- Mica – filho de Incá que foi preso pelo filho de Acabe. Um Efraimita, cuja vida é descrita em Jz 17 e 18. o seu único pensamento é possuir o favor de Deus (Jz 17.13), mas ele é tão ignorante do que prescreve a Lei que a sua casa está cheia de ídolos, escolhendo para os serviços religiosos um sacerdote não autorizado, primeiramente uma pessoa de sua família, e depois um levita, que não era da linha sacerdotal. A narrativa claramente mostra a que grau de desmoralização alguns dos levitas tinham chegado. Aquele levita que, depois de servir a casa idolátrica de Mica, veio a ser o primeiro sacerdote de outro sistema religioso, em que o Senhor não tinha parte, era neto de Moisés, porque o nome de ‘Manassés’ (Jz 18.30) é uma alteração, em vez de ‘Moisés’, feita com o propósito de defender aquele venerável nome do descrédito que tal descendente havia de lançar sobre ele. - Chefe de uma família de Rúben (1 Cr 5.5). - Filho de Meribe-Baal, ou Mefibosete, que era filho de Jônatas (2 Sm 9.12 - 1 Cr 8.34,35 - 9.40,41). - Levita da família de Asafe cujos descendentes habitavam em Jerusalém (1 Cr 9.15 - Ne 11.17,22). Ele é chamado Micaías em Ne 12.35. - o filho mais velho de Uziel, irmão de Anrão (1 Cr 23.20 - 24.24, 25). - Homem de alta posição social, cujo filho Abdom foi mandado pelo rei Josias investigar acerca do caminho do Senhor, quando foi achado o livro da Lei (2 Cr 34.20). Em 2 Rs 22.12 é chamado Micaías. -Levita, ou família de levitas, que assinou o pacto com Neemias (Ne 10.11);
- Elias – prevê a morte de Acazias; divide o rio Jordão e passa a seco; subiu numa carruagem de fogo aos céus e sumiu o SENHoR é Deus. 1. Elias era tesbita, natural de Gileade, país ao oriente do Jordão, e foi ‘o maior e o mais romântico caráter que houve em israel’. É dramático o seu aparecimento público. No reinado de Acabe, rei de israel, que recebia a forte influência de Jezabel, sua mulher, a nação caiu na idolatria, esquecendo o pacto do SENHoR. Veio, então, de repente a Acabe, por meio de Elias, esta terrível mensagem : ‘Tão certo como vive o Senhor, Deus de israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá, nestes anos segundo a minha palavra’ (1 Rs 17.1). Elias era dotado de um temperamento impetuoso e ardente - tendo nascido nas serras de Gileade, amava as terras montanhosas. Pela narrativa dos fatos podemos depreender, na realidade, certos aspectos e traços pessoais. os seus cabelos eram compridos e abundantes (2 Rs 1.8). Era também forte, pois, não sendo assim, não teria podido correr até grande distância diante do carro de Acabe, nem teria suportado um jejum de quarenta dias. o seu vestuário constava de peles, presas com um cinto de couro, e de uma capa de pele de carneiro, que se tornou proverbial (1 Rs 19.13). A seca que houve no país pela maldade do rei e do povo durou três anos e seis meses (Lc 4.25 - Tg 5.17). A fome que se manifestou foi rigorosa, e a Fenícia foi, também um dos territórios atingidos pelo terrível flagelo. Tendo Elias entregado a sua mensagem, escondeu-se de Acabe num profundo vale ao oriente do Jordão, onde corria o ribeiro de Querite. ‘os corvos lhe traziam pela manhã pão e carne, como também pão e carne ao entardecer - e bebia da torrente’ (1 Rs 17.6). Passado algum tempo, secou o riacho de Querite e Elias foi mandado procurar outro lugar, e ele se levantou e foi para Sarepta, povoação próxima de Sidom, o próprio país de Jezabel (1 Rs 17.8,9). Ali se encontrou com uma mulher viúva, que andava apanhando lenha para cozinhar a última refeição, que ela e seu filho tinham para comer, pensando que dentro de pouco tempo morreriam de fome. E quando Elias pediu para si um pouco desta pequena porção de alimento, ela fez como o profeta lhe recomendou. A sua fé foi recompensada, porque, ainda que a fome teve a duração de três anos, nunca lhe faltou a farinha, e nunca se acabou o azeite (1 Rs 17.10 a 16 - Lc 4.26). Durante a sua residência em Sarepta, Elias teve a oportunidade de mostrar o poder do Senhor, visto que o filho da viúva tinha adoecido e morrido. A consternada mãe acusou o profeta de ter trazido à sua casa tal infelicidade - mas, havendo-lhe ele entregado vivo o filho, foi obrigada a confessar: ‘Nisto conheço agora que tu és homem de Deus’ (1 Rs 17.17 a 