Setentrional. Reinou durante dois anos, filho de Baasa, mas, perde o reino para seu servo Zinri (oficial de seu exército e chefe da metade dos carros) que o executa com toda sua família e se auto-proclamou em Tirza como novo rei;
- Zinri – Zimri ou Zinri, foi o quinto rei de Israel Setentrional e reinou apenas durante sete dias(I Reis 16),porque o exército escolheu Omri como seu rei, e com seu apoio, sitiaram Tirza. Achando sua posição insustentável, Zimri colocou fogo na torre do palácio real e morreu queimado. O nome Zimri tornou-se uma alcunha para um traidor que assassina seu rei (II Reis 9:31). (Zimri "louvável" é o nome de dois personagens da Bíblia Hebraica);
- Onri – Em hebraico "é minha vida", foi o sexto rei de Israel Setentrional e fundador da Dinástia de Omri. Era o comandante-chefe do exército quando Zimri assassinou o Rei Elá e tornando-se rei (segundo algumas cronologias, em 885 a.C.). Isso aconteceu no 27.º ano de Asa, Rei de Judá. Ao fim de quatro anos, Onri torna-se rei único.Fez alianças com a fenícios, casando seu filho, Acabe com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sídon. Tinha o Mesa, rei de Moabe como seu tributário. No seu 6.º ano de reinado (segundo algumas cronologias, em 880 a.C.), comprou um monte a Semer - o Monte de Semer - e mandou construir de raíz uma nova cidade para capital do reino, que se chamaria de Samaria. Também desenvolveu bastante o país. Reinou durante doze anos, sucedendo-lhe no trono Acabe, seu filho;
- Acabe – filho de Onri, foi o sétimo Rei de Israel Setentrional. Casou-se com Jezabel, filha do Rei de Sídon Etbaal, princípe Fenício. Durante seu reinado, prósperou o culto de Baal sob o patrocínio de Jezabel. Procurou estabelecer alianças com Ben-Hadade II, Rei da Síria de Damasco, e com Josafá, Rei de Judá. Alegadamente um exército do Rei Acabe (Ahabu) terá participado na Batalha de Carcar, uma coligação síro-palestina anti assíria liderada por Ben-Hadade II contra o expancionismo do Rei Salmanasar III. Esta batalha é datada como ocorrida em 853 a.C.. Foi gravemente ferido na Batalha de Ramote Gileade contra Ben-Hadade II. Morreu durante o combate, depois de ter reinado durante 22 anos. Seu filho Acazias, sucede-lhe no trono como rei. Sua filha, Atália, casa-se com Jeorão, filho de Josafá, Rei de Judá. Segundo algumas cronologias, viveu de 897 a.c. a 817 a.C. e reinou a partir de 874 a.C. (I e II Reis). Devido a seca que Elias o profeta tesbita havia orientado, um corvo o alimentou, aliou-se com Josafá contra o rei da Siriel;
- Acazias – filho de Acabe e Jezabel foi o 8º rei de Israel. Morreu após um curto reinado de 2 anos, devido a ferimentos ocazionados por uma queda de uma janela de sua casa. Sucedeu-lhe o seu irmão, de nome Jorão, dado que Ocozias não tinha filhos;
- Jorão assume. Seu reinado durou 12 anos. O autor dos livros de Reis fala de Jeorão de Israel e de Jeorão de Judá na mesma passagem, o que pode causar confusão. Seu único ato conhecido foi quando ele, auxiliado por seu sobrinho Acazias, rei de Judá, lutou sem sucesso contra o exército de Hazael, rei dos arameus em Ramote-Gileade; onde Jeorão foi ferido. Retornou então Jeorão para se recuperar dos ferimentos em Jezreel. Seu general Jeú iniciou uma revolta, assassinou Jeorão, e ocupou o trono de Israel. O autor da estela de Tel Dan (encontrada em 1993 e 1994 durante escavações arqueológicas no sítio de Laish) conta ter assassinado Acazias, o filho de Jeorão, e Jeorão; o autor mais provável deste monumento é Hazael, rei dos arameus. Embora a inscrição seja de uma testemunha contemporânea desse período, os reis desses tempos eram acostumados a vangloriarem-se e a fazerem relatos exagerados; não está claro, porém se Jeú matou os dois reis (como a Bíblia relata) ou se foi Hazael (como a Estela de Tel Dan apresenta);
- Jeú filho de Josafá e neto de Ninsique reina por 28 anos foi o décimo rei de Israel. O pai de Jeú não foi contemporâneo do rei Josafá de Judá, cujo próprio pai foi o rei Asa de Judá. "Geralmente Jeú é mencionado como sendo apenas filho de Ninsi, provavelmente porque Ninsi foi mais importante ou para evitar confusão dele com o Rei de Judá. Chegou ao trono após assassinar o anterior rei Jorão sucedendo-lhe seu filho Joacaz;
- Joacaz foi o 11º rei de Israel sucedendo a seu pai. Reinou durante 17 anos, sucedendo-lhe seu filho Joás;
- Jeoás – filho de Joacaz foi o 12º rei de Israel. Reinou durante 16 anos, sucedendo-lhe seu filho Jeroboão II;
- Jeroboão II – filho de Joás foi o 13º rei de Israel. Reinou durante 41 anos, sucedendo-lhe seu filho Zacarias;
- Zacarias – filho de Joroboão II foi o 14º rei de Israel, sucedendo a seu pai, o seu reinado duraria 6 meses, sendo assassinado por Salum que lhe ocuparia o trono;
- Salum – filho de Jabes foi o 15º rei de Israel após assassinar o Zacarias. O seu reinado duraria um mês, sendo assassinado por Menaém, que lhe ocuparia o trono;
- Menaem – filho de Gadi foi o 16º rei de Israel. O seu reinado ocorreu por volta de 750 a.c.-740 a.c. Chegou ao trono após ter assassinado o rei Salum. Ficou celebre o episódio em que Menaém suprimiu brutalmente uma revolta na cidade de Tirza, matando todos os homens e esventrando todas as mulheres grávidas. Durante o seu reinado o rei da Assíria, Tiglat-Falasar III invadiu o seu reino e impos a Menaém um tributo de mil talentos de prata. Além da Bíblia este episódio encontra-se também descrito numa inscrição Assíria. Morreu após ter reinado cerca de 10 anos, deixando o trono ao seu filho Faceias(Pecaías);
- Pecaias – ou Faceias foi o 17º rei de Israel, sucedendo a seu pai, o rei Menaém. Foi assassinado no palácio real em Samaria por Peca, um dos oficiais do seu exército, após um reinado de 2 anos;
- Peca ou Faceia foi o 18º rei de Israel. Chegou ao trono após assassinar o anterior rei (Faceias ou Pecaías). Reinou durante 20 anos, sendo assassinado por Oséias que lhe ocuparia o trono;
- Oséias – filho de Ela reina foi o 19º e último rei de Israel. Reinou durante 9 anos, ao fim do qual o rei da Assíria conquistou o seu reino deportando uma grande parte dos seus habitantes para a Assíria e para a Média;
- Salmanasar – rei da Assíria, ou Rei Senaqueribe invade o Reino de Judá e sítia Jerusalém, mas sem a conquistar. Segundo a Bíblia, o seu exército foi "subitamente destruído por obra de Deus". Outros autores, de orientação científica, crêem ser provável que rebeldes entre os próprios assírios tenham se levantado após uma campanha militar tão longa na Palestina, até porque Senaqueribe não era muito querido nem mesmo por seus súditos. De qualquer forma, o Reino de Judá se viu pela primeira vez ameaçado por forças estrangeiras - tomou Samaria e a transportou Israel para a Assíria, e enviou para Samaria estrangeiros e a contaminou em culturas e religiões.
