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sábado, 24 de abril de 2010

Jesus e as mulheres

A atitude para com as mulheres que Jesus desprezava e que permanece.

Ninguém, impactou tanto a história de maneira tão intensa quanto Jesus. Talvez tivesse 33 e ½ anos de idade e ministério de 3 e ½ anos(?). Ele bem que tentou mudar a dramática história feminina, mas ainda hoje continua ignorada no mundo como outras tantas, completamente destorcidas.

Seus ensinamentos tocam a vida religiosa, educacional, profissional, a ética, a saúde, o social, o econômico e as muitas artes e ciências do viver humano, contudo a imperalidade machista esbarra sempre em nossa conquista, lugar de direito que Ele nos deu.

Aspecto na missão de Jesus digno de entendimento é Sua atitude com as mulheres daquela época. Romanos, gregos, judeus, gentios, davam às mulheres o pior dos respeitos, como se elas fossem ferramentas para desempenhar qualquer função dentro de sua casa.

Mesmo assim em muitos casos individuais de liderança e valentia elas se destacavam em vários setores, mas nada era divulgado por ficarem sob domínio do homem que as consideravam propriedades.

Foi nessa sociedade que Jesus abriu todas as perspectivas de igualdade e dignidade feminina, se opondo às tradições direcionando homens e mulheres de volta ao plano original de Deus, a qual contrastava com as atitudes em relação à mulher na sociedade judaica.

A mulher na sociedade judaica

Homens eram proibidos de falarem com mulheres em público, principalmente um Rabi, mesmo se ela precisasse de um conselho espiritual. Mulheres não tinham direito à salvação a única esperança era se unir a um homem judeu. Viúvas de judeu piedoso tinham privilégios; prostitutas eram excluídas.

Em funeral só mulheres preparavam o morto, porque era pecado tocar em coisas mortas e elas eram consideradas insignificantes sem salvação, logo tal serviço era radicalmente feminino. No enterro andavam à frente do caixão, por serem responsáveis pelo pecado, por isso encabeçavam o cortejo levando a culpa pelo acontecido. Os homens caminhavam atrás do corpo sinal de isenção da responsabilidade do ocorrido.

No período menstrual eram isoladas do convívio social e familiar não era permitido chegar perto dos homens para não contaminá-los. O único valor era o de gerar filhos (homens) para perpetuar o pai. Esterilidade era um estigma terrível.

Só homem iniciar um processo de divórcio. A palavra da mulher, para ter valor num tribunal, precisava ser confirmada pelo menos por três homens. Qual homem se atreveria ir contra outro homem?

Nesse período há registros nas sinagogas somente de homens e meninos que podiam entrar para estudar, mulheres e meninas ficavam numa divisória separada onde era permitido à elas sentarem só para adorar. Como eram expressamente proibidas de aproximarem do Lugar Sagrado no templo, elas ficavam em recintos reservados 15 degraus abaixo, que indicava posição subordinada.

Revolução silenciosa

Jesus não começou uma revolução aberta contra o sistema. Todavia, Sua vida fez um manifesto. Não se encontra em Suas ações, sermões ou parábolas de depreciação às mulheres. Pelo contrário, Ele as integrou na sociedade e ensinou aos tolos o devido valor feminino, além de tentar mudar a mentalidade desses fariseus.

O que facilmente encontramos em quaisquer uns de seus contemporâneos.

Jesus e as mulheres:

Deu boas-vindas às mulheres em Seu discipulado (Luc 8:1-3). Atitude que contrariava especulações rabínicas.

Elas se tornaram cuidadosas administradoras de seus recursos e apoiaram a missão de Cristo em momentos críticos (Luc 8:13). Passaram de mulheres desobrigadas de aprender o Torah e proibidas de associar-se com um rabino, a viajantes com o próprio rabi. E elas fizeram isso!

Importante exemplo de Jesus com Maria e Marta, ali Ele aceitou a hospitalidade, o descanso, o companheirismo delas e ainda as ensinavam à educarem os outros (Luc 10:38/42).

Rabi judeu nem as olhava, mas Jesus falava com elas em público e sobre grandes verdades de morte e ressurreição ( João 11). Mulheres e homens para Jesus eram igualmente importantes principalmente quando se tratava de ensinar as boas-novas de Seu reino, bem na época que se dizia: “é melhor queimar as palavras do Torah que confiá-las ao cuidado de uma mulher

Quando Jesus falou que Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada (Lucas 10:42). Mostrou que a educação não era monopólio dos homens.

A mais longa conversa registrada nos Evangelhos, Jesus revelou à mulher no poço samaritano (João 4:4/42) algumas das mais profundas doutrinas do reino: a natureza do pecado, o significado da verdadeira adoração, a disponibilidade de perdão àqueles que se arrependem, a igualdade de todos os seres humanos independentemente de serem judeus ou samaritanos. Conversa onde Jesus rompe dois preconceitos: o de gênero e de raça.

