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domingo, 11 de abril de 2010

Século XVIII – Resumo

França mercantilista prospera por vender muito e comprar pouco.
Couber domina a economia e o reinado é de Luiz XIV, cujo estilo dita moda.
Vem o Habbeas Corpus (liberdade ao corpo).
Descarte lanças na filosofia moderna o “Penso logo existo” .
Newton e a ciência moderna.

É o Século das Luzes e a idéia ajuda a mudar o mundo na diferença social com os pensadores exatamente no momento de uma Europa ABSOLUTISTA, onde reis acreditam terem poderes de Deus e a sociedade dividia-se em: nobreza, clero (igreja), povo (operários e artesões) e muita intolerância.

Montesquieu, político, filósofo e escritor francês revela-se um crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do clero católico defende a divisão do poder em três: Execitivo, Legislativo e o Judiciário, de formação iluminista com padres oratorianos.
A favor da Monarquia Constitucional adquiri sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, também frequenta em Paris os círculos da boêmia literária.
Preside o tribunal provincial de Bordéus; faz longas viagens pela Europa e Inglaterra.
Concebe livros importantes e influentes, como: Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748) sua mais famosa obra. Contribui para a célebre Enciclopédia com Diderot e D'Alembert.

Locke médico, filósofo inglês e ideólogo do liberalismo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Nega o poder divino ao rei e defende a monarquia parlamentar, o rei continuaria a existir, porém com poderes limitados, sujeito ao Parlamento formado pelos homens de posse, engendradores do progresso social e econômico, agentes de transformação da sociedade, ou seja, a alta burguesia e a nobreza aburguesada.
Para ele, homens capazes de governar são os membros do clero, a alta burguesia fundiária, manufatureira ou comerciante e constituiriam, mutuamente, o contrato social formando o governo civil, sustentáculo do pleno desenvolvimento do capital.
Rejeita doutrina das ideias inatas e afirma que todas as ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos.
Escreve o Ensaio acerca do Entendimento Humano e desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos.
Dedica à filosofia política, no 1º tratado sobre o governo civil, critica a tradição que afirma o direito divino dos reis, declara que a vida política é uma invenção humana, independente das questões divinas e no 2º tratado expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada.

Voltaire escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês, conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio. Defensor aberto da reforma social, apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico frequentemente usa suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas (junto com John Locke e Thomas Hobbes) cujas obras e idéias influenciaram pensadores importantes da Revolução Francesa e Americana.

Rousseau filósofo genebrino, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata.
Figura marcante do Iluminismo francês precursor do romantismo e quer a democracia, expõe suas idéias em Do Contrato Social, em um Estado social legítimo, próximo da vontade geral e distante da corrupção.
A soberania do poder, para ele, deve estar nas mãos do povo, através do corpo político dos cidadãos, pois a população tem que tomar cuidado ao transformar seus direitos naturais em direitos civis, afinal "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe".
Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem inspira movimentos que visam busca pela liberdade e incluem-se aí as Revoluções Liberais, o Marxismo, o Anarquismo etc.
Sua influência se faz sentir em nomes da literatura como Tolstói e Thoreau, movimentos de Ecologia Profunda, já que adepto da proximidade com a natureza e afirma que: os problemas do homem decorrem dos males que a sociedade cria e não existem no estado selvagem.
Um dos grandes pensadores nos quais a Revolução Francesa se baseou, apesar de esta se apropriar erroneamente de muitas de suas ideias.
Sua filosofia política insere-se na perspectiva dita contratualista de filósofos britânicos dos séculos XVII e XVIII e seu famoso Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens é facilmente entendido como um diálogo da obra de Thomas Hobbes.

Enfim, o ABSOLUTISMO está com seus dias contados e pensadores lutam para que a Teoria seja guiada pela razão.

SURGEM:
Adam Smitch
pai da ECONOMIA moderna que enfatiza o trabalho do homem considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações" sua obra mais conhecida que ainda é referência para economistas, onde demonstra que a riqueza das nações: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado a "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir. Promovem o crescimento econômico e a inovação tecnológica. Liberalismo “fonte de riqueza depende do trabalho”.

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

Na Música – as Clássicas de 1750 e 1810, Haydn, Mozart, Beethoven e outros. As barrocas = Bach ou Vivaldi e as Românticas = Chopin, Verdi ou Wagner. Generalizar, música Erudita tem seu auge.

Na arte - O romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu. O termo romântico refere-se, assim, ao movimento estético ou, em um sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece de sentido objetivo.
O romantismo seria dividido em 3 gerações:
1ºgeração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro. Também destacam-se o nacionalismo, presente da colectânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.
2ºgeração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida.
3ºgeração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível.
Individualismo - Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos.
Subjetivismo - O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam. Liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra. O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar seus sentimentos.
Idealização - Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita. Característica marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.
Sentimentalismo Exacerbado - Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão, poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida. O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado. Emoção acima de tudo.
Egocentrismo - Como o nome já diz, é o ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os na obra. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.
Natureza interagindo com o eu lírico - A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. Diferentemente do Arcadismo, por exemplo, que a natureza é mera paisagem. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico e funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta.
Grotesco e sublime - Há a fusão do belo e do feio, diferentemente do arcadismo que visa a idealização do personagem principal, tornando-o a imagem da perfeição. Como exemplo, temos o conto de A Bela e a Fera, no qual uma jovem idealizada, se apaixona por uma criatura horrenda.
Medievalismo - Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.
Indianismo - É o medievalismo no Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.
Byronismo - Inspirado na vida e na obra de Lord Byron, poeta inglês. Estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo e sexo representado na vida do autor romântico. O byronismo é caracterizado pelo narcisismo, pelo egocentrismo, pelo pessimismo, pela angústia.

Na ciência a Sociologia primeira ciência social a se institucionalizar antes, portanto, da Ciência Política e da Antropologia consegue reverência na produção de verdades sociais. Aparecem Academias Científicas, das próprias universidades. É o processo de institucionalização da ciência moderna, o alvorecer da burguesia, como classe social fomentadora do desenvolvimento científico, o reflexo no crescimento econômico, de maneira especial na França e na Inglaterra, especificamente ao longo do século. A produtividade se torna questão primordial, onde aparecem investimentos para as tecnologias de produção, de indústria ainda nascendo.

Déspota: o senhor absoluto esclarecido tinha consciência do verdadeiro pensamento, mas “Tudo pelo povo, depois ele é o povo e logo, dispensa o povo”. Frederico I consolida sua autoridade dentro da Alemanha, opõe-se ao poderio crescente dos príncipes de seu império. Em 1180, clero e nobreza o apoiam na destituição de seu mais poderoso vassalo, Henrique Welf, castigado por negar-se a ajudar na campanha italiana de 1176.

Portugal, Espanha, Inglaterra, vão ao progresso devido as reformas, a França fica de fora, então perde a liderança para a Inglaterra que se torna o Top da Superpotência

Século XVIII profundas mudanças no pensamento, nas descobertas científicas e tecnológicas, na Revolução Industrial, filósofos e economistas que difundem idéias propagadoras da luz e do conhecimento, por isso, os ILUMINISTAS.