Fonte: - Reis de Israel:
1- Jeroboão I (937 aC) 1Rs 11.28
2- Nadabe (915 aC) 1Rs 14.20
3- Baasa ( 914 aC) 1Rs 15.16
4- Elá (891 aC) 1Rs 16.8
5- Zinri (890 aC) 1Rs 16.15
6- Onri (890 aC) 1Rs 16.16
7- Acabe (876 aC) 1Rs 16.29
8- Acazias (856 aC) 1Rs 22.40
9- Jeorão ou Jorão (854 aC) 2Rs 1.17
10- Jeú (842 aC) 1Rs 19.16
11- Joacaz (814 aC) 2Rs 10.35
12- Jeoás (797 aC) 2Rs 13.10
13- Jeroboão II (781 aC) 2Rs 14.23
14- Zacarias (741 aC) 2Rs 14.29
15- Salum (741 aC) 2Rs 15.10
16- Manaém (740 aC) 2Rs 15.14
17- Pecalias (737 aC) 2Rs 15.23
18- Peca (736 aC) 2Rs 15.25
19- Oséias (730 aC) 2Rs 15.30
Reis de Judá capital de Jerusalém
Onde encontrava-se o Templo do Deus de Israel mandado construir pelo Rei Salomão para abrigar a Arca da Aliança ou Arca do Pacto.
- Roboão – filho de Salomão, rei de Israel em Judá. Ao ser proclamado rei, Roboão foi a Siquém para que as tribos do Norte o reconhecessem como o Rei de Israel. Em Siquém, os israelitas impuseram-lhe uma condição: aceitariam o seu governo, caso fossem retirados os pesados tributos impostos ao povo por Salomão. Roboão, rejeitando os conselhos sábios dos anciãos de Israel, não aceitou as condições e houve divisão do Reino. (I Reis 12:3-11) Quando as tribos do Norte se rebelaram, o Rei Roboão quis partir para a repressão militar com 180 mil soldados, mas foi desaconselhado pelo profeta Semaías, que declarou que a separação do Reino estava em conformidade com a vontade do Deus de Israel. (I Reis 12:21-24) No 6º ano do reinado de Roboão, a Palestina foi invadida pelos exércitos do Faraó Sheshonq I (chamado de Sisaque, no Antigo Testamento), sendo Roboão compelido a pagar tributo com os tesouros do Templo de Jerusalém e do Palácio Real. (I Reis 14:25-26, II Crónicas 12:5-9) Uma inscrição mural num templo de Karnak, no Alto Egipto, e a Estela de Megido, comprovam a veracidade do relato bíblico. A datação da divisão do Reino de Israel apresenta algumas dificuldades. Por exemplo, o arquelólogo inglês William F. Albright datou seu reinado ente 922 a.C. a 915 a.C., enquanto While E. R. Thiele, sugere 931 a.C. a 913 a.C.. Outros, ainda, sugerem diferentes datas. Tinha 41 anos ao subir ao trono reinou por 17 anos e foi sucedido por Abijão (ou Abias), seu filho;
- Abião – ou Abias, filho de Roboão com Micaia, neto de Salomão, começou a reinar em Judá, até que entrou em guerra com Jeroboão, este com 800 mil homens reunidos, e Abias com 400 mil valentes homens. Jeroboão, contando com a vantagem numérica, armou uma emboscada, posicionando parcela de seu exército na retaguarda dos homens de Abias. Os homens de Judá clamaram por Deus, e seus sacerdotes tocaram as trombetas e bradaram pela batalha. Em seguida, Deus feriu Jeroboão e seu povo de Israel, que partiu em retirada e foi massacrado pelo exército de Abias, fazendo 500 mil mortos. Abias perseguiu Jeroboão pelas cidades de Betel, Jesana e Efrom, conquistando-as em seguida, até que, sem forças, Deus deu fim a vida de Jeroboão. Abias Reinou por três anos, por sua vez, se tornou mais poderoso, e casou-se com quatorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas, um deles sendo Asa, que o sucedeu e manteve a paz durante dez anos;
- Asa – filho de Abião e de Maaca que, por sua vez, era filha de Absalão foi o terceiro rei de Judá após o cisma de Israel. Combate à idolatria e ao paganismo. Até mesmo a Rainha Maacá, sua, foi deposta por estar envolvida com a idolatria. Planos de defesa e guerra. Durante o período em que a terra esteve em paz o Rei Asa pode edificar cidades fortificadas em Judá. Tal prevenção permitiu que Judá prosperasse durante um longo período. Tinha à sua disposição 580 mil homens (300 mil de Judá e 280 mil de Benjamin) quando Zerá, o etíope saiu para a batalha com 1 milhão de homens e 300 carros Asa orou: Oh Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força. Acuda-nos, pois, o Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. Oh Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. pela intervenção de Deus, venceu a batalha contra Zerá e ainda saqueou todas as cidades que estavam nos arredores de Gerar. No trigésimo sexto ano do seu reinado, Baasa, rei de Israel, subiu contra Asa e edificou a Ramá, a fim de obstruir a passagem para Judá. Com a intenção de evitar a guerra contra Israel, Asa enviou prata e ouro do Templo e da casa do próprio Rei para Bene-Hadade, Rei da Síria, que habitava em Damasco. A oferta tinha como objetivo desfazer a aliança firmada entre os dois Reis (de Israel e da Síria) no projeto de construir Ramá, e de impedir a acesso a Judá. A aliança entre os Reis de fato foi rompida após a oferta e, com as pedras e as madeiras que Baasa estava utilizando para construir Ramá o Rei Asa edificou a Geba e a Mizpá. Apesar de bem sucedido, o acordo do Rei Asa com Bene-Hadade foi repreendido por Deus. O profeta Hanâni foi ao Rei para admoestá-lo severamente. As palavras do profeta foram tão mal recebidas pelo Rei Asa, que, indignado contra o profeta, lançou-o na casa do tronco. Neste período Asa não procedia mais da mesma maneira que no início de seu reinada, pois também nesse mesmo tempo o Rei Asa oprimiu alguns do povo. No 39º ano de seu reinado Asa ficou doente dos pés; e era mui grave a sua enfermidade; e nem mesmo na enfermidade buscou a Deus, mas aos médicos. Morreu no ano 41 do seu reinado. Reinou 41 anos sobre Judá em Jerusalém (912-871 aC). Foi enterrado na Cidade de Davi;
