Hoje percebe-se um avanço de coisas insignificantes e uma indiferença aos sentimentos. É a falta de adesão. O que acontecer está bom. Não se percebe a busca do sentido e sim a sensação do “tanto faz”. Sonhos, cadê os sonhos? A utopia era um instrumento que levava ao futuro, era um estado de espírito sedutor que ultrapassava o “nada”. Construía-se o novo mesmo que não levasse a lugar nenhum, mas criava-se o advento. Surgia a potência da criação. Fomentava a capacidade de agir, induzia a imaginação. Idealizar a concretização da utopia talvez possa tirar deste marasmo e sair deste marasmo é voar para a realidade. Cuidar do hoje e projetar para o futuro, pois a porta do cativeiro está aberta. “Coisas de Platão”.
Mi - Cps, 15/04/10
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Filosofia