24). No terceiro ano da calamidade, as terras estavam tão secas, e a fome era tão dura que o próprio Acabe, e obadias, chefe da sua casa, tiveram de procurar por toda parte forragem para não morrerem os seus cavalos e mulas. Fizeram-se então, em Samaria, os preparativos para uma expedição. E nesta ocasião mandou o Senhor a Elias que fosse ter com Acabe, fazendo, ao mesmo tempo, a promessa de que mandaria chuva, e desta maneira acabou a seca em israel. No caminho, Elias encontrou obadias, e tranqüilizou-o quanto aos seus receios a respeito do rei, dizendo-lhe, ao mesmo tempo, que procurasse Acabe (1 Rs 18.7 a 16). o encontro do rei com o profeta, o desafio do servo do Senhor, no monte Carmelo, dirigido aos profetas de Baal, o resultado daquela cena, a vinda da chuva, tudo isto é descrito com uma tal viveza que é difícil ser excedida (1 Rs 18.17 a 46). Pela desumana mortandade dos profetas de Baal (*veja Dt 13.5 e 18. 20), excitou Elias a cólera de Jezabel, declarando esta terrível mulher que o mesmo que havia sido feito aos sacerdotes de Baal o seria e ele. Elias podia afrontar um rei colérico, mas a ameaça de uma mulher enraivecida o levou a procurar de novo o deserto, onde, em desespero, desejou que a morte o levasse. Mas Deus, na Sua infinita bondade, o guardou, alimentou, e guiou pelo deserto, numa jornada de quarenta dias, até que chegou a Horebe, ‘o monte de Deus’. Ali, pelas manifestações das terríveis forças da Natureza, como o tufão, o terremoto, e o fogo, ouvindo-se depois ‘um cicio tranqüilo e suave’, sentiu Elias na sua alma que estava na presença de Deus. A investigadora pergunta ‘que fazes aqui, Elias?’ teve como resposta um protesto de lealdade ao Senhor e, ao mesmo tempo, o reconhecimento da sua derrota, da sua solidão, e o receio de lhe tirarem a vida. o profeta recebe, então, a ordem de voltar à sua abandonada tarefa, no conhecimento íntimo de que a causa de Deus permanecia segura. Repreendido, e, contudo, cheio de coragem, volta Elias à sua missão - ao encontrar no caminho Eliseu, que lhe havia de suceder, lançou sobre ele a sua capa, e o levou a deixar a lavoura (1 Rs 19). Dois anos mais tarde, foi Elias mandado à presença de Acabe para avisá-lo, e ao mesmo tempo reprovar o seu procedimento no caso da vinha de Nabote. Da perturbada alma de Acabe, quando viu aproximar-se Elias, saiu este grito: ‘Já me achaste, inimigo meu?’ (1 Rs 21.20). o seu arrependimento adia o julgamento dos seus pecados, mas não o anula (*veja Acabe e Nabote ). Depois destes acontecimentos aparece Elias como mensageiro de Deus, para repreender Acazias, que, tendo subido ao trono após a morte do seu pai Acabe, havia procurado o auxílio dos deuses estranhos. o plano de Acazias para lançar mão da pessoa do profeta é frustrado por haver descido, nessa ocasião, fogo do céu (2 Rs 1 - *veja também Lc 9.54 a 56). Na ocasião em que fazia uma visita às escolas dos profetas em Betel e Jericó, Elias soube que estava para ter fim a sua carreira neste mundo (2 Rs 2). Quando Elias e Eliseu partiam de Jericó, e se dirigiam para um lugar além do Jordão, foram acompanhados por cinqüenta estudantes, que assim puderam observar a miraculosa separação das águas do rio por meio do manto de Elias. Tendo Eliseu pedido uma dobrada porção do espírito de Elias, isto é, que pudesse ser herdeiro do seu ministério e da sua influência (uma alusão ao duplo quinhão, que o primogênito recebia pela morte do pai), foi-lhe respondido que, embora a petição fosse extraordinária, seria atendida;
- Eliseu – sucessor de Elias e filho de Safate, amaldiçoou 42 pequenos zombadores; salvou o rei de Israel, rei de Judá e o rei dos Edom das mãos dos moabitas; aumenta o azeite da viúva; revive o filho da sunamita; tirou a morte da panela; curou a lepra de Ciro Naamã, o chefe do exército da Síria; joga a lepra de Naamã em Geazi (seu moço ou seu secretário) que teve ganância; fez o ferro do martelo flutuar; adivinhou os conselhos do rei da Síria; prediz fartura; disse que Jeoás feriria os sírios só 03 vezes. Deus é Salvação. Eliseu, filho de Safate, foi discípulo e sucessor de Elias. o profeta Elias, a quem Deus tinha mandado que ungisse Eliseu como profeta, foi para este fim a Abel-Meolá, onde encontrou Eliseu, ocupado em lavrar a terra com doze juntas de bois, e lançando o seu manto sobre ele, abruptamente passou adiante (1 Rs 19. 