- Josafá – ou Josafat foi o 4º rei de Judá filho de Asa e Azuba, bisneto de Roboão. Durante o seu reinado, houve grande combate á idolatria, pois destruiu os altos, quebrou as estátuas, e outros. Conquistou Edom e fez reformas militares, políticas e religiosas. Também houve aliança com o rei Acabe, de Israel, na batalha contra os sírios onde o rei Acabe foi morto, e também com Acazias, para que se construíssem barcos que fossem a Társis pegar ouro, mais foi repreendido pelo profeta Jeú, que disse: Porquanto te aliastes com os que aborrecem ao Senhor, o senhor despedaçou as aus obras. E os navios se quebraram, e não chegaram em Tarsis. Seu filho Jorão reinou em seu lugar. No ano 853 a.C. aconteceu a famosa batalha de Carcar. A coalizão de 12 reis vizinhos de Judá e Israel lutou a fim de entravar a força inundante da Assíria. Salmaneser III alardeou depois a sua vitória, mas os historiadores partem de um empate, visto que Salmaneser não conquistou pais algum e voltou somente depois de quatro anos para essa região. Israel participou com o maior contingente de carros de guerra, enquanto Judá nem está alistado sequer. Presume-se por isso, que Josafá unido ao Acabe destróem o rei da Síria em Ramote de Gileade. Acabe morre no combate e Josafá uni-se agora com Acazias (filho de Acabe). Reina por 25 anos;
- Jeorão – ou Jorão, filho de Josafá foi o 5º rei de Judá. Começou a reinar com 32 anos de idade e reinou 8 anos sobre Judá. Durante seu reinado, os edomitas, que estavam subjulgados, se rebeleram e constituíram seu próprio rei;
- Acazias – ou Ocozias foi o 6.º Rei de Judá. Filho de Jeorão e de Atalia (filha de Acabe e irmã Josebate - Acazias tem o mesmo nome do filho de Acabe, mas é acrescentado um S no final). À época em que sucedeu a seu pai, os reinos de Israel e Judá eram aliados numa guerra contra o reino de Aram (Síria). Segundo a narrativa bíblica, durante uma batalha travada em Ramot de Galaad, à leste do Rio Jordão, o rei Jorão, de Israel, foi ferido e retirou-se para seu palácio em Jezrael, na companhia de Ocozias. O comandante israelita, Jeú, que tramava contra seu rei, segui-os e atacou os dois monarcas, matando Jorão. Nesse ponto, há divergência entre os dois livros bíblicos que tratam do assunto. O Livro dos Reis conta que Ocozias foi perseguido e ferido por Jeú, tendo se refugiado na fortaleza de Megido, onde veio a falecer. Entretanto, em Crônicas, consta que ele foi detido em Samaria e entregue a Jeu, sendo executado. Após a morte de Ocazias, sua mãe, Atália, mandou matar os possíveis herdeiros ao trono e assumiu o poder em Judá durante os seis anos seguintes. Ocazias começou a reinar aos 22 anos e reinou apenas um ano;
- Atália filha de Acabe, Rei de Israel e de Jezabel. Casou com Jeorão, Rei de Judá, filho de Josafá. Com este casamento, procurou-se por fim aos conflitos e conseguir uma União Dinástica entre os reinos de Israel Setentrional e de Judá. Ela tornou-se regente do Reino de Judá durante seis anos, sucedendo após a morte de seu filho, Acazias. Segundo algumas cronologias, Atália terá governado entre anos 842 e 837 a.C.. Na realidade, Atália não foi uma rainha do Reino de Judá, mas uma Regente do Reino. O texto bíblico deixa bem claro que ela não foi [e não podia ser] contada como uma rainha. Promovia o culto de Baal, da mesma forma que Jezabel, sua mãe, havia tinha feito anteriormente no Reino de Israel Setentrional. Esta atitude fez com que Atália fosse odiada pelo povo e pelos sacerdotes. Por alguns anos antes, os profetas Elias e Eliseu já anunciavam o fim da Casa Real de Acabe. Num acto de vingança contra a execução de toda a Casa Real de Acabe, Atália mandou assassinar todos os membros da Casa Real de David e assumiu o trono de Judá. Mas, Jeoseba, filha do Jeorão, Rei de Judá, escondeu o herdeiro do trono Jeoás, filho de Acazias, que tinha um ano de idade. Ele foi criado em segredo no Templo de Jerusalém pelo Sumo Sacerdote Joiadá e por sua mulher. Quando Jeoás tinha sete anos, Joiadá elaborou um plano para coroá-lo como rei no Templo de Jerusalém, com a protecção dos guardas reais. Quando Atália percebeu o acontecido, foi ao Templo na tentativa de impedir a rebelião, mas acabou sendo executada no portão dos cavalos junto ao Palácio Real, por ordem do Sumo Sacerdote Joiadá. Depois disso, é destruído o templo de Baal e seu altar. Atália foi a última representante da Dinástia de Onri. (II Reis 11:1-20; II Crônicas 22:1–23:21);
- Joás – ou Jeoás filho de Acazias foi o 8º rei de Judá. Antes que pudesse ser morto, Joás foi salvo por sua tia Jeoseba e foi escondido no templo e criado pelo sacerdote Joiadá. Quanto Joás tinha sete anos, Joiada chamou os capitães dos cários e da guarda e fez aliança com eles. No sábado, os guardas protegeram o templo e escoltaram Joás. Joiada pôs a coroa na cabeça de Joás e lhe deu o livro do testemunho, e ele foi constituído rei. Quando Atália percebeu o acontecido, foi ao templo na tentativa de impedir a rebelião, mas acabou sendo executada no "Portão dos Cavalos" do palácio, por ordem de Joiadá. (II Reis 11:1-20; IICron 22:1–23:21).Durante seu reinado, Joás reparou a Casa do Senhor, e Hazael, rei da Síria, conquistou Gate e marchou contra Jerusalém. Mas antes que Hazael atacasse a cidade, Joás, precipitadamente, tomou todos os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei e entregou a Hazael, e este se retirou de Jerusalém. Joás começou a reinar com apenas sete anos de idade e reinou durante quarenta anos em Jerusalém sobre JudáNo fim de seu reinado, alguns de seus servos conspiraram contra ele e o mataram. Seu filho Amazias reinou em seu lugar. (II Reis 12; II Crônicas 24:1-14);
- Amazias – ou Amassias foi o 9º rei de Judá. Filho de Joás, umas das primeiras coisas que fez foi matar os servos que assassinaram seu pai. No seu reinado guerreou contra os edomitas e os subjulgou. Após sua vitória, enviou mensageiros a Jeoás, rei de Israel ,dizendo para que os dois reinos "medissem armas". Travaram uma batalha em Bete-Semes e Judá foi derrotado. O rei Amazias foi capturado e levado para Jerusalém, Jeoás tomou todo o ouro, prata e utensílios que achou na Casa do Senhor e na casa do rei e voltou para Samaria. Amazias começou a reinar sobre Judá com 25 anos de idade e reinou durante 29 anos. Do mesmo modo que o pai, conspiraram contra ele e o mataram. O povo tomou a Uzias, filho de Amazias, e o constituiu rei de Judá (II Reis 14:1-22; II Crônicas 25:1-28);