Jesus mostra que perante Deus a família de Abraão inclui filhos e filhas, ao curar a mulher incapacitada por 18 anos. Colocou Suas mãos sobre ela e afetuosamente a definiu como “filha de Abraão” (Lucas 13:10/17). Ele admite que mulheres tanto quanto homens, seguramente herdam os direitos prometidos a Abraão, Deus não faz distinção de pessoas. Jesus convidou homens e mulheres a se voltarem para Deus e a aceitar a salvação, em Sua definição de pecado.

Quando líderes religiosos trouxeram à Ele uma mulher pega supostamente em adultério, Cristo a defendeu. Na lei levítica estipulava que ambos (homem e mulher), deviam ser submetidos a julgamento em tais casos (Levítico 20:10), mas os críticos trouxeram apenas a mulher.

A lei pedia pelo menos duas testemunhas (Deuteronômio 19:15), mas os FARISEUS não levaram nenhuma. Cristo não somente deu à mulher acusada o benefício da lei, mas também Seu perdão, baseado no arrependimento. “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8:7), em outras palavras: comparando seus erros aos dela quem errou mais?

Estava Jesus na festa de Simão em Betânia, quando uma mulher de má reputação lançou-se aos Seus pés e o ungiu. Todos incluindo Seus discípulos, condenaram o incidente. Como era possível uma mulher pecadora tocar os pés do Messias, ungi-Lo e secar Seus pés com seus cabelos?

Ofensa absoluta às tradições Ele permitir a atitude dela. Jesus disse que ao ungi-Lo, ela fez uma bonita ação, mostrando às gerações futuras que, como ela, todos os pecadores podem ter a certeza da salvação ao ir até o Salvador e colocar sua vida a Seus pés, em rendição (Marcos 14:1/9; Lucas 7:36/50).

Aos ouvidos legalistas as parábolas de Jesus em usar mulheres para simbolizar os atos de resgate de Deus pode ser heresia. Em Lucas 15, Jesus contou dentre três parábolas para ilustrar a profunda e eterna procura de Deus pela humanidade perdida. A parábola da moeda perdida que revela a persistente missão de uma mulher que não sossegou até encontrar a moeda (Lucas 15:8/10).

Todavia, Jesus rejeitou a tradição e escolheu mulheres como as primeiras testemunhas de Sua ressurreição (Mateus 28:8/10), as primeiras receptoras da mais importante mensagem do cristianismo e as primeiras a proclamá-la. Jesus dignificou as mulheres como primeiras testemunhas do maior evento da história humana.

As tradições tinham as mulheres mentirosas por natureza. Conceito que advinha da reação de Sara ao dizer que teria uma criança (Gênesis 18:9-15). No modo de pensar deles, a negação e o riso de Sara caracterizavam mentira diante de Deus que sempre diz a verdade. Assim, por causa dela, todas as mulheres descendentes eram mentirosas e nenhuma mulher era aceita como testemunha.

Jesus reprovou os discípulos por não crerem no testemunho daquelas mulheres (Marcos 16:14) e desta maneira incentivou-os a rejeitarem os preconceitos do passado e caminharem à luz de Seu reino composto por homens e mulheres.

No relato bíblico referente as atitudes de Cristo, mulheres nunca eram discriminadas, para Ele nada justificava a visão cultural e religiosa da Sua época que via a mulher um ser inferior. Pelo contrário, Suas mensagens significariam ruptura com a preconceituosidade e dominante visão mundial, por saber que as mulheres não se identificavam com o sistema patriarcal.

Abertamente Jesus proferiu um golpe mortal na tradição que negava dignidade às mulheres através de Seu exemplo e ensino. Revolucionário introduziu para a sociedade da época: mulheres; crianças e perdão.
Fonte: http://dialogue.adventist.org/articles/19_2_nunez_p.htm


As Marias:
- a Virgem, mãe de Jesus;
- Madalena ( a qual foram expulsos 7 demônios, mas não é a mesma que seria apedrejada);
- de Cleofás;(Sua tia)
- da cidade de betânia (irmã de Marta e esposa de Lázaro);
- a prostituta que seria apedrejada ( que erroneamente a chamamos de Madalena) ...
- mãe de Marcos (poderia ser a dona do estabelecimento onde deu-se o encontro entre Jesus e seus 12 apóstolos para a Última Ceia)

FARISEUS = Certos membros hipócritas que faziam parte de uma sociedade igualmente hipócritas, onde descriminavam MULHERES, DOGMAS de fé do outro, outras CULTURAS (inclusive a própria) e outras RAÇAS, etc. Hoje FARISEUS insistem em sobreviver ignorando a LEITURA DO MUNDO. Pobres e desprezíveis FARISEUS hipócritas de plantão.

Mi - Cps, 29/04/10