19). Correu Eliseu após ele, e pediu-lhe fosse permitido despedir-se da sua família - recebendo uma resposta enigmática, matou logo uma junta de bois, cozeu a carne com a madeira do arado, e fez uma festa de despedida a que assistiram os seus vizinhos. Depois disto, foi coadjuvar Elias, a quem serviu até ser este trasladado da terra - nessa ocasião apanhou Eliseu o manto caído, sendo-lhe dada, em conformidade ao seu pedido, dobrada porção do espírito de Elias, sinal de que havia de ser o seu herdeiro e sucessor (2 Rs 2). Após o desaparecimento de Elias, mostrou Eliseu ter sido favorecido com os dons de profeta, separando as águas do rio Jordão por meio do manto do ser mestre (2 Rs 2.14). os ‘discípulos dos profetas’ publicamente o reconheceram como sucessor de Elias. Logo depois deste fato, deu-se o segundo e o terceiro dos seus milagres, que foram a dulcificação das águas de Jericó (2 Rs 2.19 a 22), e o aparecimento de ursos, que despedaçaram rapazes escarnecedores (2 Rs 2.23,24). Quando o rei de Moabe, que havia pagado tributo desde o tempo de Davi, se revoltou contra o rei de israel, marchou este e os seus aliados, os reis de Judá e de Edom, para o deserto, na esperança de surpreender o rei de Moabe - mas a falta de água os fez sofrer muito. A pedido de Josafá, profetizou Eliseu um notável livramento (2 Rs 3.1 a 25), que foi maravilhosamente realizado. Não está muito claramente indicada a cronologia da vida de Eliseu - mas como ele morreu no reinado de Jeoás (2 Rs 13.14), deve o seu ministério ter-se exercido durante os reinados de Jeorão, Jeú, Jeoacaz, e Jeoás, pelo espaço de quase cinqüenta e sete anos. A mais profunda lição deste longo ministério não foi tanto a pregação do poder do Senhor, como fazer ver o cuidado, a providência e o auxílio do Senhor, que sempre se tornam visíveis para com os Seus servos e o Seu povo. Vê-se isto no caso da viúva, cujo marido tinha vivido no temor do Senhor (2 Rs 4.1 a 7). Em virtude de ter ficado pobre esta viúva, o credor tomou conta dos seus dois filhos, para serem seus servos. E, fazendo isto, estava dentro de lei (Lv 25.39), mas semelhante ação não se podia justificar pela sua dureza. Então Eliseu, o profeta do Deus de infinita misericórdia, não pôde resistir ao apelo que lhe foi feito, prestando auxilio à pobre mulher. Aconteceu também que, vindo Eliseu várias vezes do monte Carmelo, costumava ficar em Suném, hospedando-se em casa de uma piedosa família israelita (*veja Suném). A mulher sunamita não tinha filhos, o que era considerado como grande desgraça entre as mulheres judias - mas um dia o profeta assegurou-lhe que Deus a livraria dessa esterilidade (2 Rs 4.8 a 17). Na verdade, essa mulher teve um filho, que, passados alguns anos, morreu, devido a um ataque de insolação. Deitando ela o corpo do seu filho na cama do profeta, partiu logo, montada numa jumenta, em procura de Eliseu, que orou ao Senhor, e pôde fazer voltar à vida o rapazinho (2 Rs 4.26 a 3 7). (*veja Sunamita.) Algum tempo depois do acontecimento narrado, numa ocasião de grande fome, estava Eliseu em Gilgal, ensinando os discípulos dos profetas e animando-os com a sua presença durante o tempo em que aquele flagelo angustiava o povo. Tendo sido lançada na panela uma planta venenosa, o profeta tornou a refeição inofensiva, misturando-lhe farinha (2 Rs 4.38 a 41). (*veja Gilgal.) Pertence a este mesmo período o milagre dos vinte pães e algumas espigas de trigo. o outro milagre que Eliseu operou é descrito no cap. 5 do segundo livro dos Reis, de modo notável. As tropas da Síria, numa das suas incursões, tinham levado consigo uma menina que foi servir em casa de Naamã, homem de grande autoridade, porém leproso. (*veja Lepra.) Veio Naamã ao reino de israel e apresentou-se, por indicações da menina judia, em casa do profeta Eliseu. E Naamã foi curado. o fato do machado, que, tendo caído na água, é recuperado, mostra a poderosa influência de Eliseu. Tinham ido os discípulos dos profetas receber de Eliseu a necessária instrução - mas, como o seu número já era demasiadamente grande, pediram ao profeta que lhes permitisse construir uma casa própria nas margens do rio Jordão, onde