- Uzias – ou Azarias filho de Amazias foi o 10º rei de Judá e teria começado a reinar por volta de 792 a.C. Sua história triste historia consta nos livros de II Crônicas, no Capítulo 26, e em II Reis, sendo contemporâneo ao profeta Isaias. Grande guerreiro considerado um engenheiro de notável saber, uma vez que as armas projetadas por ele arremessavam grandes pedras, e, atiravam lanças. Possuiu grandes fazendas, construiu reservatórios de água, fortificou torres e edificou uma cidade chamada Elate. O seu exército foi tão poderoso que a sua fama chegou até o Egito. Segundo as inscrições de Tiglat-Piléser III, teve um confronto no ano 738 a.C. entre ele e uma coalizão forte entre reinos sírios, Israel Setentrional, Judá e outros sob liderança do velho rei Uzias. Porém a resistência não era bastante forte para Tiglat-Peléser abandonar suas tentativas de avançar também para o sul. Invade o Reino Israel Setentrional, e seu rei Menaém torna-se seu tributário. Nos últimos anos de sua vida, foi amaldiçoado com a lepra, ao tentar subverter à lei de Moisés e queimar ele mesmo o incenso no templo, o que era reservado para os sacerdotes. Reinou 55 anos. Morreu isolado em um palácio, à margem do poder pois era leproso;
- Jotão – ou Jotam filho de Azarias foi o 11º Rei de Judá e começou a governar por volta do ano 750 a.C.. Foi contemporâneo ao profeta Isaías. Durante o seu reinado realizou várias obras, entre as quais a reconstrução do portão superior do templo, os muros de Ofel, cidades nas montanhas de Judá, bem como castelos e torres. Foi também um rei guerreiro que venceu os amonitas. É considerado um rei bom, conforme a Bíblia, embora tenha sido omisso, pois permitiu que o povo permanecesse na idolatria, adorando a deuses pagãos. Sua história pode ser encontrada no capítulo 27 do livro de II Crônicas, bem como em II Reis 15: 32-38)reina por 16 anos;
- Acaz – filho de Jotão foi o 12º rei de Judá, tendo iniciado o seu reinado em 735 a.C. e contemporâneo ao profeta Isaías. É considerado um rei mal, de acordo com a Bíblia, pois promoveu a idolatria, fechou as portas do templo sacrificou o próprio filho aos deuses pagãos. Sofreu importantes derrotas militares e não conseguiu obter o apoio da Assíria para controlar os conflitos com as nações vizinhas. Ao falecer, não foi sepultado junto com os restos mortais dos reis de Israel. A história de Acaz pode ser lida em II Reis 16:1-20 e em II Crônicas 28:1-27. À época de Acaz, o Reino de Judá apresentou vísiveis sinais de declínio. O reino vassalo de Edom rebelou-se com sucesso e os Filisteus reconquistaram seus territórios na planície costeira. Além disso, os exércitos coligados do Reino de Israel (governado por Facéia) e de Aram-Damasco (Síria) invadiram Judá, inflingindo severa derrota militar às forças de Acaz. Embora não tenham conseguido tomar Jerusalém, os aliados carregaram consigo imensos despojos e uma grande quantidade de prisioneiros. Obviamente, o texto bíblico atribui esses revezes à idolatria do rei.
Acuado, Acaz desprezou as advertências de seu conselheiro, o profeta Isaias, e buscou a proteção da Assíria, enviando uma mensagem e valiosos presentes a Tiglat-Piléser III. Segundo 2Reis 16,7, a mensagem dizia: "Sou teu servo e teu filho. Vem libertar-me das mãos do rei da Síria e do rei de Israel, que se insurgiram contra mim". Os assírios responderam enviando um poderoso exército que esmagou, rapidamente, os aliados. Damasco foi ocupada e Israel perdeu grande parte de seu território. Todos os reinos da região se tornaram tributários da Assíria, inclusive o Reino de Judá. Em uma inscrição, Acaz é mencionado como um monarca que remete a Nínive, ouro, prata, estanho, ferro, chumbo e peças de vestuário. O Livro dos Reis também registra que ele foi a Damasco prestar homenagem a seu suzerano assírio. Reina por 16 anos;
- Ezequias – filho de Acaz e Abi (filha de Zacarias) foi o 13º Rei de Judá. Considerado um dos maiores reis de Judá por causa da sua confiança e dependência em Deus e seguiu o exemplo do Rei Davi, governou a partir de 715 a.C. Em 722 A.C quando o rei assirio Sargão II destruiu o reino do norte (Israel) e conquistou Samaria( Capital do reino do norte), Sargão II matou e exilou parte de Israel deixando alguns remanescentes agricultores para tráz em Samaria e em 710 A.C Ezequias rei de Judá convoca alguns de seus melhores soltados e os envia para Samaria para buscar os remanescentes de Israel, alguns historiadores afirmam que o próprio rei Ezequias após vestir seu melhor trage real e abre pessoalmente os portões de Jerusalém e se posiciona na entrada da cidade para receber os remanescentes de Israel. Ezequias era um homem de muita fé. Guardava os mandamentos da lei mosaica e exortava o povo a desviar-se do pecado e se aproximar de para Deus.No início do seu reinado, Ezequias reparou e purificou o templo. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II Crônicas 29:3 e 30:5). Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a. E, devido à sua obediência, a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino enquanto cuidou do templo providenciou a adoração adequada. De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao ser confrontado pelo rei da Assíria, Senaqueribe, orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém( por volta do ano 701 a.C.), em que um anjo teria exterminado cento e oitenta e cinco mil soldados assírios durante a noite. Após a expulsão dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre também relatado na Bíblia. Tendo adoecido gravemente, o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer. Não se conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retorna com outra mensagem de Deus informando um acréscimo de mais 15 anos à vida do rei. E, como prova do cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez graus a sombra do relógio solar construído por Acaz. Tendo se recuperado, Ezequias cometeu um sério equívoco ao mostrar os seus tesouros aos mensageiros da Babilônia. Devido a isso, Ezequias foi advertido pelo profeta Isaías, prevendo o futuro cativeiro dos judeus, o que ocorreu numa invasão de Nabucodonosor, no reinado de Zedequias. Reina com 25 anos de idade e governou por 29 anos;