havia madeira em abundância. Nessa ocasião se deu o caso do machado, que caiu no rio (2 Rs 6.1 a l). Em outra ocasião, não sabemos quando, porque os acontecimentos descritos nestes capítulos não estão na sua ordem cronológica, pôde Eliseu avisar o rei acerca de diversas conspirações, pelas quais o rei da Síria esperava apoderar-se da pessoa do rei. Não podia o monarca sírio explicar o ter Jeorão descoberto os seus planos, em tão grande segredo preparados, até que lhe foi sugerido que o taumaturgo profeta podia ter revelado tudo. Sabendo então onde se achava Eliseu, mandou soldados a Dotã, para que o prendessem. Mas este orou para que todo o exército de Ben-Hadade fosse ferido de cegueira. Foi ouvida a sua oração, e em cegueira foram conduzidos os soldados até entrarem os muros de Samaria. Todavia, não permitiu Eliseu que o rei de israel massacrasse o exército, que daquela maneira tinha caído no laço, manifestando assim o profeta quanto era humanitária a sua alma. Mostrou também ao rei sírio a futilidade de suas tentativas, nas contendas contra o Deus de israel (2 Rs 6.19 a 23). E Ben-Hadade abandonou, com efeito, as suas incursões de salteador, mas foi preparando um exército regular, e veio cercar Samaria, numa ocasião em que Eliseu e o rei de israel ali estavam. A cidade viu-se em terríveis dificuldades por falta de alimento, e a fome era tão grande que um ato de canibalismo chegou ao conhecimento do rei. Extraordinariamente angustiado por este fato, o rei Jeorão acusou Eliseu de ser a causa de todas as suas infelicidades, e mandou matá-lo. Avisado o profeta do que estava acontecendo, e sabendo, também, das intenções do rei. Morre Eliseu;
- Jeú – jovem profeta ungido rei de Israel por Eliseu, extermina a casa de Acabe, mata todos os servos de baal. o Senhor, Ele o é. 1. Filho de Josafá e neto de Ninsi. Foi com ele que principiou a quinta dinastia dos reis de israel, a qual teve maior duração que outra qualquer casa real daquele país (2 Rs 10). As principais características de Jeú foram discrição, rapidez da ação, e crueldade. Ele era ainda jovem quando Deus mandou a Elias que o ungisse como rei de israel (1 Rs 19.16). Por qualquer razão não efetuou Elias o mandato, que passou para Eliseu, realizando este profeta a cerimônia da unção por procuração e em segredo (2 Rs 9.1,6). Nesta ocasião era Jeú capitão daquela força que cercava Ramote-Gileade, tendo ali sido deixado por Jorão, que se tinha retirado para Jezreel, a fim de ser curado de uma ferida. Havendo conhecimento de tudo isto, foi ele aclamado rei pelos oficiais, que lhe proporcionaram aquelas honras que o tempo e o lugar permitiam (2 Rs 9.2 a 15). Procurou Jeú evitar que as notícias da insurreição chegassem aos ouvidos de Jorão - e então partiu logo para Jezreel, e ali matou o rei de israel e provocou a fuga do rei de Judá e a morte de Jezabel (2 Rs 9.24 a 37). Não se deteve Jeú neste feito, mas continuou a mortandade até que a casa de Acabe foi exterminada (2 Rs 10.1 a 14). Foi durante a marcha para Samaria que Jeú encontrou Jonadabe, o recabita, conseguindo dele o seu auxilio na matança, dos adoradores de Baal, dentro do respectivo templo edificado por Acabe (1 Rs 16.32 - 2 Rs 10.23). Foi despedaçada a estátua de Baal, o templo foi arrasado, e daquele sítio fizeram um lugar para usos vis. Todavia, embora Jeú tivesse sido o instrumento nas mãos de Deus para infligir o devido castigo à casa de Acabe, é na Sagrada Escritura acusado de não abandonar inteiramente os pecados de Jeroboão, que fez pecar israel, prestando culto aos bezerros de ouro (2 Rs 10.29 a 31). Ele parece ter sido movido mais pelo espírito de ambição do que pelo temor de Deus, não sendo, na verdade, o desejo de restaurar a pureza do culto do Senhor o que o impelia nos seus atos. Durante os seguintes vinte e sete anos do seu reinado não há conhecimento de qualquer fato de Jeú que não seja o de manter o culto do bezerro, que Jeroboão tinha instituído. Foi sepultado em Samaria, sucedendo-lhe seu filho Jeoacás. (*veja Hazael, Ramote-Gileade, Jezreel. ) Jeú é mencionado no ‘obelisco Negro’ (que agora existe no Museu Britânico), sendo representado a pagar o tributo a Salmaneser ii, rei da Assíria (840 a.C.). É chamado na inscrição ‘Jeú, filho de onri’, não sendo conhecida a mudança da dinastia pelos escribas da Assíria, dado o caso que onri não seja um erro clerical, estando em vez de Ninsi, como já tem sido sugerido.- Profeta de Judá, a quem Deus mandou que fosse ter com Baasa, rei de israel, a fim de predizer-lhe o mau resultado das suas cruéis ações (1 Rs 16.1 a l), pois havia ferido a casa de Jeroboão. Ele também denunciou Josafá (2 Cr 19.2,3). (*veja Baasa.) - Descendente de Simeão (1 Cr 2.38). - Descendente de Judá (1 Cr 4.35). - Um dos heróis de Davi (1 Cr 12.3). Morre Jeú;
- Joiada – sacerdote filho de Jeúo Senhor conhece. l. Era o pai de Benaia (2 Sm 8.18), e o principal dos 3.700 sacerdotes, que se juntaram a Davi em Ziclague (1 Cr 12.27). 2. Foi o sucessor de Azarias no sumo sacerdócio, e o marido de Jeosabeate, filha de Jeorão, e irmã do rei Acazias (2 Cr 22.11). Auxiliado por sua mulher, ele livrou da morte a Joás, filho do rei Jeorão, o qual tinha apenas um ano de idade, e o ocultou no templo. Passados sete anos foi Joás proclamado rei, e morta a sanguinária Atalia (2 Rs 11,12 - 2 Cr 23,24). Durante a vida do sumo sacerdote Joiada, seguindo Joás os seus conselhos, tudo corria bem. Joiada formou o desígnio de reparar o templo, e para este fim obteve consideráveis quantias nas diversas cidades de Judá. Todavia, os levitas levantaram certas dificuldades - e foi só quando o rei chegou à idade de poder cooperar com o libertador, que ele conseguiu pôr em prática os seus planos (2 Rs 12.7,9 - 2 Cr 24.5 e seg.). Joiada conservou o seu cargo de sumo sacerdote em alta veneração. Quando apresentou Joás ao povo, e o proclamou rei, ele só permitiu que entrassem no templo os levitas para oficiarem. E também não quis que a idólatra Atalia fosse morta dentro da casa do Senhor. Ele destruiu o altar e o templo de Baal, sendo mortos os seus sacerdotes. Morreu Joiada na idade de 130 anos, e pelos seus serviços foi sepultado na cidade de Davi entre os reis de Judá. Sucedeu-lhe no alto cargo sacerdotal seu filho Zacarias (2 Cr 24.20 e seg.). Em Jr 29.26 é ele considerado como o tipo do sacerdote fiel. 3. Aparentemente filho de Benaia, e um dos principais conselheiros de Davi - mas pensam muitos que as palavras deviam ser Benaia, filho de Joiada, como está na outra passagem (1 Cr 27.34). 4. indivíduo que ajudou a reparar uma das portas de Jerusalém (Ne 3.6).
- Jonas – (fica o lugar de Hamitai)- Uma pomba. Filho de Amitai (Verdadeiro), natural de Gate-Hefer, pequena aldeia de Zebulom, na Galiléia, hoje chamada el-Meshad. Jonas é mencionado em 2 Rs 14.25 - ele havia anunciado o aumento do reino de israel, o qual recuperaria os seus antigos limites, tendo este fato a sua realização no valor e predomínio de Jeroboão ii. Viveu, provavelmente, durante o reinado desse rei, ou talvez, antes, pelo tempo de Jeoacaz. Este Jonas é geralmente identificado com o principal personagem do livro de Jonas.- (livro de) - o autor deste livro tem sido identificado com aquele Jonas, de que se faz menção em 2 Rs 14.25. Mas, por outro lado, alguns críticos modernos recusam-se a considerar a obra como uma narração de fatos, julgando-a apenas um conto religioso, preparado com fins edificantes depois do exílio. isto, porém, não se harmoniza com as referências de Jesus a Jonas. Este livro, à exceção do cap. 24, contém uma simples narrativa. Conta que Jonas, tendo sido enviado, no cumprimento de uma missão, a Nínive, procurou fugir para Társis - mas, sendo surpreendido por uma tempestade, é lançado ao mar, sendo engolido por um grande peixe, em cujo ventre permaneceu pelo espaço de três dias (cap. 1º), no fim dos quais, pela sua oração fervorosa a Deus, é maravilhosamente salvo (cap. 2). Como Deus novamente o mandasse a Nínive, ele para ali partiu, e anunciou àquela cidade a sua destruição - mas os ninivitas, acreditando nas suas palavras, jejuam, oram, e arrependem-se, por isso são misericordiosamente poupados (cap. 3). Jonas, imaginando que o haviam de considerar um falso profeta, desgosta-se daquele ato de divina misericórdia, e deseja morrer. Quando deixou a cidade, sentou-se, e uma aboboreira o abriga, mas essa planta seca em pouco tempo, pelo que Jonas se entristece. E então Deus lhe faz ver, naquele fato, quanta razão havia na Sua suprema bondade para com os