- Manassés – filho de Ezequias reina;
- Amom – ou Amon foi o 15º Rei de Judá, de 642 a.C. a 640 a.C.. Era filho de Manassés e Mesulemete. Casou com. Amom descende da linhagem real de Judá, iniciada com o rei Davi, sendo, portanto, considerado pelos cristãos como um antepassado de Jesus Cristo (2 Re 21:19)Amom subiu ao trono de Judá com a morte de seu pai aos 60 anos, Manassés. Pouco se relata sobre os dois anos em que reinou. Segundo a Bíblia, Amom resolveu seguir o preceder de seu pai (quando jovem), trilhando um caminho de insolência. Foi organizada uma conspiração contra ele por seus próprios servos e foi assassinado em sua própria casa aos 24 anos. O próprio povo puniu os assassinos e o enterrou junto ao seu pai. Tinha Amom 22 anos quando começou a reinar e reinou 2 anos e seu filho Josias, ainda criança sucedeu-o no trono;
- Josias – filho de Amom e Jedida. foi o 16º rei de Judá tinha 8 anos de idade nessa época (II Reis 22:1)de duas tribos, em Jerusalém, parte da nação de Israel. Reinou durante o período de 640 a.C. a 609 a.C.. A principal fonte de informações sobre este rei é a Bíblia. Em Hebraico Josias significa: "Jeová cura".Entre o 12° e 18° ano de seu reinado, Josias embrenhou-se numa batalha contra aquilo que considerava idolatria. Na sua inciativa, destruiu postes sagrados, altares e imagens, tanto no seu território, como na parte setentrional do que fora o reino de Israel, arrasado pelos Assírios. Ao consertarem o templo de Jerusalém, Hilquias o sumo sacerdote achou: "o livro da lei de JHVH escrito pela mão de Moisés", o que pode indicar que seja o escrito original. Josias providenciou que o livro fosse lido em público. No 18° ano do seu reinado, Josias providenciou a celebração da Páscoa Judaica em 14 de nisã. Esta ultrapassou todas as Páscoas já celebradas, desde os dias do profeta Samuel. O próprio Josias contribuiu trinta mil vítimas pascoais e três mil cabeças de gado.Josias tinha pelo menos duas esposas: Hamutal e Zebida. Eis seus filhos:
- Joanã seu primogênito e não reinou sobre Judá; -Jeoiaquim filho de Zebida foi rei em Judá; - Jeoacaz filho de Hamutal foi rei antes de Jeoiaquim, destronado pelo faraó Neco; - Matanias (Zedequias) tornou-se rei depois que seu sobrinho fora destronado por Nabucodonosor. Perto do fim de seu reinado, o faraó Neco II foi lutar contra os medos e babilônios, atravessando o território israelita. A coalização medo-babilônica derrotava os outrora dominadores assírios e Neco via aí uma oportunidade para tomar o controle da Ásia. Josias interceptou a marcha egípcia e procurou rechaçá-los em Megido, apesar de ser alertado pelo faraó a não tentar isso. Na batalha, Josias fora mortalmente ferido, sendo amplamente pranteado por seus súditos. Reinou por 31 anos;
- Joacaz – ou Jeoacaz foi o 17º rei de Judá filho de Josias foi escolhido para suceder seu pai, embora fosse 2 anos mais jovem que seu irmão Eliakim, mas o faraó Neco, manda que Eliaquim rouba-lhe o reino. Foi o primeiro rei de Judá a morrer no exílio por ter executado uma política de animosidade ao Egito, que era a potência dominante na região, foi deposto e exilado pelo faraó Necau, no Livro dos Reis, ele é julgado negativamente por práticas idólatras e reinou por 03 meses com a idade de 18 anos;
- Eliaquim – ou Jeoaquim ou Jeoiaquim também filho de Josias e irmão de Joacaz foi o 18º Rei de Judá. Seu nome, originalmente, era Eliakim ou Eliaquim depois de ter roubado o reino do irmão, agora o faraó Neco obriga-o a mudar o nome para Joaquim e o constituiu rei. Foi pai de outro Joaquim, também conhecido por Jeconias que o sucedeu. Seu nome é grafado Joaquim na Bíblia de Jerusalém e Jeoaquim na Bíblia Almeida. (Por isso não deve ser confundido com Joaquim, 19º rei de Judá, também chamado Jeconias. Enquanto o 18º rei era filho de Zebidá o 19º rei era filho de Neusta). Jeoiaquim e iniciou seu reinado aos 18 anos e reinou somente por três meses. Fontes bíblicas e extra-bíblicas retratam os conflitos entre poderes rivais, ocorridos durante o reinado de Joaquim. O domínio mantido pelo Egito sobre uma considerável parte do antigo império assírio, estimulara a predominância da facção pró-Egito em Judá, na qual o rei se apoiava. Porém, quando o rei babilônico, Nabucodonosor, esmagou o exército do faraó, em Carquemish (605 a.C.), e marchou para a costa mediterrânica, devastando as cidades filistéias, essa facção entrou em pânico. Seus desesperados pedidos de ajuda aos egípcios, bem atestam a gravidade da situação. Joaquim morreu quando a ameaça da Babilônia já se desenhava, nitidamente, no horizonte de Judá. A exemplo dos outros filhos de Josias, Joaquim é julgado negativamente pelos autores deuteronomistas (Livro dos Reis e Crônicas), acusado de idolatria, reinou por 11 anos;
- Joaquim I – Jeconias ou Jeoaquin foi o 19º rei de Judá, e teria 18 anos quando sucedeu seu pai, Jeoacaz, no trono. Nabucodonosor o fez cativo e levou o tesouro do templo e do palácio, para a Babilônia.Lá ele gerou sete filhos, e assim a família real sobrevive, embora que nunca mais ascenda ao trono. (A Bíblia Almeida, usada pela maioria dos evangélicos, chama-o Joaquim, enquanto seu pai é Jeoaquim, mas em outras bíblias como a Biblia de Jerusalém é justamente o contrário, o que gera facilmente confusão). Foi contemporâneo do profeta Jeremias. Ficou 03 anos servo do faraó Neco, mas depois se rebela e reina;