ninivitas arrependidos (cap. 4). Considera-se difícil de resolver a questão do caráter histórico do livro. É certo, porém, que a existência e o ministério do profeta, juntamente com os principais fatos da sua vida, são referidos por Jesus Cristo (Mt 12.39 a 41, e 16.4 - Lc 11.29,30), que não somente reconhece de um modo explícito a missão profética de Jonas, mas também em Mt 12.40 (embora seja possível ser isto apenas um comentário do Evangelista) descreve a sua estada no ventre do monstro marinho, indicativo de outro fato análogo, que havia de dar-se com Ele próprio. E depois de aludir à pregação do profeta em Nínive, e ao arrependimento dos seus habitantes, tem esta expressão: ‘Eis aqui está quem é maior do que Jonas.’ Toda a narrativa apresenta, também, o mais comovente contraste entre a terna misericórdia de Deus e a rebelião, impaciência e egoísmo do Seu servo, bem como entre a facilidade com que se arrependeram os ninivitas pela pregação de um profeta que os visitou como estrangeiro, e a dureza que os israelitas mostraram para com os servos do Senhor, que entre eles viviam e trabalhavam. Mas, indubitavelmente, o grande propósito do livro foi ensinar aos israelitas que a compaixão de Deus não se limitava a eles próprios, mas se estendia aos homens de todas as nações.
- Isaías - muitas vezes referido como o "profeta messiânico", por causa das muitas profecias dele que se cumprem especificamente em Cristo. E ele escreveu essas profecias mais de 700 anos antes do nascimento de Jesus.Salvação do Senhor. É isaías justamente chamado ‘o mais ilustre dos profetas’. Mas ele foi tão grande estadista como era profeta, tomando parte ativa nos negócios públicos durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. A respeito de seu pai Amoz nada se sabe (1.1 - 2.1). É, também, incerta a tradição de que isaías foi condenado à morte por Manassés. Era casado, e sua mulher foi por ele apelidada de ‘a profetisa’ (is 8.3). Tiveram dois filhos, dos quais nada se sabe, a não ser os seus nomes simbólicos (is 7.3 - 8.3,4). Deve ter exercido a sua missão de profeta durante um longo período de tempo. Calculando pelo menor tempo, passaram-se quarenta anos desde o último ano de Uzias (c. 740 a.C. - is 6.1) até ao ano em que Jerusalém foi libertada dos ataques de Senaqueribe (701 a.C.), sendo então que o profeta desaparece da história. Foram contemporâneos de isaías os profetas oséias e Miquéias. Além do livro de isaías, sabemos por 2 Cr 26.22 que o Profeta escreveu uma narração dos ‘atos de Uzias’. Perdeu-se esta obra, bem como outros escritos do profeta. A vida de isaías está intimamente relacionada com as histórias de Samaria e Judá, mas principalmente com este reino, e deve ser estudada nesta relação. - (livro de) - os assuntos do livro podem ser divididos em sete seções, como se segue:
(1) Caps. 1 a 6. Discursos de caráter geral, principalmente nos tempos de prosperidade e de corrupção, nos reinados de Uzias e Jotão, publicando os pecados do povo e fazendo ver, também, que com o arrependimento viria a misericórdia do Senhor. o cap. 6 relata a chamada do Profeta, como uma justificação para as suas ameaças e promessas.
g) Caps. 7 a 12. o Livro de Emanuel. Profecias em conexão com a invasão de Judá pelas combinadas forças de israel e da Síria, referindo-se, também, às invasões dos assírios - e compreende os avisos a Acaz contra o seu desejo de procurar obter a aliança com aquele povo - e são depois anunciadas as incursões dos assírios, e a destruição dos seus exércitos, com promessas de uma salvação mais grandiosa.
(3) Caps. 13 a 23. o Livro dos Pesos. Calamidades anunciadas contra várias nações, que eram hostis ao Senhor e a Seu povo. E nesses inimigos estava incluída a própria cidade de Jerusalém e um alto oficial do palácio do rei (2.2), porque estavam infeccionados dos pecados dos pagãos.
(4) Caps. 24 a 27. o Apocalipse de isaías. Uma vista geral de todas estas operações divinas acerca do julgamento e da misericórdia, mostrando os seus fins e resultados. (5) Caps. 28 a 35. Estes capítulos compreendem certas profecias, principalmente as do tempo de Ezequias, denunciando os pecados de israel e de Judá, mas com promessas de compaixão, e de cair o peso das calamidades sobre os seus opressores.
(6) Caps. 36 a 39. Há nestes uma narrativa da invasão de Senaqueribe e da sua derrota, ilustrando esse acontecimento as precedentes profecias - e ainda outra narrativa sobre a vaidade de Ezequias, e a conseqüente ameaça de castigo, não faltando em seguida as consoladoras promessas.
(7) Caps. 40 a 66. A Grande Profecia da Restauração de israel. Uma prolongada revelação dos desígnios de Deus quanto à sua misericórdia para com o povo de israel, tendo especialmente em vista o fim do cativeiro da Babilônia. Trata-se, na maior parte, de uma profecia continua - mas pode ser dividida em três seções:
(a) os capítulos 40 a 50 contêm uma defesa da Divindade do Senhor, que há de manifestar-se grandemente como Salvador do Seu povo.
(b) os capítulos 51 a 56.8 anunciam e descrevem esta manifestação por meio do Messias, e o resultado maravilhoso da Sua obra.
(c) os capítulos 56.9 a 66 expõem mais largamente estes resultados na superioridade da igreja de Cristo sobre o antigo israel nacional, relativamente ao caráter, privilégios e destinos daquela. Citações no N.T.: São numerosas as citações que se fazem do livro de isaías no N.T., mais especialmente do cap. 53, que trata dos sofrimentos do Servo do Senhor: ele salva do pecado e da aflição. Este capitulo acha-se quase todo reproduzido no N.T., sempre aplicado a Jesus Cristo. (Mt 8.1 - At 8.32, 33 - e Hb 9.28).
- Hilquías - o Senhor é a minha porção. Era o sumo-sacerdote que encontrou, em meio a entulhos, o Livro da Lei. Josias ordenou que o livro fosse lido perante todo o povo. Mais do que isto, que a prática de culto e adoração fosse adaptada ao que dizia o Livro da Lei, e fez uma aliança com Deus com base nas Palavras da Lei. A vida religiosa do povo de Judá experimentou assim uma grande Reforma. 1o pai de Eliaquim, oficial de Ezequias (2 Rs 18.18). 2. Sumo sacerdote no reinado de Josias, rei de Judá (2 Rs 22.4). os notáveis acontecimentos que ocorreram durante a sua vida sacerdotal, tornaram-no superior a outros sacerdotes. Ele auxiliou a grande reforma de Josias, e a celebração da Páscoa em conformidade com a vontade do rei, e descobriu no templo o livro da Lei de Moisés (1 Cr 6.13 - 2 Cr 34.14 - Ne 11.11). 3. Um levita (1 Cr 6.45). 4. outro levita (1 Cr 26.11). 5 Um sacerdote contemporâneo de Esdras (Ne 8.4 - 12.7,21). 6. Pai de Jeremias (Jr 1.1). 7. Pai de Gemarias (Jr 29.13).
- Hulda (Doninha). Profetisa que foi consultada pelo rei Josias (2 Rs 22.14 - 2 Cr 34.22). Habitava em Jerusalém, na parte mais baixa da cidade.
- Ageu o Festivo. Um dos três profetas da Restauração. Pouco se sabe a respeito da sua personalidade, mas o tempo do seu aparecimento pode deduzir-se do seu livro e do de Esdras. Nasceu, provavelmente, durante o cativeiro, e pertenceu ao número dos que vieram com Zorobabel da Babilônia para Jerusalém, no ano 536 a.C. A reedificação do templo começou com grande zelo, mas, por causa da oposição dos samaritanos, foram suspensas as obras pelo espaço de quatorze anos. Subindo, então, Dario Histaspes ao trono da Babilônia, foi Ageu inspirado por Deus a exortar Zorobabel e Josué a que recomeçassem o trabalho do templo. os seus arrazoados produzir um efeito (Ag 1.14 - 2.1), prosseguindo os judeus na reedificação no ano 520, dezesseis anos depois da volta do cativeiro. Diz-se que Ageu foi sepultado em Jerusalém, perto dos sepulcros dos sacerdotes. - (livro de) - Encerra este livro quatro mensagens proféticas, todas elas apresentadas durante 4 meses pouco mais ou menos (1.1 - e 2.1, 10, 20). Na primeira são censurados os judeus por desprezarem o templo - faz-se a promessa de que o favor divino havia de acompanhar a sua construção. Vinte e quatro dias depois desta profecia, foram as obras continuadas, sendo os israelitas animados por uma misericordiosa mensagem da parte de Deus. Mas, passado um mês, arrefeceu de novo o zelo do povo, e começaram a pensar se seria possível a restauração. Com o fim de remover as dúvidas do povo e levantar as suas enfraquecidas energias, apareceu Ageu declarando que o Senhor era com eles e profetizando que a glória do novo templo havia de ser maior do que a do primeiro (Ag 2.1 a 9). Pela terceira vez dirige-se Ageu aos judeus e censura-os pela sua indiferença - ao mesmo tempo incita-os a trabalharem o mais possível (Ag 2.10 a 19). No mesmo dia foi proferida outra profecia, dirigida a Zorobabel, príncipe de Judá, representante da casa de Davi, e aquele por quem principia a genealogia do Messias depois do cativeiro, encerrando as palavras proféticas a promessa de que o povo de Deus seria preservado no meio da queda e ruína dos reinos da terra (2.20 a 23). Cp.Ag 2.6 com Hb 12.26,27. Mas as palavras de 2.9, ‘neste lugar darei a paz’, foram, sem dúvida, cumpridas com a presença de Jesus Cristo no segundo templo.