- Joaquim II – filho de Joaquim I reina e se torna preso cativo vai para a Babilônia com toda Jerusalém2Rs 24:6, 8; 2Cr 36:8) É também chamado de Jeconias (variante de Joaquim), e de Conias (contração de Jeconias). - Est 2:6; Je 28:4; 37:1. Aos 18 anos, Jeconias tornou-se 19º rei e deu continuidade às práticas más de seu pai. (2Rs 24:8, 9; 2Cr 36:9 n.) O pai de Jeconias, Jeoiaquim ou Joaquim, tinha estado sujeito ao rei babilônico, Nabucodonosor, mas rebelou-se no seu terceiro ano de vassalagem (618 AEC). (2Rs 24:1) Isto resultou em Jerusalém ser sitiada. A expressão "durante esse tempo" (2Rs 24:10) talvez não se refira ao breve reinado de Joaquim, mas ao período geral em que se enquadra, permitindo destarte que o sítio se tenha iniciado no reinado do seu pai, Jeoiaquim, conforme Daniel 1:1, 2 parece indicar. Jeoiaquim morreu, pelo que parece, durante este sítio, ou foi levado para Babilônia, e Jeconias ascendeu ao trono de Judá. Seu governo terminou, porém, apenas três meses e dez dias depois, quando se rendeu a Nabucodonosor em 617 AEC (no mês de adar, segundo uma crônica babilônica). (2Rs 24:11, 12; 2Cr 36:9; Assyrian and Babylonian Chronicles [Crônicas Assírias e Babilônicas], de A. Grayson, 1975, p. 102) Em cumprimento da palavra de Jeová mediante Jeremias, ele foi levado para o exílio em Babilônia. (Je 22:24-27; 24:1; 27:19, 20; 29:1, 2) Outros membros da casa real, oficiais da corte, artífices e guerreiros, foram também exilados. - 2Rs 24:14-16; veja Nabucodonosor. (O registro em 2 Reis 24:12-16 declara que Nabucodonosor levou estes cativos para o exílio, junto com "todos os tesouros da casa de Jeová e os tesouros da casa do rei". O relato em Daniel 1:1, 2, menciona apenas uma "parte dos utensílios" como levados para Babilônia. A explicação pode ser que os tesouros mencionados em Segundo Reis envolviam especialmente os utensílios de ouro, que recebem destaque nesse relato, e que se permitiu que outros utensílios ficassem. Outra possibilidade é que, quando Jerusalém cedeu diante do sítio babilônico (que resultou da rebelião de Jeoiaquim contra o rei de Babilônia), "alguns dos utensílios da casa de Jeová" foram levados para Babilônia, e que, pouco tempo depois, quando o próprio Jeconias foi transferido para Babilônia, outros "objetos desejáveis da casa de Jeová" foram levados juntos. Tal possibilidade é sugerida pelo relato de 2 Crônicas 36:6-10. Pelo relato de Crônicas, parece que Nabucodonosor, depois de conquistar com êxito Jerusalém, partiu, mas depois 'mandou trazer Jeconias a Babilônia, junto com objetos desejáveis da casa de Jeová'. De modo similar, dez anos depois, na conquista e na destruição finais de Jerusalém (607 AEC), Nabucodonosor retirou-se para Ribla, "na terra de Hamate", deixando os pormenores depois da conquista entregues ao chefe de sua guarda pessoal, Nebuzaradã. - 2Rs 25:8-21.)
Enquanto em Babilônia, Jeconias(Joaquim)gerou sete filhos. (1Cr 3:16-18) Desta forma, preservou-se a linhagem real que conduzia ao Messias. (Mt 1:11, 12) Mas, conforme a profecia indicara, nenhum dos descendentes de Jeconias jamais governou na Jerusalém terrestre. Por conseguinte, foi como se Jeconias não tivesse filhos, não tendo nenhum descendente que o sucedesse qual rei. - Je 22:28-30. No quinto ano do exílio de Joaquim, Ezequiel iniciou sua obra profética. (Ez 1:2) Cerca de 32 anos depois, evidentemente em 580 AEC, Joaquim foi liberto da prisão pelo sucessor de Nabucodonosor, Evil-Merodaque (Avil-Marduque), e foi-lhe dada uma posição de favor acima de todos os demais reis cativos. Depois disso, ele comia à mesa de Evil-Merodaque e recebia uma porção diária. - 2Rs 25:27-30; Je 52:31-34. Foram encontrados documentos administrativos babilônios que alistam rações para Jeconias e cinco de seus filhos. Reina por 03 meses;
- Matanias – Zedequias (ou Sedecias ou Matanias) foi o 20º e último rei de Judá. Foi deposto e levado para o exílio. Era o terceiro filho de Josias e sua mãe era Hamutal. Quando foi constituído em rei vassalo, o rei babilônio Nabucodonosor mudou-lhe o nome de Matanias para Zedequias. Durante os 11 anos do seu reinado, Zedequias "fazia o que era mau aos olhos de Jeová". (2Rs 24:17-19; 2Cr 36:10-12; Je 37:1; 52:1, 2.). Quando seu pai, o rei Josias, foi mortalmente ferido na tentativa de rechaçar em Megido as forças egípcias sob o Faraó Neco II (c. 629 a.C.), Zedequias tinha cerca de nove anos de idade, ou era uns três anos mais velho do que Joaquim. Naquela ocasião, o povo constituiu rei a Jeoacaz, de 23 anos, irmão germano de Zedequias. O governo de Jeoacaz durou apenas três meses, porque o Faraó Neco o removeu como rei, substituindo-o por Eliaquim (a quem se deu o novo nome de Jeoiaquim), meio-irmão, de 25 anos, de Jeoacaz e Zedequias. Após a morte de seu pai Josias, passou a reinar Joaquim . Parece que nesta época os exércitos babilônicos sob o Rei Nabucodonosor estavam sitiando Jerusalém. Depois de reinar por três meses e dez dias, Joaquim rendeu-se ao rei de Babilônia (617 a.C.). (2Rs 23:29-24:12; 2Cr 35:20-36:10). Subseqüentemente, Nabucodonosor colocou Zedequias no trono em Jerusalém e o fez jurar em nome de Jeová.
Este juramento obrigava Zedequias a ser leal como rei vassalo.
Tio do faraó Neco assume o reino e muda o nome para ZedequiasExistem na bíblia vários personagens com esse nome. Verifique a lista completa:
1. "Filho de Quenaaná"; falso profeta que assegurou ao Rei Acabe que ele seria bem-sucedido no seu empenho de arrancar Ramote-Gileade dos sírios. Zedequias "fez para si chifres de ferro" para ilustrar que Acabe empurraria os sírios até o extermínio deles. Depois, quando o verdadeiro profeta de Jeová, Micaías, predisse calamidade para Acabe, Zedequias deu uma bofetada em Micaías. - 1Rs 22:11, 23, 24; 2Cr 18:10, 22, 23.
2. Príncipe no tempo do Rei Jeoiaquim. - Je 36:12.
3. "Filho de Maaséias"; profeta adúltero, mentiroso, entre os exilados em Babilônia. Jeremias, profeta de Jeová, predisse que o Rei Nabucodonosor assaria Zedequias e seu associado Acabe no fogo. - Je 29:21-23.
4. Filho de Josias com sua esposa Hamutal; último dos reis de Judá a reinar em Jerusalém. Quando foi constituído em rei vassalo, o rei babilônio Nabucodonosor mudou-lhe o nome de Matanias para Zedequias. Durante os 11 anos do seu reinado, Zedequias "fazia o que era mau aos olhos de Jeová". - 2Rs 24:17-19; 2Cr 36:10-12; Je 37:1; 52:1, 2.
Em 1 Crônicas 3:15, Zedequias é alistado como "terceiro" filho de Josias. Embora fosse realmente o quarto filho em ordem de nascimento (veja 2Rs 23:30, 31; 24:18; Je 22:11), talvez fosse colocado adiante do seu irmão germano Salum (Jeoacaz) por ter governado por muito mais tempo.