- Zacarias o Senhor se lembra de nós. lo autor do livro de Zacarias. 2. Porteiro do tabernáculo da congregação. Ele é julgado o ‘conselheiro prudente’ (1 Cr 9.21 - 26.2,14). 3. Príncipe de Judá no reinado de Josafá, que foi mandado a instruir o povo na Lei (2 Cr 17.7). 4. Filho do sumo sacerdote Joiada. *veja Zacarias l. É aquele a quem Jesus Se refere em Mt 23.35. 5. o capataz dos operários, empregados na restauração do templo (2 Cr 34.12). 6. Chefe do povo, associado com Esdras na volta de Babilônia e na leitura da Lei (Ed 8.16 - Ne 8.4). 7. Sacerdote que tocava as trombetas na dedicação dos muros da cidade, efetuada por Esdras e Neemias (Ne 12.35,41). 8. outras pessoas com o nome de Zacarias são mencionadas em diversos lugares, mas nada se sabe delas. - (livro de) - A autoria deste livro é atribuída, nas suas primeiras palavras, a Zacarias, filho de Berequias, e neto de ido. Era da tribo sacerdotal (Ne 12.4,6), e veio da Babilônia, ainda jovem, com Zorobabel e Josué. Ele principiou a sua missão de profeta dois meses depois de Ageu, mais ou menos (Ed 5.1 e 6.14 - Ag 1.1), no segundo ano de Dario Histaspes - e continuou a profetizar durante dois anos (Zc 7.1). Ao seu zelo e ao de Ageu se deve, em grande parte, a reedificação do templo (Ed 5.1 - 6.14). Ainda que o objetivo imediato de Zacarias seja animar os judeus na restauração do culto público, outros ele tem mais afastados e importantes. As suas profecias alcançam ‘o tempo dos gentios’, mas a história do povo escolhido ocupa em Zacarias o centro das suas predições. o livro pode dividir-se em três seções: 1. os caps. 1 a 6 contêm uma série de oito visões que teve o profeta no segundo ano de Dario, e eram reveladoras das dispensações da Providência com respeito aos judeus e às nações que os tinham oprimido. 2. os caps. 7 e 8 encerram profecias sobre a prosperidade futura dos judeus, no engrandecimento de Jerusalém, entremeadas de avisos e exortações. 3. os seis capítulos restantes contêm uma série de predições, revelando a futura história do povo de Deus desde esse período até ao fim do mundo. Nessas profecias acham-se intercaladas muitas outras referentes à pessoa, caráter, e obra do Messias, à promulgação do Evangelho, à chamada dos gentios, e à glória final e bem-aventurança da igreja de Deus, unindo judeus e gentios numa santa comunidade, debaixo da direção do grande Sumo-Sacerdote e Rei (9 a 14). As muitas citações feitas na segunda porção do livro, de profetas que viveram anteriormente ao cativeiro, e do tempo do cativeiro, parecem indicar claramente que o autor é de uma época posterior. Na verdade, é mais razoável supor que um só profeta os citou, do que acreditar que eles todos o citaram. Comparar 9.2 com Ez 28.3 - 9.5 com Sf 2.4 - 9.11 com is 51.14 - 9.12 com is 49.9 e 61.7 - 10.3 com Ez 34.17 - 11.4 com Ez 34.4 - 11.3 com Jr 12.5 - 13.8,9 com Ez 5.12 - 14.8 com Ez 47.1 a 12 - 14.10,11 com Jr 31.38 a 40 - 14.16 a 19 com is 66.23 e 60.12 - 14.20,21 com Ez 43.12 e 44.9. Algumas das referências ao profeta Zacarias, no N.T., acham-se em íntima conexão com a obra de Jesus Cristo - Zc 9.9, a entrada do Rei em Jerusalém (Mt 21.5 - Jo 12.14,15) - Zc 11.13, as trinta peças de prata (Mt 27.9,10) - Zc 12.10, olhando para Aquele a quem traspassaram (Jo 19.37 - Ap 1.7) - Zc 13.7, o Pastor ferido (Mt 26.31 - Mc 14.27) - Zc 14.11, não haverá mais anátema (Ap 22.3)
Fonte: http://www.bibliacomentada.com/BibliaTools/Dicionario.asp?Letra=A