Quando seu pai, o Rei Josias, foi mortalmente ferido na tentativa de rechaçar em Megido as forças egípcias sob o Faraó Neco (c. 629 AEC), Zedequias tinha cerca de nove anos de idade, ou era uns três anos mais velho do que seu sobrinho Joaquim. Naquela ocasião, o povo constituiu rei a Jeoacaz, de 23 anos, irmão germano de Zedequias.
O governo de Jeoacaz durou apenas três meses, porque o Faraó Neco o removeu como rei, substituindo-o por Eliaquim (a quem se deu o novo nome de Jeoiaquim), meio-irmão, de 25 anos, de Jeoacaz e Zedequias. Após a morte de seu pai Jeoiaquim, passou a reinar Joaquim. Parece que nesta época os exércitos babilônicos sob o Rei Nabucodonosor estavam sitiando Jerusalém. Depois de reinar por três meses e dez dias, Joaquim rendeu-se ao rei de Babilônia (617 AEC). - 2Rs 23:29-24:12; 2Cr 35:20-36:10.
Os Anos Iniciais do Reinado. Subseqüentemente, Nabucodonosor colocou Zedequias no trono em Jerusalém e o fez jurar em nome de Jeová. Este juramento obrigava Zedequias a ser leal como rei vassalo. - 2Cr 36:10, 11; Ez 17:12-14; compare isso com 2Cr 36:13.
Pelo visto, logo cedo no reinado de Zedequias, chegaram mensageiros de Edom, Moabe, Amom, Tiro e Sídon, talvez com a intenção de conseguir que Zedequias se juntasse a eles numa coalizão contra o Rei Nabucodonosor. (Je 27:1-3; a referência a Jeoiaquim no versículo 1 talvez seja erro de quem o transcreveu, colocando-o em lugar de Zedequias; veja NM n.) As Escrituras não revelam o que os mensageiros conseguiram. É possível que sua missão tenha fracassado, visto que Jeremias instou com Zedequias e seus súditos a permanecer em submissão ao rei de Babilônia e também apresentou cangas aos mensageiros, para simbolizar que as nações das quais eles procediam também deviam sujeitar-se a Nabucodonosor. - Je 27:2-22.
Foi também logo cedo no seu reinado que Zedequias (por um motivo que a Bíblia não declara) enviou Elasá e Gemarias a Babilônia. Se este incidente tiver sido apresentado em ordem cronológica, isto aconteceu então no quarto ano do reinado de Zedequias. - Je 28:1, 16, 17; 29:1-3.
O próprio Zedequias foi a Babilônia no quarto ano do seu reinado. Provavelmente foi para apresentar o tributo e assim assegurar a Nabucodonosor sua contínua lealdade como rei vassalo. Naquela ocasião, Zedequias foi acompanhado pelo seu intendente Seraías, a quem o profeta Jeremias havia confiado um rolo que apresentava o julgamento de Jeová contra Babilônia. - Je 51:59-64.
Cerca de um ano depois, Ezequiel começou a servir qual profeta entre os judeus exilados em Babilônia. (Ez 1:1-3; veja 2Rs 24:12, 17.) No sexto mês do sexto ano de Zedequias como rei (612 AEC), Ezequiel teve uma visão que revelou as práticas idólatras, inclusive a adoração do deus Tamuz e do sol, realizadas em Jerusalém. - Ez 8:1-17.
Rebela-se Contra Nabucodonosor. Aproximadamente três anos mais tarde (c. 609 AEC), contrário à palavra de Jeová por meio de Jeremias e o juramento que o próprio rei fizera em nome de Jeová, Zedequias rebelou-se contra Nabucodonosor e pediu ao Egito ajuda militar. (2Rs 24:20; 2Cr 36:13; Je 52:3; Ez 17:15) Isto fez com que os exércitos babilônicos sob Nabucodonosor viessem contra Jerusalém. O sítio da cidade começou "no nono ano, no décimo mês, no décimo dia do mês". - Ez 24:1-6.
Pode ter sido no começo deste sítio que Zedequias mandou "Pasur, filho de Malquijá [Malquias], e Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote", a Jeremias, para indagar de Jeová se Nabucodonosor se retiraria de Jerusalém. A palavra de Jeová dada por meio de Jeremias foi que a cidade e seus habitantes sofreriam calamidade às mãos dos babilônios. (Je 21:1-10) Parece que Jeremias, depois disso, seguindo a orientação divina, foi pessoalmente a Zedequias para avisá-lo de que Jerusalém seria destruída e que o rei seria levado a Babilônia, para morrer ali em paz. - Je 34:1-7.
Na sitiada Jerusalém, Zedequias e seus príncipes acharam aconselhável fazer algo para acatar a lei de Jeová e obter o Seu favor. Embora não fosse ano do jubileu, concluíram um pacto para libertar os seus escravos hebreus da servidão. Mais tarde, violaram este pacto por escravizar aqueles que haviam libertado. (Je 34:8-22) Isto parece ter ocorrido na ocasião em que uma força militar do Egito veio em defesa de Jerusalém, fazendo com que os babilônios levantassem temporariamente o sítio para enfrentar a ameaça egípcia. (Je 37:5) Evidentemente acreditando que os babilônios seriam derrotados e ficariam incapazes de recomeçar o sítio, aqueles que haviam libertado escravos hebreus achavam que havia passado o perigo, e, portanto, puseram os escravos hebreus novamente em servidão.
Durante este período geral, Zedequias mandou "Jeucal, filho de Selemias, e Sofonias, filho de Maaséias, o sacerdote, a Jeremias", com o pedido que o profeta orasse a Jeová em favor do povo, evidentemente para que não viesse a predita destruição de Jerusalém. Mas a resposta de Jeová, conforme transmitida por Jeremias, mostrou que o julgamento divino continuava imutável. Os caldeus voltariam e destruiriam Jerusalém. - Je 37:3-10.
Mais tarde, quando Jeremias decidiu sair de Jerusalém a fim de ir a Benjamim, ele foi detido no Portão de Benjamim e acusado falsamente de se bandear para os caldeus. Embora Jeremias negasse a acusação, Irijá, o oficial que tinha a supervisão, não lhe deu atenção, mas levou o profeta aos príncipes. Isto resultou em Jeremias ser encarcerado na casa de Jeonatã. Depois de ter passado bastante tempo e Jerusalém evidentemente ter sido novamente sitiada pelos babilônios, Zedequias mandou chamar Jeremias. Em resposta à indagação do rei, Jeremias disse a Zedequias que este seria entregue às mãos do rei de Babilônia.
Quando Jeremias rogou para que não fosse devolvido à casa de Jeonatã, Zedequias concedeu-lhe o pedido e mandou pô-lo em custódia no Pátio da Guarda. - Je 37:11-21; 32:1-5.
O que indica que Zedequias era um governante fracalhão é que, mais tarde, quando os príncipes pediram que Jeremias fosse morto, por supostamente enfraquecer o moral do povo sitiado, Zedequias disse: "Eis que está nas vossas mãos. Pois não há nada em que o próprio rei possa prevalecer contra vós." Todavia, depois, Zedequias concedeu a Ebede-Meleque que resgatasse Jeremias e mandou que Ebede-Meleque levasse consigo 30 homens para ajudá-lo. Mais tarde, Zedequias teve novamente uma audiência particular com Jeremias. Ele assegurou ao profeta que não o mataria, nem o entregaria às mãos dos que procuravam matá-lo. Mas Zedequias temia represálias dos judeus que se haviam bandeado para os caldeus, e, portanto, não aceitou o conselho inspirado de Jeremias, de se entregar aos príncipes de Babilônia. Numa demonstração adicional de medo, o rei pediu que Jeremias não revelasse o assunto da sua conversa particular aos suspeitosos príncipes. - Je 38:1-28.
A Queda de Jerusalém. Por fim (em 607 AEC), "no décimo primeiro ano de Zedequias, no quarto mês, no nono dia do mês", abriu-se uma brecha em Jerusalém. Zedequias e os homens de guerra passaram a fugir de noite. Alcançados nas planícies desérticas de Jericó, Zedequias foi levado a Nabucodonosor em Ribla. Os filhos de Zedequias foram mortos diante dos seus olhos. Visto que Zedequias na época tinha apenas uns 32 anos, os meninos devem ter sido bem jovens. Depois de presenciar a morte dos filhos, Zedequias foi cegado, preso com grilhões de cobre e levado a Babilônia, onde morreu na casa de custódia. - 2Rs 25:2-7; Je 39:2-7; 44:30; 52:6-11; compare isso com Je 24:8-10; Ez 12:11-16; 21:25-27.
5. Filho de Jeconias (Joaquim), mas, pelo visto, não um dos sete filhos que lhe nasceram enquanto era prisioneiro em Babilônia. - 1Cr 3:16-18.
6. Sacerdote ou antepassado de um, entre os que atestaram com selo o "arranjo fidedigno" elaborado durante a governadoria de Neemias. - Ne 9:38; 10:1, 8 em tão reina na Babilônia.
Segundo o Velho Testamento, Manassés, Rei de Judá, teria feito o que é mau aos olhos de Deus, e por causa de suas obras, todo Judá estava condenado ao exílio e à escravidão. Em verdade, ocorreu após o reinado de Ezequias um declínio na força política, econômica e militar de Judá, talvez acelerada pelo vácuo deixado pela queda de Israel (apesar das desavenças, ainda um importante parceiro comercial) ao norte e sua ocupação pelos assírios. O declínio do Egito, da Fenícia e das nações vizinhas também contribuiu para o isolamento de Judá.
Durante o reinado de Josias, Rei de Judá, o Faraó Neco II, aliado do já decandente Império Assírio, empreedendo uma guerra contra os exércitos de Babilónia. Em 609 a.C., trava-se a Batalha de Megido. O Rei de Judá entra em batalha para deter o exército egípcio do Faraó Neco II, mas acaba por ser morto. Seu filho Joacaz é levado prisioneiro após 3 meses de reinado, e o Reino de Judá se torna tributário do Egito. Neco II impôs a coroação do irmão de Joacaz, Eliaquim, e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Em 605 a.C., trava-se a Batalha de Carquemish com a derrota definitiva de Neco II.
A leste, a Assíria sofreu um rápido declínio, e em poucos anos seu território foi absorvido pela Babilônia. Nabucodonosor II, rei da Babilônia, empreendeu uma campanha militar contra Judá. Enfrentando pouca resistência, conseguiu entrar em Jerusalém, em 597 a.C., e levou consigo utensílios do Templo e o próprio rei Jeoaquim como prisioneiro. Em seu lugar, estabeleceu o filho de Jeoaquim, Joaquim, como Rei de Judá.
Joaquim, com 8 anos de idade, teve o mesmo destino de seu pai 3 meses e 10 dias depois de sua coroação.
Nabucodonosor então colocou sobre o trono o irmão de Joaquim, Zedequias.
Governando como vassalo da Babilónia, o Rei Zedequias manteve-se no poder por 11 anos, quando então rebelou-se contra Nabucodonosor, provavelmente ao recusar-se pagar tributo. Foi o suficiente para que invadisse Jerusalém, matasse seus habitantes, despojasse o Templo de todos os seus bens de valor e ateasse fogo a ele. O Reino de Judá deixou assim de existir.
No território de Judá permaneceram apenas os mais pobres. Todo o restante do povo que sobreviveu ao ataque de Nabucodonosor II foi levado às cidades do reino da Babilônia.
O período de cativeiro na Babilônia fez crescer entre o povo de Judá um sentimento de identidade racial e religiosa indissolúvel.
O relato bíblico deste período entre a conquista de Jerusalém e a conquista da Babilônia por Ciro II da Pérsia é onde primeiramente se utiliza de forma consistente o termo "judeu" para identificar o povo de Judá, ou aqueles da mesma raça e seguidores da mesma religião daquele povo.
A nação judaica sobreviveu para retornar à Palestina e repovoar a província persa de Judá (Yehud), mais tarde denominada Judéia pelos romanos.
A história de Judá após Exílio na Babilônia passou a ser a mesma do próprio povo Judeu, até os dias de hoje.
Fontes: - Reis de Judá:
1- Reoboão (937 aC) 1Rs 11.43
2- Abias (920 aC) 1Rs 14.31
3- Asa (917 aC) 1Rs 15.8
4- Josafá (878 aC) 1Rs 15.24
5- Jeorão (851 aC) 2Cr 21.1
6- Acazias (843 aC) 2Rs 8.25
7- Atalias (rainha) (842 aC) 2Rs 8.26
8- Joás (836 aC) 2Rs 11.2
9- Amazias (796 aC) 2Rs 14.1
10- Uzias ou Azarias (777 aC) 2Rs 14.21
11- Jotão (750 aC) 2Rs 15.5
12- Acaz (734 aC) 2Rs 15.38
13- Ezequias (727 aC) 2Rs 16.20
14- Manasses (697 aC) 2Rs 21.1
15- Amon (642 aC) 2Rs 21.19
16- Josias (640 aC) 1Rs 13.2
17- Joacaz ou Salum (608 aC) 2Rs 23.30
18- Joaquim (608 aC) 2Rs 23.34
19- Jeoaquim ou Jeconias (598 aC) 2Rs 24.6
20- Zedequias ou Matanias ( 598 aC) 2 Rs 24.17
Rei da Assíria
- Pul
- Tiglate-Pileser
- Salmanasar
- Senaquieribe
- Esaradom

Rei da Babilônia- Balada
- Nabucodonosor
- Evil-Merodaque

● Rei de Cuse/Etiópia- Tiraca
● Rei do Egito
- Sô
- Neco (faraó)

● Rei dos Moabitas- Mesa
● Rei da Pérsia- Ciro
- Dario
- Artaxerxes

● Rei da Síria- Benadade
- Hazael
- Benadade (filho de Hazael)
- Resim

Fontes: I e II Reis; I e II Crônicas.